segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sessão Magna de Iniciação promovida pela ARLS 26 de Agosto nº 2316 do GOB-MS no Oriente de Campo Grande/MS

No templo do Palácio Maçônico do GOB-MS, no Oriente de Campo Grande/MS, ocorreu neste ultimo sábado, dia 28 de novembro de 2009, Sessão Magna de Iniciação promovida pela ARLS 26 de Agosto nº 2316.
A sessão foi dirigida pelo Ilustre Irmão Edgar Afonso Bento, Venerável Mestre da Loja, na ocasião foram iniciados os Irmãos, Airton Kazumi Nakashima, Caio Madureira Constantino, Jorge Luis Correa de Souza e Paschoal Carmelo Leandro, numa sessão marcada pela presença de Irmãos de diversas Lojas da capital de Mato Grosso do Sul e Londrina/PR.
Participaram da Sessão o Sapientíssimo Irmão Fadel T. Yunes, Grão Mestre Ad Vitam do GOB-MS, e detentor da Comenda D. Pedro I, os Poderosos Irmãos Luiz Adive Palmeira, Secretário de Planejamento do GOB-MS e Moises M. Alves, Secretário de Educação e Cultura, que representou o Eminente Irmão Gessírio Domingos Mendes, o Ilustre Irmão Ronaldo Domingos Veras, membro do Ilustre Conselho Estadual, o Venerável Irmão Vilmar Benites, Deputado Estadual pela ARLS União Campograndense nº 3118, os Veneráveis Mestres, Sidnei Antonio Arioza, da ARLS Cavaleiros do Sol nº 3195, Ramão Avalos da ARLS Pharol do Sul nº 1071 e Albertoni Martins da ARLS União Campograndense nº 3118.
O Sapientíssimo Irmão Fadel cumprimentou o Venerável Mestre, Edgar, pela condução dos trabalhos e os novos Irmãos pela Iniciação, com um eloqüente pronunciamento sobre as origens da maçonaria e do trabalho realizado pelo Irmão Leandro, que é Pai do novo Aprendiz Paschoal Carmelo Leandro, disse ainda que a Maçonaria é a mais respeitável das Instituições do universo e ao final desejou a todos as bênçãos do Grande Arquiteto do Universo.
O VM Irmão Edgar agradeceu a presença do mais alto baluarte da Maçonaria do MS, Irmão Fadel e de todos os Irmãos que colaboram para o êxito da sessão, convidando a todos para um delicioso jantar de recepção aos novos Irmãos e Cunhadas, que foi servido, no salão de eventos do Palácio Maçônico.
O Irmão Elcio Gonçalves de Oliveira, como Orador da Loja, nessa sessão, disse aos novos Irmãos que a iniciação maçônica é sempre um ato de renovada grandeza, que mexe com nossos sentimentos mais profundos. E que assim a Loja lhes dá as boas vindas com os corações de todos cheios de alegria, vivificados também com os eflúvios dos Irmãos visitantes, que nos vêm não apenas ajudar a receber os novos aprendizes, mas também incorporar-se às nossas preces para a iluminação do caminho maçônico que, a partir desta data os Irmãos recém-iniciados passaram a percorrer.





































domingo, 29 de novembro de 2009

A UNIÃO DAS TRÊS AMÉRICAS UM PERFIL SOCIAL

A UNIÃO DAS TRÊS .'. AMÉRICAS UM PERFIL SOCIAL
PROF. SÉRGIO BORJA
*Conferência realizada perante a AMIL – ACADEMIA MAÇÔNICA INTERNACIONAL DE LETRAS – Local: TEMPLO MAÇÔNICO da Grande Loja de Maçons Livres e Aceitos da Pensilvânia – Rua One North Broad Street – Filadélfia – Pensilvânia – USA- Dia 31.10.2009

I – Uma perspectiva histórica:
A consolidação da União Européia no século XX, ao mesmo tempo, que é um exemplo a ser seguido, também é um desafio para a consolidação da União das Américas no século XXI. As lideranças européias souberam vencer óbices que pareceriam insuperáveis tais como suas diversas culturas, etnias, línguas, convicções ideológicas e diversidades econômico-sociais. Nas Américas, os problemas se comparados, parecem bem menores pois ao invés de dezenas de línguas e dialetos, elas possuem algumas línguas majoritárias como o espanhol, o inglês, o francês e o português, somadas as línguas dos povos autóctones. Em suma, se aglutinado no entorno das línguas neolatinas, teríamos a chamada América Latina sendo que com relação à fala inglesa, teríamos a cultura anglo-saxônica, ambas perpassadas pela ascendência africana e demais povos que contribuíram para a formação americana. Quando se diz que a América Latina está ao sul do Rio Grande incide-se num erro crasso. A América Latina começa realmente no Canadá, nas províncias de origem francesa, estendendo-se pelos Estados Unidos onde 1\3 da população americana, na Califórnia, Novo México, Nova York, Texas, Miami, Luisiana, por exemplo, têm fortes contingentes de latinos. Em suma, os Estados Unidos da América, hoje tem populações de latinos (1\3 do total), bem maiores que alguns países latinos. Esta influência é disseminada tanto através do melting pot como através do multiculturalismo. Não falamos aqui dos ítalo-americanos, portugueses, espanhóis e romenos que também trazem seu aporte cultural para a formação da grande nação Norte-Americana. Vários outros aspectos paradoxais de convergência histórica exemplificam a cooperação para o estabelecimento nas Américas da Liberdade. Ela foi forjada na Inglaterra, através da influência maçônica de Francisco de Miranda, Simon Bolívar e San Martin, todos freqüentadores das Lojas em Londres, que disseminaram a independência nas províncias espanholas. Foi também da Inglaterra e sob a proteção de uma esquadra inglesa, comandada por Sir Sidney Smith que se deslocou a família real portuguesa, de D. João VI, levando o futuro Imperador do Brasil, D. Pedro I. Hipólito da Costa, irmão maçom, fundador do Correio Braziliense, também esteve por lá. Francisco de Miranda inclusive esteve na Filadélfia junto a Jefferson e outros buscando ajuda para seus projetos de emancipação da Grã-Colômbia (Panamá, Venezuela, Colômbia, Equador). Os Estados Unidos, por seu lado, tiveram a cooperação militar francesa, na sua guerra de independência contra a Inglaterra. Foram os generais maçons irmãos Marquês de La Fayette e o Conde de Rochambeau, que unidos ao General Washington, derrotaram o Gen. Cornwallis em Yorktow. Colaboraram na guerra também os espanhóis através da atuação do Conde de Galvez. A pós-modernidade ou a era da globalização é mais promissora com relação ao paroxismo cultural. Hoje, é nos Estados Unidos da América, e não em nenhum outro dos estados latino-americanos, que governa o primeiro presidente de ascendência africana. O rosto do poder americano, através do Presidente Barak Obama, encarna a esperança da liberdade e muito mais na tolerância e harmonia entre as três .'. raízes que plasmaram as três.'. Américas, os índios, os brancos e os negros.

