sexta-feira, 10 de julho de 2015
domingo, 5 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
LOJAS CIDADE DE BELÉM DE MESTRES MAÇONS DA MARCA E NAUTAS DA ARCA REAL
A Grande Loja de Mestres
Maçons da Marca do Brasil assentou sua pedra angular no estado do Pará.
Neste ultimo dia 20 de
setembro de 2014, na cidade de Belém, foi constituída e consagrada a Loja
Cidade de Belém de Mestres Maçons da Marca 24 e a Loja Cidade de Belém de
Nautas da Arca Real 24. Num dia de profícuo trabalho os Grandes Oficiais
capitaneados pelo Soberano Grão Mestre Irmão Fernando Cavalcante Gomes fizeram
sessões de avançamento ao Grau da Marca, elevação ao Grau da Nautas da Arca
Real, consagram as Lojas e instalaram o Venerável Mestre e o Venerável Comandante.
As cerimônias do Grau da Marca
foram presididas pelo Soberano Grão Mestre Irmão Fernando Gomes e seus Grandes
oficiais, enquanto que as da Nautas da Arca Real pelo presidente da Antiga
Ordem da Fraternidade da Arca Real Irmão Roberto Expedito Casemiro.
Num trabalho do Irmão Carlos
Flores, que depois de participar de todas as Ordens de Aperfeiçoamento
presentes no Brasil viu seu sonho ser realizado ao levar aos Irmãos do Pará, em
especial aqueles ligados ao Rito de York, os ensinamentos desses bonitos Graus.
Depois de muitas viagens e contatos as Lojas foram consagradas neste ultimo
final de semana para júbilo dos Irmãos do Pará.
As cerimônias contaram com a
participação do Soberano Grão Mestre Irmão Fernando Cavalcante Gomes, do
Eminente Grão Mestre Adjunto Irmão Gerald Koppe Junior, do Eminente Grão Mestre
Assistente Irmão Luiz Adive Palmeira, do Muito Respeitável Presidente da Antiga
Fraternidade da Arca Real Irmão Roberto Expedito Casemiro e dos Respeitáveis
Grande Oficias Douglas Cetertik, Grande Fiel de Registros, Stefano Mordendi, Grande
Primeiro Vigilante e Joselito Romualdo Arcorde, Grande Chanceler de Relações
Exteriores, que desse modo estabeleceram mais um marco na maçonaria da Marca no
Brasil.
Os trabalhos foram realizados
no Templo da Loja Aurora 242 do GOB-PA e correram num clima entusiasmo pelos
novos conhecimentos e congraçamento pelas características dos Graus que são a
Amizade e a Fraternidade, assim os Maçons paraenses já podem usufruir dos
ensinamentos dos Graus da Marca e da Nautas da Arca Real.
Ao final o Irmão Carlos Flores
falou de sua caminhada para atingir esse momento e agradeceu o Soberano Grão
Mestre e sua comitiva por permitir que os Irmãos do Pará tenham mais uma Ordem
de Aperfeiçoamento e quem ficar de fora perderá o bonde da história.
O Irmão Fernando Cavalcante
Gomes falou em nome da Grande Loja agradecendo os Irmãos do Pará pela calorosa
acolhida da sua equipe, enalteceu o trabalho do Irmão Carlos Flores e conclamou
a todos para que trabalhem em prol da maçonaria da Marca lembrando que um dos
seus objetivos é levar aos Irmãos do Grande Oriente do Brasil uma das mais
tradicionais ordens da maçonaria inglesa. Falou da ligação da Grande Loja de
Mestres Maçons da Marca do Brasil com outras Ordens de aperfeiçoamento maçônico
presentes no Brasil e do trabalho do Irmão Wagner Veneziani Costa e que o
momento requer serenidade e trabalho. Disse ainda que o espírito da amizade,
presente no Grau da Marca, e da fraternidade, foco do Grau da Nauta, sejam os
guias para esse novo universo aberto aos Maçons do Pará.
Ao final dos trabalhos os
Irmãos fizeram um tour pela bela Belém do Pará e apreciaram as iguarias da
região amazônica.
