domingo, 31 de outubro de 2010

Consagração de Loja de Marca e Preceptório Templário no GOB-MG

No dia 22 de Outubro, sexta-feira, a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil Consagrou a Loja de Mestres Maçons da Marca Belo Horizonte. A Cerimônia foi conduzida pelo Grão-Mestre, Soberano Wagner Veneziani Costa e contou com a presença e auxílio do Grão-Mestre Assistente Gerson Magdaleno e dos Grandes Oficiais Cezar Alberto Mingardi, Saulo Ortega Trevisan, Luiz Philipe Ferreira de Oliveira, Antonio Elian Lawand Jr, Mário Holderegger, Edison Costiuc, Paulo Roberto de Medeiros, Antonio de Deus Gavioli, Edison Luiz da Rocha Lopes e José Rosa de Souza Neto.
Participaram da Sessão várias autoridades do GOB-MG, dentre os quais o Eminente Irmão Amintas Araújo Xavier, Grão-Mestre do GOB-MG, o Poderoso Irmão Eduardo Teixeira Resende, Grão Mestre Adjunto do GOB-MG, além dos Veneráveis Irmãos, Márcio Corrêa Fernandes, Marcos Maia, Júlio César da Costa, Geraldo Rodrigues da Cruz e José Antônio de Freitas, Carlos Costa, dentre muitos outros.
No dia 23 de Outubro, sábado, o Grande Priorado do Brasil Consagrou o Preceptório Belo Horizonte. Conduziu a Cerimônia o M.A.D.E. Grande Senescal, Cavaleiro Wagner Veneziani Costa, sendo auxiliado pelo A.E. Cavaleiro Gerson Magdaleno, Grão-Prior do Templo e pelo D. E. Cavaleiro José Rosa de Souza Neto, Grande Vice Chanceler do Grande Priorado do Brasil.
Participaram da Cerimônia os seguintes Grandes Oficiais do Grande Priorado do Brasil: Cezar Alberto Mingardi, Saulo Ortega Trevisan, Luiz Philipe Ferreira de Oliveira, Antônio Elian Lawand Jr, Mario Holderegger, Edison Costiuc, Paulo Roberto de Medeiros, Antonio de Deus Gavioli e Edison Luiz da Rocha Lopes.
A Sessão contou com a presença de várias autoridades do GOB-MG, destacando-se entre eles o Grão-Mestre do GOB-MG, Eminente Irmão Amintas de Araújo Xavier, o Grão-Mestre Adjunto do GOB-MG, o Poderoso Irmão Eduardo Resende e dos Veneráveis Irmãos Cavaleiros Márcio Corrêa Fernandes, Marcos Maia, Júlio César da Costa, Geraldo Rodrigues da Cruz e José Antônio de Freitas, Carlos Costa, dentre muitos outros.
No final da Cerimônia o M.A.D.E. Grande Senescal, Wagner Veneziani Costa, fez a entrega ao Eminente Amintas Xavier de uma espada templária, presente do Eminentíssimo e Supremo Grão-Mestre do Grande Priorado do Brasil, Mario Sergio Nunes da Costa.
As duas Cerimônias transcorreram dentro dos preceitos contidos em seus respectivos Rituais, num ambiente de profunda paz, fraternidade e harmonia. A Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil e o Grande Priorado do Brasil, desejou aos Irmãos filiados do GOB-MG, Peticionários da Loja de Marca e do Preceptório Templário, muito sucesso e prosperidade, aproveitou a oportunidade para agradecer a recepção e carinho com que foram tratados nesse período que estiveram em Belo Horizonte.
TFA,
Departamento de Comunicação das Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico

























































































sábado, 23 de outubro de 2010

Academia Maçônica de Letras lamenta a passagem para o Oriente Eterno do Irmão Cláudio Valério


Enlutada, a Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul (AMLMS) lamenta o passamento (para o Oriente Eterno) do nosso estimado Irmão e valoroso confrade Cláudio Valério da Silva, que era o titular da Cadeira nº 24 da AMLMS, cujo Patrono é Rubens Cardoso.

