sábado, 3 de outubro de 2009

ARLS Constância e Esperança nº 2019 do GOB-MS comemorou 31 anos

Com o nome de origem tupi-guarani curupah - que significa "lugar distante" – Corumbá, que anteriormente tivera outras denominações, é conhecida como Cidade Branca por causa da cor clara de seu solo, rico em calcário. A ocupação desta região teve início quando a expectativa de encontrar ouro fez com que a área pertencente ao município fosse explorada pelos portugueses, que começaram a chegar ao local em 1524.
Fundado em 1778, para impedir os avanços dos espanhóis pela fronteira brasileira em busca do precioso mineral, o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, primeira denominação do vilarejo, transformou-se no principal entreposto comercial da região, quando foi liberada a passagem, pelo Rio Paraguai, de barcos do Brasil e do Paraguai e, pela importância comercial que passou a ter, em 1838, foi elevado a Distrito e, em 1850, à Município.
Durante a Guerra do Paraguai foi palco de uma das principais batalhas e a Freguesia de Santa Cruz de Corumbá, nome que passou a ter, foi ocupada e destruída por tropas de Solano Lopez, em 1865.
A partir de 1870, ao ser retomada pelo tenente-coronel Antônio Maria Coelho, a cidade começou a ser reconstruída. Na mesma época, imigrantes europeus e de outros países sul-americanos chegaram à cidade. O fim da guerra e o estabelecimento desses estrangeiros impulsionaram o desenvolvimento de Corumbá, que passou a ter o terceiro maior porto da América Latina até 1930.
Até a década de 50, os rios Paraguai, Paraná e Prata eram os únicos meios de comunicação da região. Assim, a cidade vivia sob a influência dos países da Bacia do Prata, dos quais herdou grande parte dos seus costumes, hábitos e linguagem; isso ocorreu naturalmente devido a sua localização fronteiriça e ao isolamento físico que sofria na época.
No início do século XX, porém, a chegada da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil deslocou o eixo comercial do sul do estado - na época ainda Mato Grosso - para Campo Grande. Os grandes comerciantes locais mudaram-se para outras cidades e Corumbá passou a priorizar comercialmente a exploração mineral as atividades rurais, como a agropecuária.
A cidade iniciou atividades industriais na década de 1940, com a exploração das reservas de calcário - excelente para a indústria do cimento - e outros minérios. No final dos anos 1970, o turismo começou a ser explorado, revelando nova infra-estrutura e viabilizando a restauração das construções históricas.
Com o Pantanal ocupando 60 % de seu território, Corumbá passou a ser chamada de Capital do Pantanal, constituindo-se o principal portal para o santuário ecológico.
E é nesse cenário que nasceu a ARLS Constancia e Esperança nº 2019 do GOB-MS. Em Sessão Magna de Comemoração aos 31 anos da Loja, no dia o Irmão Dorivan Garcia Mendes, Orador da Loja, fez a seguinte alocução.
“Eram 8:00 horas da noite de 20 de setembro de 1978 da E V , encontravam-se reunidos no Augusto Templo da Loja Pharol do Norte, trinta valorosos obreiros junto a sete outros ilustres M M, unidos todos com o intuito inabalável de engrandecer esta Sublime Instituição com o cintilar de mais uma luz no firmamento da maçonaria universal.
Transcorreu ali naquele momento a fundação de mais uma Augusta e Respeitável Loja Maçônica, foram seus padrinhos-fundadores os IIr :
Fadel Thajer Yunes – que na ocasião exercia a função de Poderoso Delegado Especial do Grande Oriente do Brasil para o Estado de MS
Salim José Ronacur – à época Delegado Litúrgico do Supremo Conselho do Brasil para o Rito EAA
Iussef Thajer Yunes – Ven M da A R L S “Pharol do Norte”
Max Gegge – Grande Secretário das Relações Maçônicas do Exterior do GOB
Ruidel Gattass Gay - VenM da ARLS “Constância” - Oriente de Campinas – São Paulo
Ari de Souza Oliveira - 1° Ven M da ARLS “Alvorada do Pantanal”
Islandio de Jesus - VenM da A e R L S “Caridade e Silêncio”
Foram seus trinta valorosos obreiros fundadores:
Agostinho Pereira
Alberto Motta
Antônio Moneia
Armando da Silva
Ary de Souza Carneiro
Assis da Silva
Cassemiro José de Figueiredo
Edvarde Monteiro
Elesbão Reinaldo Pereira
Estevão de Souza Benevides
Hélcio Coderniz Machado
Hipólito Leão da Silva
Iracildo Maciel
Irio de Carvalho
José Augusto de Amorim
José Eloy de Magalhães - 1° Ven M da ARLS ”Constância e Esperança”
Lourenço S. dos Santos
Luiz Capurro Braga
Mario Damaceno França
Massaud Chaim Asseff
Maximiano de Souza Benevides – seu 1°, 1° Vig da ARLS ”Constância e Esperança”
Moacyr Maria Gomes
Modesto Sanches
Nelson da Costa
Otávio Quirino da Motta
Otílio de Souza Benevides – seu 1°, 2° Vig da ARLS ”Constância e Esperança”
Ronei Benites Gomes
Sergio Rodrigues Monteiro
Simeon Stepanovich Darmanscheff
Zeno Guimarães
A denominação da nova Loja foi elegida em homenagem a seu ilustre visitante e co-fundador, venerável da Loja co-irmã em conjunto com a menção e lembrança ao importante porto desta região, essa foi a gênese do título ali escolhido: Constância e Esperança, para a mais nova estrela da constelação do Grande Oriente do Brasil.
Essa luz brilhou por anos no Oriente de Ladário, albergada carinhosamente no seio da Pharol do Norte, até que as condições materiais permitissem alçar vôo próprio, o que veio ocorrer em 12 de dezembro de 1986, quando ela encontrou seu ninho e passou a iluminar desde então a partir deste local no Oriente de Corumbá.
Essa luz vem brilhando ininterruptamente há 31 anos, graças aos esforços e persistência daqueles valorosos obreiros iniciais e dos que os sucederam, e graças à benevolência do Grande Arquiteto do Universo que quotidianamente invocamos nos permita mantê-la assim radiosa pelos anos vindouros.”