Continuemos marcando bem!
domingo, 7 de setembro de 2014
O Rito Escocês Retificado e os Cavaleiros Beneficentes da Santa Cidade
O Rito Escocês Retificado
(CAVALEIRO BENFEITOR DA CIDADE SANTA)
História e Origem
Os Cavaleiros Beneficentes da Santa Cidade, mais conhecidos como Chevalieurs Bienfaisants de la Cite Sainte (CBCS), surgiram após uma Convenção realizada em Wilhelmsbad em 1782, tratando-se da mais antiga Ordem ligada à Maçonaria que tenha existência contínua. Ela deriva do Rito da Estrita Observância erigido em 1754, cuja fundação é atribuída ao barão Von Hund, que propunha a teoria de que a Maçonaria se originara diretamente dos Templários Cruzados, incorporando a idéia de que a Ordem seria governada por “superiores desconhecidos”. Ela chegou a possuir muitas Províncias espalhadas pela Europa, mas lentamente, após 28 anos, a influência da Estrita Observância diminuiu e a Ordem foi finalmente reconstruída para se tornar o Rito Escocês Retificado (CBCS). Os Graus da Ordem (não trabalhados por completo por todos os Priorados) são aqueles praticados na Loja de Santo André e na Ordem do Interior, que operam sob o Grande Priorado da Helvetia. Os Graus do Rito são estruturados como se segue:
Conferidos em uma Loja de Santo André
4. (a) Mestre Escocês
(b) Mestre Escocês de Santo André
Conferidos em uma Jurisdição do Comandante e Capítulo da Ordem Interna
5. Escudeiro Noviço
6. Cavaleiro Beneficente da Santa Cidade
Além da Suíça, existem na atualidade outros OITO Grandes Priorados no mundo, situados nos seguintes países: Estados Unidos da América (erigido em 1934), França (1935), Inglaterra (1937), Bélgica (1986), e ainda Portugal (1995), Brasil (2008), Togo e Espanha (2008).
Estrutura e Qualificação
Cada Grande Priorado é governado por um Mui Reverendo Grão-Prior/Grande Mestre Nacional, que são eleitos. Ele é apoiado por um Grão-Prior Adjunto, um Grande Chanceler (Grande Secretário) e um conjunto de Grandes Oficiais, enquanto os membros são denominados Reverendos Cavaleiros. O ingresso a essa Ordem é cuidadosamente controlado, estando a prerrogativa do convite nas mãos da Hierarquia; dessa forma, raramente se faz referência à Ordem nos círculos maçônicos, com exceção talvez dos próprios membros do CBCS. A qualificação é restrita aos Mestres Maçons Regulares.
Paramentos
O Grau de Mestre Escocês: O paramento no primeiro Grau de Mestre Escocês consiste de um avental branco com acabamento de seda verde, possuindo aba quadrada verde com acabamento em vermelho, contendo três rosetas vermelhas colocadas nas posições de costume. No Grau de Mestre Escocês de Santo André o candidato é também investido com um colar de seda verde e bordas em vermelho, do qual é suspenso um medalhão perfurado de bronze contendo uma coroa de folhas laureadas sobrepostas por uma coroa imperial.
No seu centro existem dois triângulos entrelaçados com raios e com a divisa da letra H, possuindo adicionalmente um esquadro e compassos acima e abaixo, respectivamente, os quais são emoldurados por um nível e um prumo (perpendicular) esmaltados em vermelho. O reverso da joia também possui o padrão triangular entrelaçado, com a figura sobreposta de Santo André crucificado.
Escudeiro e Cavaleiro Beneficente: Os paramentos do primeiro dos dois Graus plenos compreendem uma túnica branca lisa e um collarette vermelho com acabamento em cadarço dourado do qual é suspensa a cruz peitoral da Ordem. Ao ser elevado à Cavalaria, o collarette permanece, a túnica lisa é trocada por um manto branco contendo uma cruz pateada vermelha no ombro esquerdo; e o candidato é investido com uma faixa branca com bordas douradas e uma cruz bordada vermelha no centro, na qual é suspensa a cruz da Ordem. (O CBCS, na capa, sobre o lado esquerdo do peito, tem bordado seu brasão).
Os Graus
O quarto Grau do Rito, que não possui qualquer ligação com a Escócia, foi conferido quando duas seções dentro de uma Loja de Santo André provavelmente se separaram de um simples Grau original de mesmo nome.
Mestre Escocês de Santo André: Esse Grau faz referência à tradição divina do Templo de Salomão e à presença permanente da Santa Shekinah. Infere-se também que, enquanto o Primeiro Templo foi deixado em ruínas, ainda permaneceu dentro dele o conhecimento sagrado do Deus de Israel.
Aqui temos o desenvolvimento da lenda de construção do Segundo Templo, exortando o verdadeiro investigador a penetrar a tumba de Hiram à procura da Palavra Perdida. Seus trabalhos são recompensados pela personalidade alegórica do Mestre Construtor sendo elevada como um véu para revelar o Cristo ressuscitado, que mostra, desse modo, uma interpretação cristã das letras que formam o nome de nosso Grão-Mestre; e também alude à vinda da Nova Jerusalém, a Sion mística.