II – Uma perspectiva ideológica e jurídica:
O tríduo Liberdade, Igualdade, Fraternidade é um legítimo tótem semiótico. Dentro deste símbolo maçônico jaz toda a massa crítica referente às ideologias e as concepções jurídicas. Norberto Bobbio, referindo-se à Liberdade diz que ela é um estar do Eu. Eu em latim tem como significante Ego. Raiz léxica de egoísmo que é o fundamento do Liberalismo através de sua papisa a escritora Ayn Rand (O Egoísmo Racional); Para Norberto Bobbio a Igualdade é uma relação entre o Eu e o outro Eu (nós, tu, etc...); o outro eu leia-se em latim alter-ego que é a raiz semântica de altruísmo. Esta última é a matriz da base coletiva do pensamento socialista ou comunista. Os franceses, entre liberdade e igualdade constataram que não era possível construir uma figura justa e perfeita então colocaram na base da pirâmide eqüilátera a palavra fraternidade, que como irmandade predispõe a necessária tolerância no convívio das gentes e das idéias. Assim é que o mundo desde a época das revoluções burguesas, ou do constitucionalismo político-liberal do século XVIII, evoluiu para novas formas de constitucionalismos engendrando-se no século XX novas possibilidades. No ano de 1917, na Rússia, vence a revolução bolchevique, que vai construir sob o signo da Igualdade e somente dela, uma alternativa para reger a felicidade humana. Em 1910, no México, com a revolução mexicana que se consolida através da constituição de 1917 e também na Alemanha de Weimar, através da constituição de 1918, teremos a terceira alternativa que se consolida numa terceira posição tornando concreta a possibilidade de um meio termo entre os opostos Liberalismo e Comunismo, tão bem descrito por Eric Hobsbaum, em sua Era dos Extremos, que é a Social-Democracia, um meio termo entre àqueles opostos. Assim é que teremos três sistemas constitucionais, vigentes no globo, que podem ser enquadrados da seguinte forma:
TESE – CONSTITUCIONALISMO LIBERAL OU CAPITALISMO
ANTÍTESE – SOCIALISMO CONSTITUCIONAL OU COMUNISMO
SÍNTESE – CONSTITUCIONALISMO SOCIAL OU SOCIAL-DEMOCRACIA
Sob o domínio do princípio Liberal alinharam-se os Estados Unidos da América, a Inglaterra, Canadá, Austrália e outros, sendo que sob o princípio Socialista ou Comunista alinharam-se a URSS, a China, Cuba e o Leste Europeu; sob a influência Social Democrata estavam, logo após a segunda guerra, a França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, hoje na União Européia como um todo, sob o regime da Social-Democracia. Brasil e Argentina, sob regimes de força, com Vargas e Perón e depois sob os governos militares repetiram a mesma fórmula. Os Estados Unidos da América, logo após o crash da Bolsa de Nova York, em 1929, a partir de 1930, com Franklin Delano Roosenvelt, através da política do “New Deal” fez um ensaio Social-Democrata keynesianista, por um longo período de quatro mandatos em sequência. Lênin, com a sua Nova Política Econômica, em uma passagem do socialismo russo amainou o extremado igualitarismo para com uma pitada de liberalismo ativar a produção agrícola do país sucateada pelo extremismo.
Assim é que o planeta vivenciou através do século XX a era dos extremos fazendo pouco caso da sabedoria maçônica de divisar na tolerância a estrada para a paz e a construção do progresso dos povos. É de lembrar que o ser humano imerso num cosmos lúdico onde as forças extremadas lutam desde o início das eras, manifestando em sua psiquê e mesma forma lúdica da luta dos opostos, seja do maniqueísmo. Este maniqueísmo projeta-se da mesma forma ideologicamente desdenhando da sapiência dos povos antigos que divisavam o equilíbrio no meio termo entre os opostos. Os chineses, através do Tao, milenarmente conhecido, procuravam filosoficamente, equilibrar os extremos manifestos nas forças Yin e Yang. Os gregos, através de Aristóteles, na Ética a Nicômaco, da mesma forma criaram a chamada MESOTES, que é um meio termo entre os opostos. Aristóteles divisava no meio termo o equilíbrio e a sapiência para a vida, para a sociedade e para todos os problemas do homem. Os romanos tornaram esta verdade num brocardo que iluminou os mais de dois mil anos de seus impérios na máxima que rezava: “In médio stat virtus” (No meio está a virtude).
Eric Hobsbaum ao descrever o século XX qualificou-o como a Era dos Extremos. Com a queda do muro de Berlim, a guerra fria entre os EUA e a URSS, foi substituída pelo policentrismo tripolar, com o surgimento dos Tigres Asiáticos e da União Européia. Recentemente, o perfil da Globalização, comandada pelos entes de Bretton Woods, o FMI, o GATT, a OMC e o Word Bank, secundados pelos entes regionais, tiveram sua sinergia abalada pelo estouro da bolha sub prime imobiliária nos Estados Unidos. Uma reação sistêmica fez com que as nações, através do estado nacional e suas agências, tivessem de injetar bilhões de dólares para salvar ativos e não condenar milhões de pessoas e nações ao desemprego, a crise e à fome. Assim é que os estudiosos tomaram consciência da necessidade de intervenção estatal na economia para regular seus efeitos deletérios. A mão invisível do mercado, laissez faire laissez passer se deixada ao sabor do vento produz crises que podem levar a humanidade a becos sem saída. O Presidente Barak Obama, à frente da grande nação americana, reproduzindo a consciência da política do new deal, de Franklin Delano Roosenvelt, ateia fogo a um novo debate mundial, a necessidade de uma intervenção mínima do estado nas coisas da economia construindo uma equação que se projeta como um triângulo eqüilátero ombreado no tríduo Trabalho, Capital e Estado que se projetam na verdade onividente do triângulo eqüilátero ombreado pela Liberdade, Igualdade, Fraternidade. É a consciência dada pelo filósofo alemão Jurgem Habermas, quando retrata a verdade “que o estado nacional está como uma nave com a carga mal presa, que sem containers, oscila ao sabor das ondas de uma lado para outro ameaçando a estabilidade do barco estatal” Para ele a “carga”, que na realidade são os princípios da Liberdade e da Igualdade, seja, do Liberalismo e do Socialismo, deverão quedar eqüidistantes para, alimentando cada um na sua proporção de realidade o mundo econômico, político e jurídico, propiciarem uma melhor harmonia social. É a visão da Social Democracia necessária para atenuar os desequilíbrios porventura existentes em um mercado totalmente livre e que se faz deletério quando causa crises como a de 1929 em Nova York ou como a de 2007 da sub prime imobiliária.
Assim é que para a construção da UNIÃO DAS TRÊS AMÉRICAS deve-se entabular conversações partindo de premissas que passem pela TESE Liberal, visitem a ANTíTESE Socialista, mas inevitavelmente desabrochem numa visão eqüidistante da SÍNTESE DEMOCRATA SOCIAL já materializada no equilíbrio da Europa.
Os Estados da América Latina aguardam do seu grande irmão do norte, os Estados Unidos da América, uma sinalização para esta consciência social e para a construção, sob o signo da MESOTES entre o princípio LIBERAL E o SOCIALISTA, o umbral que levará a facilitar a construção da união hemisférica sob o signo da LIBERDADE, DA IGUALDADE mas sobretudo da FRATERNIDADE, sob o pálio de uma Social Democracia. A Organização dos Estados Americanos poderá, reativada sob todos os aspectos, juntamente com a união dos entes-regionais através de um fórum regional ser o lócus para o início desta discussão inadiável no hemisfério. O Presidente Barak Obama, que já faz movimentos na área previdenciária americana, sofrendo oposição de setores radicais liberais, já mostra uma visão que divisa o caminho para o futuro e a estrada que levará a UNIÃO DAS TRÊS AMÉRICAS. Uma distensão, lenta, gradual e moderada levará a um acomodamento com as manifestações extremadas de estados como Cuba, Venezuela, Bolívia e Equador, que pressionados pela força irrefutável desta verdade, retificando seus caminhos na medida da aproximação norte-americana sob uma nova luz, como dado de ciência e sapiência, poderão conhecer, ainda neste primeiro lustro do século XXI, o que a Europa construiu em 50 anos, no pós-guerra. Aí então cantaríamos como José Enrique Rodó, uruguaio, o filósofo e poeta da união americana: “Yo creí siempre que en la América nuestra no era posible hablar de muchas patrias, sino de una patria grande y única; yo creí siempre que si es alta la idea de la patria, expresión de todo lo que hay de más hondo en la sensibilidad del hombre: amor de la tierra, poesía del recuerdo, arrobamientos de gloria, esperanzas de inmortalidad, en América, más que en ninguna outra parte, cabe, sin desnaturalizar esa idea, magnificarla, dilatarla; depurarla de lo que tiene de estrecho y negativo y sublimarla por la propia virtud de lo que encierra de afirmativo y fecundo: cabe levantar sobre la patria nacional, la Patria americana, y acelerar el día en que los niños de hoy, los hombres del futuro, preguntados cuál es el nombre de su patria, no contesten com el nombre del Brasil, ni com el nombre de Chile, ni com el nombre de Méjico, porque contesten com el nombre de América. Toda política internacional americana que no se oriente en dirección a esse porvenir y no se ajuste a la preparación de esa armonía, será una política vana y descarriada.”1