Aos familiares e amigos, nossas condolências. Descanse em paz, confrade Cláudio Valério.
AMLMS

ADEUS A CLÁUDIO VALÉRIO DA SILVA

Vai, Irmão Cláudio Valério,
leva teu sorriso franco
para a imensidão dos céus...
Em teu pégaso branco,
rompe as amplidões azuis
e percorre as sendas perfeitas do infinito...
Qual altivo viajor,
desvenda os sublimes mistérios
do Oriente Eterno.

Vai, Irmão Cláudio Valério,
cavalga os elísios serenos
brincando com estrelas...
Escala as torres douradas
na plenitude do tempo cósmico,
ante a cintilação suprema
dos impulsos da essência...

Vai, Irmão Cláudio Valério,
contempla em tua viagem
os incólumes sóis e plenilúnios...
E esparge a brandura
do teu semblante de paz
pelas paragens edênicas
que te levarão ao mirante justo
onde erguerás a taça dos invictos
e viverás o re/início da existência!

Vai, inesquecível Irmão Cláudio Valério...
Descansa na morada dos imortais!

RUBENIO MARCELO
(Da Academia Maçônica de Letras de MS)
21/10/2010

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Passa para o Oriente Eterno o Irmão CLAÚDIO VALÉRIO DA SILVA

Meus Irmãos! É com profundo pesar que comunicamos que o Irmão, Cláudio Valério da Silva, com 55 anos, do Oriente de Anastácio/MS, passou ao Oriente Eterno em decorrência de uma parada cardíaca, por volta das 3h30 desta madrugada, no Hospital Proncor da Capital, onde estava para fazer exames médicos de rotina.
A informação é de nossa cunhada, Severina da Silva, primeira-dama do município, pois nosso Irmão era Prefeito Municipal, que o acompanhava. O Irmão Valério já havia sofrido infarto, anos atrás, tendo sido submetido à operação para implantação de pontes de safena.
O Irmão Cláudio Valério da Silva nasceu na Colônia do Pulador, em Anastácio, no dia 5 de julho de 1955, às 10h da manhã. Era professor, radialista - fez vários programas nas rádios Difusora e Independente de Aquidauana; nesta, apresentava o "Dia de Domingo" -, poeta e escritor. Seu segundo livro, publicado em 2002, pela Editora Alvorada, foi "Breve História de Anastácio - A Margem Esquerda".
Foi criador e grande incentivador da "Festa da Farinha de Anastácio", cuja quinta edição foi realizada em 8 de maio deste ano, dia do aniversário do município. A festa tinha a participação dos moradores da Colônia Pulador, formada por migrantes nordestinos. Tornou-se um dos grandes eventos do Mato Grosso do Sul, graças ao seu empenho.
Foi iniciado em novembro de 1985 na Loja Caridade e Ordem de Nioaque nº 669, e em 1995 funda a Loja Generosidade e Amor nº 2939, sendo o seu primeiro Venerável Mestre. Em 2001 é agraciado com o Titulo de Benemérito da Ordem, pelos relevantes serviços prestados à maçonaria. È eleito Deputado Estadual para o período 2001/2003 e reeleito para a PAEL trabalha para o fortalecimento daquela casa de Leis, onde é Presidente durante o período 2008/2009 e inicia um ciclo de mudanças que hoje mantém forte e atuante o legislativo do GOB-MS. Era integrante da Academia Maçônica de Letras do Mato Grosso do Sul.
Seu corpo deverá ser trasladado de Campo Grande para Anastácio nesta manhã. O velório será na Câmara de Vereadores, a partir das 10h.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

PROMOÇÃO DA LOJA UNIÃO, FORÇA E TRABALHO DO GOB-MS EM CAMPO GRANDE/MS

Meus Irmãos,
Neste próximo domingo, 17 de outubro de 2010, a ARLS União, Força e Trabalho nº 3266 estará promovendo delicioso churrasco em prol da Afrangel -Associação Franciscana Angelinas.
As Irmãs Angelinas trabalham para a promoção humana de crianças de 0 a 15 anos, portadoras do HIV (AIDS) e de 115 famílias de soropositivos, advindos de todo o estado de Mato Grosso do Sul; visitas às famílias que moram em Campo Grande, em regime aberto, diariamente. A casa se preocupa em dar assistência espiritual, médica, psicológica, educacional, terapêutica e odontológica.
O Venerável Mestre Alex conta com a presença dos Irmãos de Campo Grande que além de saborear um delicioso churrasco podem praticar o dever maçônico da beneficência.
INFORMAÇÕES - (67) 9222.8115 - Alex