Escudeiro Noviço: No quinto Grau, o candidato é submetido a um período de reflexão dentro de um Colégio Escocês, antes de ser juramentado no Capítulo de noviços. A lenda conta que, nos primórdios da Era Cristã, Magos Sábios e iluminados que residiam na Cidade Santa foram convertidos ao Cristianismo por
São Marcos. O trabalho esotérico de iniciação exigia que sua doutrina fosse transmitida por tradição oral secreta, o que era feito e culminava nos Cavaleiros Templários, que eram reputados em serem os últimos depositários desse divino conhecimento.
Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa: No sexto e final Grau, é revelado ao Noviço, em seu enobrecimento dentro de uma “Prefeitura”, um Convento. Idêntico ao Cristianismo Antigo, no zênite da antiga civilização egípcia, equiparado a Orfeu, Pitágoras e Platão. Também lhe é explicado que a Cavalaria da Cidade Santa se manifestava em obras beneficentes que eram o caminho perfeito para Deus, e pela difusão desses trabalhos, assegurando a maior bondade para a família humana e a obtenção final da verdadeira iluminação.
Em todo o ritual está impresso as virtudes da Fé, Esperança e Caridade. Ligados as mensagens de Amor e Tolerância, Tradição Templária, em termos de herança espiritual e muito próximo da GNOSE CRISTÃ...
A Ordem no Brasil
No Brasil o Regime se iniciou sob os auspícios do Grande Priorado Independente da Lusitânia que outorgou as Cartas Constitutivas das primeiras Lojas de Santo André e logo das primeiras Prefeituras, constituindo-se uma Delegação Nacional com sede no Brasil e nomeando-se como seu Delegado ao Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS.
Em 7 de Setembro 2008 o Grande Priorado da Helvetia, Mãe do Mundo, e com o acordo unânime e presença de todos os Grandes Priorados, outorgou Carta Patente e sagrou o Grande Priorado do Brasil da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, com jurisdição nacional exclusiva, instalando como seu primeiro Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional ao Mui Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS, GCT e seu primeiro Grão-Prior Adjunto ao Reverendo Cavaleiro Manoel Oliveira Leite, CBC, GCT
Igualmente e seguindo a Tradição Templária constituiu a XIª Província denominada Terra de Vera Cruz, que abrange o território da República Federativa do Brasil
O Grande Priorado do Brasil está posto sob o governo supremo de um Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional que dirige a Ordem assistido por um Diretório composto de Grandes Oficiais. Um Grande Capítulo constitui o órgão deliberante e se reúne ao menos uma vez ao ano. Por outra parte, um Rei de Armas cuida do Armorial do Grande Priorado.
As Prefeituras estão dirigidas por um Prefeito e reúne os C.B.C.S. e os Escudeiros Noviços do território. Do Prefeito dependem as Lojas de Mestres Escoceses de Santo André a ele vinculadas.
No dia 11 de Fevereiro 2012 foi regularmente eleito e instalado em Assembleia Geral para Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional o Mui Reverendo Cavaleiro Wagner Veneziani Costa, MH, GCCS, GCT, e seu quadro de Grandes Oficiais, com o comparecimento das mais altas autoridades maçônicas do Grande Oriente do Brasil. O Irmãos Wagner Veneziani Costa foi reeleito, para mais um período, e está atualmente como Grão Mestre.
A Ordem tem prosperado em solo brasileiro e já temos várias Prefeituras e inumeras Lojas de Santo André distribuidas em vários Estados da federação.
A Ordem no Brasil
No Brasil o Regime se iniciou sob os auspícios do Grande Priorado Independente da Lusitânia que outorgou as Cartas Constitutivas das primeiras Lojas de Santo André e logo das primeiras Prefeituras, constituindo-se uma Delegação Nacional com sede no Brasil e nomeando-se como seu Delegado ao Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS.
Em 7 de Setembro 2008 o Grande Priorado da Helvetia, Mãe do Mundo, e com o acordo unânime e presença de todos os Grandes Priorados, outorgou Carta Patente e sagrou o Grande Priorado do Brasil da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, com jurisdição nacional exclusiva, instalando como seu primeiro Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional ao Mui Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS, GCT e seu primeiro Grão-Prior Adjunto ao Reverendo Cavaleiro Manoel Oliveira Leite, CBC, GCT
Igualmente e seguindo a Tradição Templária constituiu a XIª Província denominada Terra de Vera Cruz, que abrange o território da República Federativa do Brasil
O Grande Priorado do Brasil está posto sob o governo supremo de um Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional que dirige a Ordem assistido por um Diretório composto de Grandes Oficiais. Um Grande Capítulo constitui o órgão deliberante e se reúne ao menos uma vez ao ano. Por outra parte, um Rei de Armas cuida do Armorial do Grande Priorado.