[1] JE RODÓ, Enciclopédia Barsa (Rio de Janeiro Editora Barsa 1990), vol. 1, p. 480 (translation by the author): “(1872-1917) Philosopher, educator and Uruguayan essayist, one of the most important individuals concerning Latin American thoughts, he has written “Los Motivos de Proteu” – 1909, among other works…”

sábado, 28 de novembro de 2009

A Saint George Lodge nº 5561 da UGLE recebe seu Centenary Certificate

No ultimo dia 25 de novembro de 2009 ocorreu no Templo maçônico da rua Lisboa, 1120, Pinheiros em São Paulo/SP sessão na Saint George Lodge nº 5561, pertencente ao Distrito América do Sul – Divisão Norte, criado em 6 de maio de 1935 pelo tratado de amizade entre a Grande Loja Unida da Inglaterra e o Grande Oriente do Brasil, e que é subordinado à Grande Loja Unida da Inglaterra. Na oportunidade o District Grand Master Colin Foster apresentou à Loja o Centenary Certificate, pelos 100 anos completados pela Loja em julho de 2004. Após a cerimônia foi servido o Ágape à moda Inglesa. A Saint George Lodge tem com VM o Irmão João V. de Assunção, estiveram presentes na sessão alem do DGM Colin Foster, os Irmãos Paul Platt DDGM, Richard Elgin Phillips, Mario Sergio Nunes da Costa, Rafael Bhear, Fernando Colacioppo, Souza Neto e Alferio Di Giamo Neto.
Fonte: Assessoria de Comunicação da www.redecolmeia.com.br















sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma Introdução aos Graus Maçônicos Associados