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Grande Oriente do Brasil Por Wagner Veneziani Costa

A cada um é dado um estojo de ferramentas
Uma massa disforme e um livro de regras,
E cada um deve fazer seu tempo fluir.
Uma pedra de tropeço, ou uma pedra de degrau.
(anônimo, século XVIII)

Esse é apenas um pequeno resumo que escrevi, retirado das obras intituladas " O Grau da Marca" de David Mitchell e da obra: Conte-me Mais Sobre o grau da Marca do Rev. Neville Barker Cryer, ambas da Madras Editora, contando um pouco da História do Grau da Marca, agora apresento a Cronologia retirada da mesma fonte...
“Senhor, um homem deveria manter a sua amizade em constante reparo”. (Dr. Samuel Johnson, 1755)
O Grau da Marca tornou-se uma Ordem Independente (Regular) na Inglaterra.
Podemos afirmar que o Grau da Marca é uma sequência do terceiro grau, contendo profundos significados simbólicos e filosóficos e esta ligado a construção do Templo do Rei Salomão. Apesar que a escolha da Marca era uma parte importante em acréscimo ao Grau de Companheiro.

Na construção do Templo do rei Salomão foram empregados mais de 110 mil operários e para que eles pudessem ser identificados por seus Oficiais Superiores - para que cada porção de seu trabalho pudesse passar pelo mais cuidadoso exame e para que cada Artífice pudesse receber com pontualidade a recompensa pela sua obra e habilidade - esse grupo imenso de trabalhadores foi dividido em 1.100 Lojas de Companheiros e de Aprendizes, estando estes últimos sob a superintendência dos primeiros, que lhes ensinavam o ofício; e a todos estes presidiam 3.000 Menatschim, Supervisores ou Mestres - Três em cada Loja.

Cada um desses homens (Aprendizes, Companheiros e Mestres) recebia um salário. E para que não recebessem em duplicidade, ou que não recebessem mais do que lhes era devido, criaram uma Marca para cada um dos operários e esses por sua vez, tinham que esculpi-las ou gravá-las numa pedra talhada. Os Mestres da marca eram conhecidos como "Artífices Perfeitos". Deste seleto grupo eram escolhidos os Supervisores. Adoniran, que era Supervisor, foi selecionado para preencher a vaga decorrente da morte de Hiram Abiff. Adonhiram era, de fato, o Supervisor Chefe dos operários empregados nas florestas do Líbano.

Tantos os Artífices como os demais, certamente, recebiam seus salários no Templo: Os Aprendizes recebiam seus pagamentos em trigo, vinho e óleo; os Artífices em espécie.

O Supervisor conhecia "bem" a Marca de cada um dos seus operários. Era assim, que o exame do trabalho apresentado era comparado com as plantas. Se a pedra estivesse correta e em conformidade às plantas, o Supervisor colocava sua própria Marca sobre a peça examinada e aprovada. Que logo era içada e instalada em seu lugar. Além da Marca do Supervisor indicar a exata localização da pedra, um malho de madeira era tudo o que era necessário para alinhá-la, firme e permanentemente, em sua devida posição.

Assim, as Marcas dos Maçons (pedreiros) representavam uma ajuda fundamental no gerenciamento das funções administrativas, financeiras, produtivas e de controle de qualidade. A Marca era portanto a identidade (assinatura) daquele operário específico. Os progressos e a eficiência na construção dependiam então, de uma boa comunicação e de bom relacionamento entre os trabalhadores, do respeito aos administradores, além do entusiasmo e prazer no trabalho. Todas estas qualidades dependiam, por sua vez, da Marca dos Maçons.