As Prefeituras estão dirigidas por um Prefeito e reúne os C.B.C.S. e os Escudeiros Noviços do território. Do Prefeito dependem as Lojas de Mestres Escoceses de Santo André a ele vinculadas.
No dia 11 de Fevereiro 2012 foi regularmente eleito e instalado em Assembleia Geral para Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional o Mui Reverendo Cavaleiro Wagner Veneziani Costa, MH, GCCS, GCT, e seu quadro de Grandes Oficiais, com o comparecimento das mais altas autoridades maçônicas do Grande Oriente do Brasil. O Irmãos Wagner Veneziani Costa foi reeleito, para mais um período, e está atualmente como Grão Mestre.
A Ordem tem prosperado em solo brasileiro e já temos várias Prefeituras e inumeras Lojas de Santo André distribuidas em vários Estados da federação.
Adaptação doTexto de:
Wagner Veneziani Costa, MH, GCCS.
Fotos Rede Colmeia.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
terça-feira, 2 de setembro de 2014
CONVOCAÇÃO DOS CAPÍTULOS 8 DE MAIO N° 63 E CARLOS AUGUSTO RAMOS FILHO Nº 64 DE MAÇONS DO ARCO REAL
Por ordem dos Primeiros Principais, EE.Compp. Welligton Gradelha Martos e João Roberto Ambrosio, os Capítulos 8 de Maio n° 63 e Carlos Augusto Ramos Filho, nº 64 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do Brasil, convida a todos os Mestres Maçons, com mais de quatro semanas de exaltados, a ingressarem no Arco Real em sessão a ser realizada em 06/09/2014 as 9:30 horas, no Templo da ARLS Oito de Maio nº 2083 situado na Rua Spipe Calarge, 2411 (Proximo ao Radio Clube Campo) em Campo Grande/MS.
Solicitamos aos Irmãos interessados entrar em contato com o Irmão Palmeira, através do telefone (67) 8118 1880, apresentando atestado de regularidade da Loja Simbólica da qual faz parte e cópia da identidade maçônica.
Trabalho elaborado pelo ME. Companheiro Luiz Adive Palmeira, Past Primeiro Principal do Capítulo 8 de Maio n° 63 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do Brasil, Grande Inspetor do Supremo Grande Capítulo do Brasil de Maçons do Arco Real e Membro do Capítulo Royal Edward 5566, de Maçons do Arco Real da Inglaterra, subordinado ao Grande Capitulo Distrital da América do Sul – Divisão Norte.
Por mais de dois séculos, para a grande maioria dos Maçons de todo o mundo, o Arco Real tem sido o complemento indispensável da educação dos Mestres Maçons.
Na época em que a Maçonaria inglesa encontrava-se dividida em duas Grandes Lojas rivais, Laurence Dermott (1720-1791), o famoso Grande Secretário dos Antigos, dizia que o Arco Real era "a raiz, o coração e o cerne da Maçonaria". A Grande Loja dos Antigos, a Ancient Grand Lodge, praticava o Arco Real desde a sua fundação e o considerava tão importante que chegou a ser conhecida como a "Grande Loja dos Quatro Graus". Seu brasão, que só ostenta elementos simbólicos do Arco Real, mostra isso.
Quando veio a União das duas Grandes Lojas, dos Modernos e dos Antigos, o Arco Real acabou por se encaixar-se nos Graus Simbólicos. Com isso, ao invés de constituir-se em um grau acima, foi considerado um Grau lateral.
Para um melhor entendimento do que trata o Grau transcrevo abaixo uma explicação publicada pelo E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, Escreva E. Domatic Chapter of Instruction Nº177, A.Q.C. vol. LXXVIII, 1965. (Condensação) e traduzida para o português por E. Comp. Alberto Victor Castellet, Membro do Capitulo Atrium N° 04.
“Descrito como a perfeição e completa realização da Maçonaria, este grau trata do longo período que seguiu ao final do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém havia sido destruído, o reinado de Judá dividido em tribos escravas. Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande, para converter-se parte do poderoso império da Pérsia. Este governante, muito humano, liberou os escravos judeus, e os convidou a voltar a Jerusalém, para iniciar a reconstrução do Templo. Esta lenda está baseada na restauração dos segredos genuínos do Mestre Maçom, e isto é realizado por operários que fazem um descobrimento importante durante seu trabalho e conseguindo uma interessante e iluminada explicação da natureza de Deus.”