A grande maioria dos graus "adicionais" trabalharam na Inglaterra no início do século XIX e estavam originalmente sob o patrocínio dos 'Antigos', que consideravam que as Lojas Simbólicas tinham direitos a trabalhar qualquer grau maçônico de que tinham conhecimento e que seus membros poderiam trabalhar esses Graus. Após a formação da Grande Loja Unida vários graus foram gradualmente organizados em ordens separadas, cada um com seu próprio corpo diretivo. Até o final desse século, um grande número de graus independentes de qualquer órgão diretivo estavam sendo trabalhados em diferentes partes do país. No final da década de 1870, foi acordado pelos então Grandes secretários da Grande Loja Unida, Grande Loja de Marca do e Rito Antigo e Aceito para que se estabelece-se um ‘Grand Council of the Allied Masonic Degrees in England and Wales and the Colonies and Dependencies of the British Crown’ (Grande Conselho dos Graus Maçônicos Associados da Inglaterra e no País de Gales e as colônias e dependências da Coroa Britânica). A sede seria no Mark Masons’ Hall. Também foi acordado que nenhum novo organismo que pretendesse ser um organismo maçônico e ser legalmente estabelecido na Inglaterra, poderia faze-lo sem o consentimento dos Órgãos Diretivos da Ordem dos Templários, Rito Antigo e Aceito, Marca, Cruz Vermelha de Constantino, Royal and Select Masters, e do novo Grande Conselho, e que qualquer novo orgão criado com o consentimento deveria ser sob a direção do Grande Conselho. Assim nasceu o Grande Conselho, que conhecemos agora como o Grand Council of the Allied Masonic Degrees of England and Wales and Districts, and Councils Overseas .
No Conselho de Graus Associados, os candidatos são admitidos no Grau de São Lourenço, o Mártir, e onde ocorre a Instalação dos Veneráveis. Para ser admitido o candidato deve ser Mestre Maçom, Mestre Maçom da Marca e Companheiro do Arco Real.



São Lourenço, o Mártir
Há cinco graus que são trabalhados nessa Ordem, que está aberta para os irmãos que são Maçons da Marca e Companheiros do Arco Real de qualquer fé. O Grau de São Lourenço Mártir deve ser conferido em primeiro lugar e explica como Lawrence deu a sua vida em vez de trair seus princípios; responsabilidade, integridade e coragem são as lições a serem aprendidas nesse Grau.

Joia – Um grelha em prata suspensa a partir de uma fita laranja com a borda em azul Royal. Os outros graus podem ser conferidos em qualquer ordem.



Cavaleiro de Constantinopla

Trata-se de um Grau que trata da relação entre o Imperador Constantino e seus súditos. A cerimônia é divertida e engraçada, mas no final, o candidato fica em dúvida sobre a importância da virtude da humildade.

Joia - Cruz de Malta em ouro ou dourada sobreposta por uma Lua em quarto crescente suspensa em uma fita verde em que são 3 punhais em ouro ou dourados apontados pra baixo.



Grande Cobridor de Salomão
Este Grau é muito dramático e o ocorre sobre a abóboda secreta sob o templo. Ele reflete sobre o perigo do julgamento apressado.

Joia – Um triângulo com o vértice apontando para baixo em esmalte preto e as bordas em ouro ou douradas. O numero 27 inscritos com os caracteres hebraicos e no reverso o Nome Inefável em Ordem Cabalística. Ela é suspensa a partir de uma fita cor de fogo com um cinza claro de cada lado e uma mão segurando um punhal com a ponta para baixo e encimado por três coroas, tudo em ouro ou dourada.



Cruz Vermelha da Babilônia

Este grau preenche a lacuna entre o Simbolismo e o Santo Arco Real com Zorobabel conseguindo autorização para iniciar a reconstrução do Templo. A lição aqui é de que é suprema a importância da verdade.

Joia - consiste de uma estrela de sete pontas em que são duas espadas cruzadas, apontadas para cima, em ouro ou douradas, dentro de um círculo de esmalte verde suspensas a partir de uma fita verde.

Grande Alto Sacerdote

Muitos acreditam que este deveria ser o último grau a ser concedido, o candidato é ungido, consagrado e separado para o serviço de Deus com sumo Sacerdote. Esta é uma cerimônia verdadeiramente edificante, que é bastante especial.

Jóia - consiste de uma mitra sobreposta uma um triângulo, vértice apontando para cima, em ouro e dourada, suspensa em uma fita vermelha.

website do Allied Masonic Degrees District of Surrey, um condado situado ao sul da Inglaterra.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul e seus 10 Anos de Fundação