A história antiga nos dá conta de que a colocação de uma marca em um produto acabado não era uma prática restrita aos pedreiros. Podemos encontrá-las facilmente nas Cerâmicas gregas, egípcias, romanas; em obras de ouro e de prata etc. Na Irlanda, Inglaterra e País de Gales, Marcas de Maçons podem ser encontradas em pedras de Catedrais, Igrejas, Castelos e outras edificações medievais.

Douglas Knoop descreveu: "Ponte entre a Maçonaria (da Marca) Operativa e a Especulativa, com uma das pontas - a do lado Operativo - bem apoiada na Escócia, e a outra - a Especulativa - na Inglaterra."
A herança da Maçonaria Operativa e da Maçonaria da Marca é tão brilhante e empolgante como uma Arte, principalmente devotada a propósitos religiosos e a criação de belas edificações, e sempre tendo em mente a perfeição. O Juramento feito pelos nossos antigos Irmãos nos Colégios ou Guildas em Roma, comprometendo-se a se ajudarem mutuamente e a socorrer qualquer Membro em ¬necessidade ainda consta de nosso Ritual. Essa é a mensagem predominante dirigida a cada novo Mestre Maçom da Marca ao ser felicitado pelo Venerável Mestre por ocasião de seu Avançamento a esse respeitável e honroso Grau na Maçonaria.
O Grau de Mestre Maçom da Marca continua vivo como um perene monumento aos antigos operários e artífices que iniciaram a Obra do Grande Supervisor com a construção do Templo do Rei Salomão, e àqueles que assim ainda continuam fazendo, não apenas na Pedra, mas na construção e na consolidação nas relações entre homens de bem e nas amizades duradouras.
Pouquíssimos Maçons do Simbolismo conhecem a rica História do Grau da Marca e a sua legendária ligação com Jerusalém; ou por que esse Grau mereceu a reputação de “Grau Amigável”. Como Mestres Maçons da Marca, podemos ajudar na divulgação e na informação das razões que originaram esta merecida reputação, ao dedicarmos uma atenção especial ao nosso trabalho no Templo, tendo um bom conhecimento de sua História e desenvolvimento, e uma amistosa ânsia de oferecer respostas permissíveis àqueles verdadeiramente interessados.
Possivelmente, todos os Maçons que lerem este texto acharão bastante interessante a relação apresentada a seguir, que assinala alguns importantes eventos no Desenvolvimento e Progresso da Maçonaria a partir da construção do Templo do Rei Salomão até a formação da Grande Loja da Marca. Algumas datas são controversas; no entanto, elas se baseiam em confiáveis documentos escritos por ilustres Maçons, tais como: R. F. Gould, L. Vibert, R. C. Davies, D. Knoop e D. P. Jones, bem como no Masonic Year Book (o Anuário Maçônico) e, assim, podem ser aceitas como razoavelmente corretas.
Cronologia
A.C.
957 — Concluída a construção do Templo do Rei Salomão.
714 — Collegia Artificium — o Colégio dos Artífices, Guildas Romanas, ou Corporações de Artífices, instituída em Roma.
587 — Destruição do Templo do Rei Salomão por Nabuzardã sob ordens de Nabucodonossor. Ao todo, os cercos a Jerusalém somam um período de vinte anos. Estima-se que um total entre 500 mil e 1 milhão de israelitas tenham sido deportados para a Babilônia.
539 — Ciro liberta os judeus de seu cativeiro. De acordo com Josephus, somente 50 mil retornaram a Jerusalém, sob o comando de Zorobabel, para a reconstrução do Templo; destes, cerca de 30 mil eram homens adultos; os demais eram ¬mulheres e crianças. Muitos teriam optado em ficar na Babilônia. Estima-se que 150 mil se dispersaram por todos os países vizinhos, onde haveriam de se estabelecer, construindo suas casas e Sinagogas.
169 — O Templo de Zorobabel literalmente destruído por Antiochus Epiphanes, irmão do rei da Síria.
D.C.
20-26 — Herodes – o Grande, pai de Herodes Antipas (sob quem sofreu Cristo), era um famoso construtor. Ele assumiu o ambicioso desafio de restaurar o Templo à sua antiga glória. O Segundo Templo reconstruído ficou conhecido como o Terceiro Templo e foi, finalmente, destruído pelos romanos, sob o império de Tito, em 70 D.C.
45-107 — Ocupação da Bretanha pelos romanos.
800-1500 — As Sociedades de Arquitetos Livres e Operativos, conhecidos como Franco-Maçons (não os Artesãos comuns), oriundos dos Collegia Artificium, surgiram como Freemasons na Inglaterra, como Steinmetzen na Alemanha, e como Compagnonnage na França. Essas Sociedades eram secretas e operativas, engajadas nas construções eclesiásticas e em outras construções. A Franco-Maçonaria, tal como hoje é praticada, remonta àquela Fraternidade.
Os Monges agiam conforme a capacidade dos Arquitetos e dos Mestres na planificação e planejamento dos edifícios, e supervisionavam a sua construção. Dessa forma, tanto os não-operativos, como os operativos, se tornaram “Aceitos”.
926 — Assembleia Anual de Maçons Operativos, realizada em York, sob a presidência de Edwin, filho de Athelstan. A Antiga Loja de York alega ter a sua origem nesta Assembleia. (vide 1726)