O Arco Real tem quatro cerimônias: a exaltação como é chamada a cerimônia de admissão de novos membros e uma cerimônia de instalação para cada um dos três dirigentes. A cerimônia de exaltação está dividida em duas partes: uma apresentação bastante dramática dos princípios da Ordem seguida de três palestras na qual a história, simbolismo e os princípios do Arco Real são melhores explicados. Tal como a Maçonaria Simbólica, o Arco Real está aberto aos Irmãos de todos os credos.
O Maçom entusiasta achará no Santo Arco Real, muito do que estava procurando no terceiro grau, e além do grande ensinamento simbólico e da imponente cerimônia, achará que entre os membros do Capítulo se encontram os mais ativos Obreiros da Franco Maçonaria.
A Maçonaria do Arco Real não é em absoluto excludente, competitiva, ou incompatível com nenhum dos Graus do Escocísmo, e a prova disto é que tantos Irmãos estão atuando simultaneamente em ambos os Corpos Maçônicos.
Bibliografia: Texto do E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, publicado na Revista Grande Loja em Destaque, edição de fevereiro 2004, publicação da Grande Loja de São Paulo.
Site do Supremo Capítulo da Inglaterra:
http://www.grandchapter.org.uk/royal-arch/index.htm
Revista Engenho & Arte, Numero 07, Primavera de 2000.
domingo, 20 de julho de 2014
AVANÇAMENTO E ELEVAÇÃO NA MARCA E NAUTAS DO MS
Hoje dia 20 de julho é comemorado o “Dia do Amigo” e, ao
mesmo tempo, o “Dia internacional da Amizade”, a data é comemorada em vários
países, e a maçonaria tem um Grau dedicado a Amizade. O Grau de Mestre Maçom da
Marca, que continua vivo como um perene monumento aos antigos operários e
artífices que iniciaram a Obra do Grande Supervisor com a construção do Templo
do Rei Salomão, e àqueles que assim ainda continuam fazendo, não apenas na
Pedra, mas na construção e na consolidação nas relações entre homens de bem e
nas amizades duradouras.
E ontem, dia 19 de julho de 2014, a Loja de Mestres Maçons da
Marca Mato Grosso do Sul, nº 16, da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do
Brasil, teve um momento que marcou a amizade desinteressada, realizou Sessão de
Avançamento, sob o comando do Grão Mestre Assistente da Grande Loja, Respeitável
Irmão Luiz Adive Palmeira onde foram Avançados oito novos Mestres Maçons da
Marca.
Após os trabalhos de avançamento, foi instalado o novo Mestre
Eleito, Venerável Irmão Benjamin Machado, que ao final agradeceu a confiança
dos Irmãos e já começou a trabalhar divulgando a nova agenda de 2014 para a
Loja da Marca.
Na sequencia do avançamento a Loja Mato Grosso do Sul de
Nautas da Arca Real, realizou sessão de elevação, sob a direção do Venerável Comandante
Irmão Herbert Assunção de Freitas, Grande Inspetor da Grande Loja de Maçons da
Marca do Brasil. Depois da sessão de elevação a Irmão Ivan Lopes Magalhães foi
instalado com Venerável Comandante para o período 2014/2015.
Os trabalhos ocorreram num clima de fraternidade e
congraçamento, uma vez que estiveram presentes Maçons da Marca de diversos
Orientes do MS e uma comitiva de Cuiabá/MT, capitaneados pelo Venerável Irmão
Waldemar Pinheiro dos Santos Neto, Grande Inspetor da Grande Loja no MT.
Ao final das sessões o congraçamento continuou no salão de eventos da Loja Virtus Et Labor, onde foi servido uma deliciosa feijoada e os Irmãos passaram a tarde num ambiente de grande interação.
O GRAU DA MARCA
“Há alguma evidência de que supostamente o grau deva ter 400
anos, mas os primeiros registros Ingleses são de 1769, quando o grau foi
trabalhado no Friendship Royal Arch Chapter No.257 em Plymouth. No entanto, um
livro datado de 1599 de uma Loja de Edimburgo, afirma que vários irmãos
especulativos tinham anexado a sua marca após seus nomes.
O Grau de Mestre Maçom da Marca é aberto a todos os Mestres
Maçons. A cerimônia, em que um irmão será "avançado", termo usado na
admissão do candidato, pode se dizer que compreende de dois graus, a primeira
parte em que ele é reconhecido como um homem da Marca e depois a segunda, onde
ele se torna um Mestre Maçom da Marca.