Foi há dez anos atrás – na noite do 133º dia do ano de 1999, numa quinta-feira 13 do mês de maio - que foi fundada a Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul (AMLMS) pelas Potências Maçônicas do Estado (Grande Oriente do Brasil, Grande Loja de Mato Grosso do Sul, e Grande Oriente de Mato Grosso do Sul) e contando com o providente e decisivo apoio dos três Grão-Mestres da época. Esta data cívica e mística (13 de maio) fora eleita por ser o marco da abolição da escravatura no Brasil – um dos tantos empreendimentos históricos da Maçonaria, que, embasada nos seus ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, foi indômita precursora da campanha abolicionista no nosso país: batalha esta consagrada com a vitória radiante da assinatura da “Lei Áurea” (em 13 de maio de 1888) pela Princesa Isabel, que, compartilhando dos anseios maçônicos e irmanada no sublime desígnio de engrandecimento da Pátria, assinou a louvável lei, quebrantando os grilhões do elemento servil e extinguindo a escravocracia brasileira.
A comemoração dos 10 anos de Fundação da Academia aconteceu na noite desta sexta-feira p.p. (15/05), no Salão do GOB-MS, com a presença de acadêmicos, familiares e convidados. Diversas personalidades maçônicas e autoridades prestigiaram o evento.
Com sede provisória na Rua São Félix nº 789 - Jardim Vilas Boas (Palácio Maçônico do GOB-MS) e com abrangência em todo o Estado, a Academia Maçônica de Letras de MS – que teve o seu Estatuto aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 23 de julho de 1999 – possui, dentre outras finalidades, a missão de incentivar e difundir os trabalhos de seus acadêmicos e cultivar a filosofia e a literatura maçônicas, bem como interagir e colaborar com outras instituições que se dedicam às letras e ao vernáculo em geral, veiculando cultura de interesse da família e da sociedade.
Compromissada igualmente com os valores do futuro, a Entidade tem ainda o papel de apoiar as mais variadas criações artísticas, atividades literárias e linguísticas, contribuindo assim com a inteligência cultural do nosso Estado e do país.
Desde a sua fundação, A AMLMS teve os seguintes presidentes: Fadel Tajher Iunes (de 1999 a 2001, e atual Presidente de Honra); Cid Antunes da Costa (2001 a 2003); Orlamar Teixeira Gregório (2003 a 2006); e Cid Antunes da Costa (presentemente).
Aos moldes da Academia Brasileira de Letras e da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, a Academia Maçônica de Letras de MS possui quatro dezenas de Cadeiras Vitalícias, numeradas de 1 a 40 e ocupadas por Membros Efetivos, tendo cada uma o seu Patrono. Estes luminares patronímicos das Cadeiras da AMLMS – que, de acordo com a tradição, devem ser lembrados no Discurso de Posse dos novos acadêmicos – são elencados em dois grupos: Patronos nacionais (Cadeiras 01 a 20) e Patronos locais (Cadeiras 21 a 40).
A eleição de Sócios Efetivos (Acadêmicos) será precedida da aquiescência do candidato, que deverá ser apresentado por no mínimo dois sócios da mesma categoria, em dossiê contendo a identificação, bem como o currículo do proposto, relação de suas obras publicadas e uma justificativa assinada pelos proponentes. Além disso, a criteriosa análise observa várias outras condições e normas que são estabelecidas para a justa garantia do importante galardão. Conforme tradição acadêmica e norma específica, o candidato eleito destacará em seu discurso, no ato da sua posse solene, a importância do Patrono de sua Cadeira; e, caso não seja o primeiro ocupante do assento, deverá incluir em seu encômio o(s) ocupante(s) anterior(es).
Cumprindo seus preceitos estatutários, a AMLMS já apoiou e publicou – ao longo de sua existência – diversas obras literárias de seus membros, além de reeditar outras. Agora, no calor esplendente das festividades alusivas ao seu 10º aniversário, a Entidade trará a lume uma edição especial: o seu Livro Histórico. Obra esta que compendia os discursos de posse dos seus membros, como também apresenta as apologias proferidas aos respectivos Patronos (e biografias destes), reavivando a história e deixando, assim, gravado ad perpetum rei memoriam estas relevantes peças acadêmicas do Sodalício.
Em sessão pública no auditório da Grande Loja Maçônica de MS (Rua do Sucre nº 275 - Portinho Pache, nesta capital), na próxima noite de 19 de junho – quando acontecerá também a posse solene de quatro novos acadêmicos, que foram recém-eleitos – teremos o lançamento oficial deste emblemático livro (organizado pelo atual presidente Cid Antunes da Costa) que eternizará quinhão importante da identidade dinâmica desta guardiã da cultura maçônica do nosso Estado: a Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul.
De parabéns, portanto, a AMLMS, pelos seus 10 anos de atividade e pela produção do Livro Histórico que imortalizará a essência borbulhante da memória cultural maçônica estadual.

Rubenio Marcelo em 16/05/2009.
Membro Efetivo da AMLMS - Academia Maçônica de Letras de MS - Titular da Cadeira Vitalícia nº 13 – Patrono Rui Barbosa












































quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dan Brown destaca a Maçonaria em "O Símbolo Perdido"

SÃO PAULO – "O segredo é saber como morrer." Com essa afirmação, Dan Brown começa seu novo romance, "O Símbolo Perdido", nas livrarias desde sábado, e assim segura o leitor pelas próximas 489 páginas descrevendo ritos e supostos códigos secretos da Maçonaria.
A fórmula é a mesma, reciclada de seus romances "Anjos e Demônios" (2000) e "O Código da Vinci" (2003), que têm como protagonista o simbologista e professor de Harvard Robert Langdon e, juntos, já venderam 120 milhões de exemplares. Ritmo cinematográfico, sociedades secretas, mistérios em pontos turísticos, vilão estereotipado e uma musa inteligentíssima costuram a trama, novamente protagonizada por Langdon. Temas tão diversos e complicados como ciência noética (que estuda a mistura de ciência com o poder da mente), teoria das supercordas (sobre o universo) e grandes obras de arte são descritos no livro com a mesma facilidade com que o autor fala de assassinatos, religião e conspirações internacionais. Novamente, o autor explora o interesse do leitor pela mistura de ficção com fatos históricos (reais) e explicações sobre obras de arte e pontos turísticos que quase ninguém percebe.Os segredos, supostamente revelados por Brown sobre a Maçonaria, não são tão secretos assim, mas certamente são capazes de impressionar quem não conhece a irmandade. Diferente dos outros romances, em que Brown exagera ao falar da Opus Dei ou dos Illuminati, neste, ele pega leve com a Maçonaria, chegando até ser favorável à irmandade. O poder de fogo para criar polêmicas, um dos grandes trunfos de marketing de suas histórias, não deverá ser o mesmo de antes. Até porque os maçons não têm a política de reagir às críticas.A previsão era de que o livro fosse lançado nacionalmente hoje, mas a demanda foi tão grande que a editora Sextante antecipou a distribuição. Com previsão de tiragem de 400 mil cópias (a mesma de "Harry Potter e as Relíquias da Morte"), o número foi dobrado para 800 mil com a justificativa de que a obra não poderia faltar nas estantes durante o Natal - e também como uma estratégia de marketing, afinal, se falta livro, ele não figura na lista dos mais vendidos. Lançado em 14 de setembro nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, com tiragem inicial de 5 milhões de cópias, "O Símbolo Perdido" teve, somente no primeiro dia de vendas, 1 milhão de exemplares vendidos.