1 292 — Primeira referência conhecida denominando como “Loja” o local de trabalho dos Maçons Ingleses.
1390 — (+/-) Manuscrito Regius (ou Poema Regius), contendo as “Antigas Instruções”. Primeira menção conhecida da palavra “Franco-Maçom”.
1410 — (+/-) Manuscrito Cooke, contendo as “Antigas Instruções”.
1530— Os Estatutos de Edward III mencionando a palavra “Franco- Maçom”.
1563 — Aparece, pela primeira vez, a palavra “Franco-Maçom” impressa um livro; livro este intitulado “Dives Pragmaticus”.
1598 — Descoberto o mais registro da Franco Maçonaria no Livro de Atas da Loja Escocesa Aichison Haven,
1646 — Elias Ashmole feito Franco-Maçom uma Loja de Warrington. Ele escreve em seu diário que nas Guildas (Operativas) da Pedra e Franco-Maçons, o Candidato tinha de ser “Iniciado” antes de poder aprender o seu Ofício.
1650 — (+/-) O Manuscrito Sloane e o Manuscrito Harleian fazem referência à “Palavra de Maçom”.
1705 — Os Registros da Grande Loja de York mostram que, já naquela data, existia uma Constituição separada, com um Presidente e um Vice-Presidente.
1714 — Marca um período de transição, quando os Maçons Especulativos se tornaram tão numerosos e importantes, que chegaram a sobrepujar a Organização dos Operativos.
1717 — Citada e convocada a Grande Loja, tendo Anthony Sayer como Grão-Mestre. Esta Grande Loja ficou, mais tarde, conhecida como a dos “Modernos”.
1718 (+/-) — Os Graus de Aprendiz e de Companheiro reunidos em um só Grau, ou ambos os Graus trabalhando em conjunto. Estes dois Graus compondo toda a Maçonaria Simbólica.
1723 — Primeiro exemplar da Constituição (modernos), publicado pelo Dr. Anderson, no qual apenas dois Graus são mencionados: Primeiro, o de Aprendiz, e o Segundo, o de Companheiro ou Mestre. As Instruções e Preleções corrigidas, omitindo referências diretas ao Cristianismo e com uma visão mais ampla sobre as qualificações religiosas.
1725 (+/-) — Reconhecido o Terceiro Grau como um Rito Aceito, com os seus assuntos separados dos Graus anteriores e das suas lendas. Incorporação da lenda de Hiram Abiff ao Ritual. Criada a Comissão de Caridade.
1726 — Encontrados registros desse ano mostrando a Grande Loja de York reivindicando a sua origem a partir da Grande Assembleia de York, em 926 D.C.; portanto de maior antiguidade do que a Grande Loja de Londres (de Modernos), de 1717. A Antiga Loja de York precede a própria Grand Lodge of all England.
1738 — Edição revisada do Livro de Constituições (Modernos) publicada pelo Dr. Anderson, no qual os três Graus são reconhecidos: Primeiro Grau, o de Aprendiz; Segundo Grau, o de Companheiro; Terceiro Grau, o de Mestre.
1744 — O Arco Real sendo trabalhado, pela primeira vez, como uma cerimônia em separado.
1751 — Uma “Grande Loja da Inglaterra” é formada em concordância à antiga Instituição. Os seus Membros se autodenominavam “York”, “Atholl”, ou “Antigos”. “York” porque diziam preservar as verdadeiras tradições, tal como os Maçons da velha Loja de York, das Lojas Operativas e das suas Antigas Instruções; “Atholl” em razão de seu Grão-Mestre, o Duque de Atholl; e “Antigos” por se declararem bem mais antigos do que os “Modernos”. Uma guerra aberta foi declarada pelos “Modernos” (Grande Loja original, de 1717) aos ¬“Antigos”.
1755 — Publicada a Edição Revisada do Livro de Constituições (“Modernos”).
1756 — Laurence Dermott publica o primeiro Livro de Leis, ou Constituição dos “Antigos”, sob o título de Ahiman Rezon or a Help to a Brother (mais corretamente: Voluntary Brethren)
1766 — Edição revisada do Livro de Constituições (Modernos).
1769 — Primeiro Registro da Maçonaria da Marca em um Corpo de Maçonaria Especulativa; aparece nas Atas de Abertura do Capítulo da Amizade, ora com o nº 257, em Portsmouth; presente o Pró-Grão-Mestre Thomas Dunckerley, que investiu diversos Irmãos como Maçons da Marca, fazendo com que cada um deles fizesse a sua “Escolha da Marca”.
1776 — Sagração do ‘Freemasons’ Hall, na Great Queen Street, Londres.
1781 — HRH Henry Frederick – Duque de Cumberland, é eleito Grão-Mestre.
1789 — Os “Modernos” elaboram um detalhado Ritual de ensinamento moral, baseado no LSE e em seu primeiro Livro de Constituições.
1790 — HRH George – Príncipe de Gales (posteriormente, Rei George IV), é eleito Grão-Mestre.
1809 — Uma base de acordo encontrada entre “Modernos” e “Antigos”.
1813 — HRH George, príncipe regente (posteriormente, rei George IV) renuncia ao Grão-Mestrado, assumindo o título de Grão- Patrono. O HRH duque de Sussex é eleito Grão-Mestre. Sessão de União de “Modernos” e “Antigos”. Em 25 de novembro, o HRH Grão-Mestre duque de Sussex, e o HRH duque de Kent — Grão-Mestre da Grande Loja Antiga ou Atholl, assinam os Artigos da União.
1851 — A Loja de Mestres da Marca Bon-Accord realizam a sua primeira Sessão em Londres.
1856 — Formação da Grande Loja da Marca.
1857 — Lorde Leigh, Primeiro Grão-Mestre da Grande Loja da Marca.