A marca referida no seu título leva o nome de marca ou
símbolo com que o pedreiro é identificado pelo seu trabalho e ainda pode ser
encontrada em muitas catedrais e construções importantes. Essa marca pessoal e
comercial não só funcionou como uma marca, mas provavelmente também como uma
forma de publicidade.
O Grau faz uso das Sagradas Escrituras para instruir o
candidato e os irmãos na história, e serve para ensinar que a verdadeira
mensagem é a contemplação de um dos pontos fortes e fraquezas humanas. Em
termos cronológicos o grau é um complemento do Segundo Grau simbólico.
John Luttrell
Provincial Grand Secretary
Provincial Grand Lodge of Mark Master Masons of Bedfordshire
David Mitchell, no seu livro O Grau da Marca - Madras Editora
2005, nos relata que atualmente, na Inglaterra, os Maçons da Marca sentem-se
orgulhosos de serem conhecidos como pertencentes ao “Grau Amigável”. “No bar do
Mark Masons’ Hall, St. James, em Londres, eu ouvi, por acaso, um comentário: “
Em todos os meus anos como Maçom da Marca, jamais encontrei alguém que não
gostasse de pertencer a este Grau”. Eu não somente endosso essa afirmação, como
acrescentaria, ainda, que, em meus trinta e cinco anos como Maçom da Marca,
adorei as reuniões e os encontros, desfrutando da amizade dos Irmãos em
Londres, nos Condados locais e nas Províncias em toda a Inglaterra e Wales. Nós
somos de fato, o “Grau Amigável” que trouxe uma especial ênfase ao Amor
Fraternal e colocou sobre o Irmão os mais altos valores, como amigo e
companheiro.”
O GRAU DA NAUTA DA ARCA REAL
Como o grau de Mestre Maçom da Marca, que é baseado em um
fato estabelecido (ou seja, a construção do Templo de Jerusalém), assim o grau
de Nautas da Arca Real também é baseado em um acontecimento real, ou seja, o
Dilúvio, como registrado na Bíblia e como verificado em 1929 pelo arqueólogo
Sir Leonard Woolley, que não só encontrou provas claras de que a inundação
existiu, como também estabeleceu que ocorreu há cerca de 6.000 anos.
A lenda de Noé, de seus filhos, da Arca e do Dilúvio foi
promulga no século XVII, e continuou como catecismo em muitos dos rituais
primitivos da maçonaria. Por volta de 1750 houve um certo grau de Noaquita ou
Calavaleiro Prussiano. No entanto, o primeiro registro autêntico do grau
aparece na ata de uma reunião realizada em Bath, em 1790. Existem numerosos
registros em todo o país, da cerimônia de elevação sendo realizado desde essa
data.
Esse grau é um dos mais lindos e ricos em instruções, talvez
por isso, estimulou a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra, em
1870, a tomar a ação decisiva de colocar esse Grau/Ordem sob sua proteção. A
Elevação, nesse grau comemora a providência e misericórdia de Deus e relata a
lenda do dilúvio. Referência tomada diretamente do volume das Sagradas
Escrituras. Se por um lado o grau da Marca é conhecido como o Grau da Amizade,
Nautas da Arca Real é sem sombra de dúvida, o Grau do Amor Fraternal.
sábado, 12 de julho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
MEGACOMPETÊNCIA
NA ADMINSTRAÇÃO DA LOJA
NA ADMINSTRAÇÃO DA LOJA
Osamu
Kato
Grão Mestre de
Honra - GOB/MS
O coração, o
grande condutor da vida humana, sempre esteve presente no pensamento dos homens
através dos tempos. As Lojas normalmente são constituídas de homens de cultura e
formação altamente variadas. Há os que entendem que o simples estudo dos Rituais
seja suficiente para a correta abordagem dos Símbolos e alegorias, pontos
básicos da estrutura de nossa Ordem. Para esses, o estudo aprofundado é romance,
perfumaria, como tal, completa e absolutamente desnecessário.
Não é demais
insistir que toda a estrutura sobre a qual se ergue a Arte Real é filosófica.
Sabe-se que em nossos
Rituais há muito da filosofia de Sócrates, Pitágoras, Platão,
Parmênides e Aristóteles. É certo que eles exercem uma grande influência na
estruturação filosófica do edifício maçônico, mas é certo que há outras
influências talvez bem maiores. Os filósofos do Renascimento e, sobretudo os do
Iluminismo, são os que nos trazem maior soma de ensinamentos.