Fonte: Agência Estado (24 de novembro 2009)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Chefe Mohawk Joseph Brant morre

Neste dia, 24 de novembro 1807, o Chefe Mohawk Thayendanegea, também conhecido pelo seu nome Inglês, Joseph Brant, morre em sua casa, em Burlington, Ontário. Antes de morrer, ele teria dito: "Tende piedade dos índios pobres. Se você tem alguma influência com o grande esforce-se para usá-lo para seu bem."
A história de Joseph Brant, o índio Mohawk americano que lutou pelos legalistas durante a Guerra da Independência Americana foi recontada pelos povos Iroquois de Seis Nações e maçons americanos durantes séculos e, hoje, Brant é destaque em muitas histórias maçônicas, e é tema de muitos sites.
O que é mais agradável na história é a forma como Brant, um chefe Mohawk, testemunhou um prisioneiro americano dar um sinal maçônico e poupou a vida de seu companheiro maçom.
Essa ação entrou para a história, e Brant tornou-se a incorporação do "bom selvagem" para a Inglaterra vitoriana.
Este artigo irá explicar os acontecimentos que levaram a este evento, e como Brant, na morte, criou polêmica ainda mais como as lendas de sua vida cresceram e expandiram-se.
Brant nasceu em 1742 na área em torno das margens do rio Ohio. Seu nome indígena era Thayendanegea, que significa "ele coloca duas apostas", e quando criança foi educado numa escola de caridade moura para índios no Líbano, Connecticut, onde ele aprendeu Inglês e História Europeia. Ele se tornou o preferido de Sir William Johnson, que tomou sua irmã Brant Molly como amante, embora eles se casaram mais tarde, após a esposa de Johnson morrer. Johnson foi o superintendente britânico para Assuntos Indígenas do Norte, e tornou-se próximo do povo Mohawk, e pediu a sua fidelidade na Guerra francesa e indigena de 1754-1763, com jovem Brant pegando em armas para os britânicos.
Após a guerra, Brant trabalhava como intérprete para Johnson. Ele havia trabalhado como intérprete, antes da guerra e se converteu ao cristianismo, uma religião que ele abraçou. Ele traduziu o Livro de Oração e do Evangelho de Marcos na língua Mohawk, outras traduções incluídos os Atos dos Apóstolos e uma breve história da Bíblia.
Cerca de 1775, depois de ser nomeado secretário do sucessor de Sir William, Guy Johnson, Brant recebeu uma comissão do capitão do Exército britânico e partiu para a Inglaterra, onde tornou-se maçom e confirmou o seu apego à Coroa Britânica.
Brant foi iniciado na Hiram’s Cliftonian Lodge No. 814 em Londres, no início de 1776, embora sua associação com a família Johnson pode ter sido influência de suas ligações com a Maçonaria. Guy Johnson, cuja família tinha ligações maçônicas, acompanhou Brant em sua visita à Inglaterra. A Hiram’s Cliftonian Lodge tinha sido fundada em 1771, e durante a visita de Brant à Loja, que havia conhecido na Falcon em Princes Street, Soho. A Loja abateu colunas em 1782. O Avental Maçônico de Brant foi, segundo a lenda, presenteado pessoalmente a ele por George III.
Em seu retorno à América, Brant tornou-se uma figura-chave para garantir a lealdade de outras tribos Iroquois na luta dos britânicos contra os 'rebeldes', e foi durante a guerra que Joseph Brant entrou na lenda maçônica. Após a rendição dos 'rebeldes' forças na batalha do Cedro no rio St. Lawrence, em 1776, Brant tornou-se famoso por salvar a vida de um certo Capitão John McKinstry, membro da Hudson Lodge No.13 de Nova York, que estava prestes a ser queimado na fogueira.
McKinstry, lembrando que Brant era maçom, deu a ele o sinal maçônico que Brant reconheceu, e a ação garantiu a liberação de McKinstry e um bom tratamento subsequente. McKinstry e Brant permaneceram amigos para o resto da vida, e em 1805 ele e Brant visitaram uma loja maçônica em Hudson, Nova York, onde Brant teve uma excelente recepção. O retrato Brant agora está na Loja.
Outra história relativa à Brant durante a guerra tem outro ‘rebelde ' cativo chamado tenente Boyd dando um sinal maçônico a Brant, que lhe assegurou um adiamento da execução. No entanto, nesta ocasião, Brant deixou o cativo maçom aos cuidados dos ingleses, que posteriormente torturaram e executaram Boyd.
Após a guerra, Brant retirou-se com sua tribo para o Canadá, e institui a reserva Grande Rio para os índios Mohawk. Ele filiou-se à Lodge No. 11 na aldeia Mohawk na reserva Grande Rio, na qual ele foi o Veneravel Mestre e mais tarde foi filiado na Barton Lodge No.10 em Hamilton, Ontário. Brant retornou à Inglaterra em 1785, numa tentativa de resolver disputas legais sobre as terras de reservas, onde foi novamente bem recebido por George III e o Príncipe de Gales.
Após a morte de Brant em 1807, sua lenda continuou a se desenvolver, com inúmeros relatos de sua vida e sua morte sendo escritos. Uma intitulada A Vida do Capitão Joseph Brant, conta o relato de sua reintegração aos Mohawk, em 1850, e da Cerimônia Corner Stone (Pedra Fundamental) na ereção do Memorial Brant, em 1886, comemorando as conquistas de Brant e detalhado que um certo Jonathan Maynard também tinha sido salvo por Brant durante a guerra.
Como McKinstry, Maynard, que mais tarde se tornou membro do Senado de Massachusetts, tinha sido salvo no último minuto por Brant, que havia reconhecido lhe dando um sinal maçônico. Os restos mortais de Brant foram novamente sepultados em 1850, com a mudança dos indios, onde um grande número de guerreiros, revesando-se, transportaram seus restos para a capela Mohawks distante 25 milhas do antigo local, localizado na vila Brant’s Mohawk, que agora faz parte da cidade de Brantford. Muitos maçons do local estavam presentes, e seu túmulo foi restaurado com uma inscrição paga por eles.
MQ magazine, ISSUE 23, October 2007, by David Harrison