Fraternalmente,
Wagner Veneziani Costa
Grão-Mestre da Grande Loja da Marca do Grande Oriente do Brasil

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Passou para o Oriente Eterno o Irmão Raimundo Rodrigues

Passou para o Oriente Eterno, neste domingo 03 de outubro de 2010, o Irmão Raimundo Rodrigues
Raimundo Acreano Rodrigues Albuquerque / Raimundo Rodrigues — Nasceu na Vila Seabra (hoje Tarauacá), no Estado do Acre. Filho de José Marques de Albuquerque Sobrinho e Odília Rodrigues de Albuquerque. Iniciou sua vida literária em Goiás, quando teve seu romance Riachão, premiado pela Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos. Reside em São Paulo.
Obra — Riachão, romance. São Paulo: Gráfica Revista dos Tribunais, 1956; Trovas do ontem e do hoje.
O grande feito do autor Irmão Raimundo Rodrigues foi trazer à tona as várias correntes filosóficas absorvidas pela Maçonaria e que, de certa forma, as tem traduzido literalmente. O questionamento filosófico, assim como a ciência não se restringe ao que é aceito democraticamente, mas mesmo contrário às correntes de pensamento vigentes, o pensador se aprofunda e mostra o que vê e sente, seja aceito ou não.
Seu corpo foi velado na GLESP Grande Loja do Estado de São Paulo, na rua São Joaquim 138, no Bairro da Liberdade, São Paulo/SP.