Bem faz o
administrador que demonstra vivo interesse em reconhecer o valor de cada irmão,
fazendo deles seres livres, iguais, progressistas e pacíficos. Que por sua
religiosidade ensina que caminhando sob a égide de Deus, nossas fraquezas são
superadas. Que o homem não é apenas um assistido de DEUS, mas seu colaborador e
filho, no qual Deus depositou esperanças e compartilhou seus ideais. Inspirado
pela moral cristã, prega amor aos inimigos, a coragem da verdade, a
responsabilidade da existência, a hierarquia dos valores, o combate pela
liberdade, a vontade de paz entre os homens.
Do administrador
de uma Loja se exige mais que competência, é necessário uma
megacompetência. Ao assumir a direção da Loja, o administrador recebe a
tarefa de preservar a instituição iniciática (seus rituais, Ritos e
Landmarks), assim considerada um ambiente, uma mentalidade, uma hierarquia
de valores, de atitudes e de ética.
A fraternidade
maçônica é um conjunto de homens que se reúnem, discutem e estudam juntos. É de
se ver que em tudo, esses homens diferem uns dos outros. Uns são calmos, outros
agitados, uns de cultura universitária, outros não, uns afetos à leitura e ao
estudo, outros nem tanto. Essas diferenças exigem do administrador, um esforço
acima do normal, para que a convivência não se deteriore. A Arte Real, por sua
vez, ameniza tal tarefa, fornecendo os ensinamentos necessários para sua
desincumbência.
O Maçom, no seu
trabalho diuturno, deve ter na mira que não labuta só para si, mas para o grupo
ao qual pertence, que seu trabalho se consubstancia em melhorar, não só o seu
grupo, mas toda a humanidade. A Maçonaria, antes de tudo, significa trabalho e
trabalho em grupo. É a ação coletiva, o trabalho em comum, que faz que se
estabeleça entre os membros, um liame fraternal por excelência. Para que essa
união de trabalho se concretize, necessário é que haja participação, acima de
tudo. Esta é a grande e principal tarefa do Venerável Mestre.
A força que emana
das Colunas de uma Loja, tem o poder transformador do conhecimento que a
Maçonaria proporciona. É fundamental que todos os membros da Loja estejam
ombreados com o Venerável, trilhando os caminhos da virtude, da consciência dos
deveres maçônicos, levando para a sociedade em que insere, exemplos de
convivência construtiva, amor fraternal e senso de justiça. Assim agindo,
estaremos contribuindo para o desenvolvimento do homem em sua dimensão mais
pura, favorecendo em todos os sentidos, o fortalecimento das relações
sociais.
domingo, 8 de junho de 2014
JUBILEU DE PRATA DA LOJA LUZES D´OESTE, 364 GLESP
Enquanto VM da ARLS Vale do Mirante do Paranapanema, 221, biênio 1.987/1.988, localizada na cidade de Mirante do Paranapanema/SP, o Irmão Washington Luiz Palmeiras participou de uma sessão realizada em Presidente Prudente congregando as Lojas da região, no Templo da ARLS 14 de Setembro, que foi presidida pelo saudoso Ir.·. Orpheu Paravanti Sobrinho, então, Sereníssimo Grão Mestre da nossa Grande Loja.
Ao termino da sessão foi oferecido um ágape fraternal aos Irmãos Presentes.
Durante o transcorrer do ágape, o Serenissimo convidou o Irmão Washington para tomar assento ao seu lado, quando passou a indagar a respeito da Loja que presidia, principalmente quanto as dificuldades que tinha em razão da distância sendo feita pelo Irmão algumas ponderações a respeito. O Sereníssimo perguntou sobre a possibilidade de se fundar uma nova Loja Maçônica na cidade de Presidente Venceslau. O Irmão Washington já tinha essa pretensão mas, lhe parecia até então impossível vez que era o único membro da Grande Loja do Estado de São Paulo residente naquela cidade.
O Serenissimo Grão Mestre chamou seu Grão Mestre Adjunto Irmão Salin Zugaib e o Delegado Distrital, Irmão Célio Rossini Netto que se faziam presentes e, todos prometeram ajuda incondicional para que tal pretensão pudesse ser efetivada. O Irmão Washington percebeu que o sonho já não lhe parecia tão impossível. Asseverou que iria envidar esforçar para a fundação de uma nova Loja Maçônica em Presidente Venceslau, e, sob os auspícios da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.