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

ARLS Osvaldo Rodrigues Simões, nº 2044, GOB-MS, do Oriente de Rio Brilhante/MS, realizou sessão magna de iniciação.

Neste ultimo sábado, 21 de novembro de 2009, a ARLS Osvaldo Rodrigues Simões, nº 2044, GOB-MS, do Oriente de Rio Brilhante/MS, realizou sessão magna de iniciação.
A sessão foi dirigida pelo Ilustre Irmão Wilson Luiz de Brito, Venerável Mestre da Loja, na ocasião foram iniciados os Irmãos Carlos Eduardo Dabem, Ivan Alves Belone e Flávio Luis Simões Destro, que é bisneto do Irmão Osvaldo Rodrigues Simões e neto do Irmão Plínio Rodrigues Simões, um dos fundadores da Loja, numa sessão marcada pela emoção dos Irmãos que pertencem a Família Simões e Belone, qualidade nos trabalhos ritualísticos e presença de Irmãos de diversos Orientes de Mato Grosso do Sul.
Participaram da sessão o Poderoso Irmão Luiz Adive Palmeira, Secretário de Planejamento do GOB-MS, o Poderoso Irmão Moises M. Alves, Secretario de Educação e Cultura do GOB-MS, o Ilustre Irmão Albertoni Martins Venerável Mestres da ARLS União Campograndense, nº 3118, o Ilustre Irmão Edneu Dani Foroni Venerável da Loja Obreiros de Rio Brilhante nº 18 da Grande Loja de MS, Ilustre Irmão Rodolfo Rupp, a ARLS Ceres nº 9 do GOMS/COMAB, representando o Soberano Irmão Benjamim Barbosa.
O Grão-Mestre Adjunto Honorário do GOB-MS, Irmão Benilo Allegretti, que também é Delegado Litúrgico da 27.1 Delegacia Litúrgica do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, condecorou a Loja com medalha Vermeil por ter 25 de fundação, fez uso da palavra e disse que “a Loja Osvaldo Rodrigues Simões, cumpre seu papel de preparar Irmãos para a comunidade Local e que os novos aprendizes devem se preparar para no futuro suceder aos Irmãos que agora os colocaram no caminho maçônico”.
O VM Irmão Wilson, disse da alegria de receber tantos Irmãos na sessão de iniciação, agradeceu o empenho dos Irmãos do quadro e convidou a todos para o jantar de recepção aos novos Irmãos e famílias.

































domingo, 22 de novembro de 2009

A Polícia Montada e a Maçonaria

Como qualquer menino que cresce no Canadá, eu tinha um grande fascínio pela Polícia Montada. Com seu uniforme de gala, chapéu de abas largas, jaqueta escarlate, e calça azul com uma faixa amarela, seu passeio musical, os seus cavalos, tudo a eles associados. Eles tiveram cães chamados rei e salvaram o mundo de todos os tipos de ações covardes. Imagine a minha alegria quando soube que a Polícia Montada tinha sido associada com a Maçonaria em seu início.
No início do século 19, os moradores da América do Norte Britânica começaram a temer que os Estados Unidos quisessem absorver toda a América do Norte. Como resultado muitos colonos procuraram unificar as colônias britânicas. Em 1867, o Parlamento britânico aprovou o British North America Act, que agruparam as colônias em um sindicato chamado o Domínio do Canadá: os quatro primeiros a participarem foram New Brunswick, Nova Escócia, Ontário e Quebec.
Em 1873 o povo canadense e seu governo foram estimulados pela perspectiva de um Canadá maior. Uma nova era começou, a expansão e a unidade se tornaram o tema principal da discussão, um convite à aventura foi soado. Naquele mesmo ano, a atenção do governo foi atraída para uma proclamação Imperial de 1870, através da qual os territórios de Rupert's Land e o North-West tinham sido adicionados ao Canadá e, ainda, que prometeu para o Domínio do Canadá cuidar e proteger os milhares de índios que lá viviam. Isso foi em forte contraste com a situação ao sul da fronteira, onde um estado de guerra contra os índios prevaleceu.