Iniciou-se então pelo Irmão Washington uma caminhada longa e solitária. Foram indicados inicialmente para ingressarem na sua Loja em Mirante do Paranapanema, os senhores: Kesao Kasae, Dejair Lanutti, Geraldo Machado e Mario Kanehiro Kogima, pessoas do seu relacionamento, visando a pretendida fundação.
Formado esse grupo de Irmãos, reuniram-se e decidiram pela fundação de uma nova Loja Maçônica nesta cidade de Presidente Venceslau, o que foi aceito e aprovado por todos. Iniciou-se os procedimentos para tal acontecimento.
O Irmão Célio Rossini Netto, sugeriu ao Irmão convidar outros cidadãos que fossem residentes em nossa cidade para ingressarem na Loja a ser fundada, cujos processos de ingresso pudessem acompanhar o processo de fundação de Loja, o que seria também um fato inédito.
Foram indicados então os senhores: Mauricio Freitas, Luiz Alberto Arcangelo, Ely Roberto Sanches, Raul Barbosa Coimbra, Gaspar Noriaki Matsumoto e Seizo Kasae e os processos de ingresso foram então elaborados e concluídos pelo Irmão Washington.
Para que esse processo de fundação fosse possível e concretizado, o Irmão Washington e os demais membros se desligaram da sua Loja mãe e teriam um prazo constitucional de 90 dias para efetuarem a fundação da nova loja, pois decorrido esse prazo se tornariam irregulares na Loja onde eram filiados e consequentemente, junto a nossa Grande Loja.
Vale ressaltar que esse grupo de Irmãos era formado pelo Irmão Washington mestre maçom instalado e Irmão Kesao Kasai mestre maçom e os Irmãos Dejair Lanutti, Geraldo Machado e Mario Kanehiro Kogima, aprendizes maçons.
No dia 27 de maio de 1.989, às 16:00 horas, nas dependências do prédio da Associação Comercial de Presidente Venceslau, sito à Rua Newton Prado, nº foi realizada a sessão de fundação da nossa Loja que receberia o titulo distintivo de ARLS “Luzes D´Oeste”, sob os auspícios e égide da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, e que receberia posteriormente o nº 364.
A sessão de fundação de Loja foi presidida pelo Irmão Célio Rossini Netto, na ocasião, Delegado Do 32º Distrito Maçônico, secretariada pelo saudoso Irmão Clovis Rossini. Participaram do ato de fundação mais de 40 Irmãos representando 11 Lojas Maçônicas da nossa região e outras regiões do Estado de São Paulo.
O nome “Luzes D´Oeste” foi escolhido pelo Ir.·. Washington que justificou essa iniciativa tomando como principio os seguintes significados: LUZES, desenvolvimento, progresso, ciência, Inteligência, vivacidade intelectual. OESTE, Ponto cardeal situado à esquerda do observador voltado para o norte. Região ou regiões situadas à oeste.
Eis que, Presidente Venceslau se encontra situada na região oeste do Estado de São Paulo.
É um breve e resumido histórico da fundação da Loja Maçônica Luzes D´Oeste que no dia 27 de maio p.p. completou 25 anos de existência, comemorando-se hoje, o seu Jubileu de Prata com a realização dessa sessão magna comemorativa.
Washington Luiz
Palmeiras.
-Elevado – 25 de agosto de 1.982
-Exaltado – 30 de abril de 1.983
-V.·. M.·. da ARLS Vale do Paranapanema- 221 no biênio 87/88
-V.·. M.·. da ARLS Luzes D ´Oeste – 364 nos biênios:
89/90 – 90/91 – 91/92 – 92/93 e 94/95;
-Delegado Distrital – gestão do Sereníssimo Grão Mestre Salim
Zugaib período 1.995/1.998;
-Delegado Distrital – gestão do Sereníssimo Grão Mestre Pedro
Luiz Ricardo Gagliardi – período 2.004/2.007
-Portador do Titulo de Maçom Benemérito da ARLS Luzes D
´Oeste
-Portador do Título de Maçom Emérito da Grande Loja Maçônica
do Estado de São Paulo.
Gráus filosóficos
-Presidente da Loja de Perfeição “Herve Cordovil” de Dracena
por 2 gestões;
-Presidente do Conselho de Cavaleiros Kadoch “Trabalho” de Presidente Prudente;
-Investido no grau 33º do Supremo Conselho do Gráu 33 do REAA
da Maçonaria para a Republica Federativa do Brasil ( Grande Inspetor Geral ) em
22/9/1.990;
-Consultor do Supremo Conselho da Ordem DeMolay “Capítulo
Presidente Venceslau” – 1.998/1999.
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