A Força de Polícia para os Territórios
O governo canadense teve, de tempos em tempos, contemplou a patrulha da fronteira ocidental com um pequeno número de homens montados, mas sentiu-se que algo mais abrangente era necessário. Uma aplicação adequada da lei, sem mostrar agressão, foi o principal requisito. Em 28 de Abril de 1873, o Primeiro-Ministro, e maçom, Sir John Macdonald, deu um aviso a Bill: 'Respeitar a Administração da Justiça e o estabelecimento de uma força policial nos Territórios do Noroeste. No dia seguinte, uma invasão de Montana culminou em uma explosão da depravação na fronteira. Em Battle Creek, no longínquo sul de Saskatchewan, sede de sangue e de bebidas era a combinação para acabar com um bando de índios infelizes e injustamente acusados de roubar cavalos. Assassinatos por atacado por parte das gangues do Missouri River atingiu um clímax chocante em solo canadense.
Conforme notícia espalhada pelo 'Cypress Hills Massacre', indignação e raiva explodiram nas primeiras páginas da imprensa do Leste do Canadá e quando os avisos de problemas começaram a chegar o regime de tutela dos territórios mais longes foram acelerados. Em 23 de Maio de 1873 foi dado parecer favorável ao projeto de lei Real e a Polícia Montada se tornou uma realidade. Seus primeiros 150 homens foram enviados para o Ocidente e passaram o inverno em Lower Fort Garry. Rapidamente percebeu-se que eram necessários mais homens e mais 150 se juntaram a eles no ano seguinte. Esta força reforçada viajou até ao sopé das Montanhas Rochosas, onde foi construído um quartel em Fort MacLeod.
O comissário, um tenente-coronel francês, e metade dos homens, em seguida, se deslocaram a leste deixando o Coronel MacLeod no comando do quartel. O último logo foi totalmente absorvido em pacificar milhares de índios, incluindo o Chefe Sitting Bull, que se mudou para o Canadá depois da batalha de Little Bighorn em que Custer e seu Sétimo regimento de cavalaria foram aniquilados. MacLeod e seus homens foram direcionados para os comerciantes e contrabandistas whisky americanos e ajudaram na construção de acordos com as tribos indígenas.
Maçonaria e Polícia Montada
Cerca de três meses antes uma sede da Polícia Montada foi criada em Regina, a capital de Saskatchewan. A Grande Loja de Manitoba, que tinha jurisdição sobre todos os territórios do Noroeste, concedeu uma dispensa para a formação de uma loja maçônica lá a Wascana Lodge, No. 23. Entre os membros da Policia Montada havia vários maçons. A maior parte deles filiou-se na nova Loja, outros foram iniciados nela. Nos meados da década de 1880, foi decidido fundar uma nova Loja exclusivamente para os membros da Polícia Montada. Finalmente, em 24 de Agosto de 1894, foi realizada uma reunião de catorze maçons. Onze deles vieram da Wascana Lodge, nº 23, um da Antiga St John.s Lodge, No.3, um da Bow River Lodge, No. 28 e um da St. John Lodge, No. 175, em Greenock, na Escócia. Que põem as suas assinaturas numa petição para a Grande Loja de Manitoba, em Winnipeg. Eles se tornaram os fundadores da nova Loja: North-West Mounted Police Lodge, No. 61. O primeiro regimento, da Loja, do ano de 1895 continha uma introdução histórica:
Em uma grande massa de homens como a Policia Montada,
cujos membros estão espalhados por uma extensão tão vasta de território, e que são escolhidos a partir de quase todos os países civilizados do mundo, uma determinada percentagem de maçons é obrigada a ser encontrada, e que não teria sido coerente com a perseverança de costume e iluminados ensinamentos da Maçonaria os membros da Ordem não conseguirem organizar uma Loja, e assim estar em melhor posição para realizar os preceitos e princípios da Ordem do que poderia ter sido feito de outra maneira quando estavam em Lojas diferentes.

O primeiro Venerável Mestre foi o terceiro funcionário mais alto do Regimento, Robert Belcher, que se juntou a Loja em 1873, ascendeu na hierarquia e foi instalado em 1893. O altar, pedestais dos Vigilantes e colunas foram feitas no quartel de Regina. Eles foram pintados de branco e enfeitados com a Polícia Montada nas cores azul e ouro. Os pilares ainda podem ser vistos no Templo Maçônico de Regina. A espada original foi dada de presente pelo inspetor da Igreja, que originou o famoso Passeio Musical. Seu pai a levou na carga da Brigada Ligeira de Balaclava. Também no Templo de Regina podem ser vistos as pedras bruta e polida originais, lavradas pelos primeiros membros da Loja.
Como a Polícia Montada crescia em estatura assim também floresceu na maçonaria, e mais e mais membros tornaram-se iniciados na Maçonaria. Este foi um desenvolvimento natural, como os altos ideais são semelhantes e se misturam uns com as dos outros.
Com a grande política de imigração do Governo, a partir de 1896, a descoberta do ouro no Yukon, em 1898, e da Guerra Boer, membros da Polícia Montada do Noroeste ficaram extremamente ocupados servindo em todas as esferas e assumindo responsabilidades múltiplas. O número de membros da Loja em Regina tornou-se relativamente pequeno, e destes apenas dois maçons continuaram a manter viva a Loja. O Grão-Mestre de Manitoba movimentou-se para deter a Carta. Mas os irmãos queriam salvar a Carta, e fazê-lo relaxar o costume de que só membros da polícia poderiam inscrever-se na Loja.
Assim, em 1906, foi decidido realizar reuniões futuras na cidade de Regina. O Grão-Mestre Adjunto Distrital Isaac Forbes, ele próprio um membro da Força, relatou a Grande Loja, nos seguintes termos:
N.W.M.P. Lodge No. 11 (G.R.S.), Regina. Eu paguei a minha visita oficial a esta Loja em 2 de maio. Sendo esta a minha própria Loja, e freqüentando regularmente, eu tenho um grande interesse por ela. Devido ao fato de que todos os membros pertenciam à Polícia Montada, e que a maioria deles tinham sido transferidos para lugares diferentes, deixando a pequena Loja os membros com os quais era possível a realização de reuniões, nos últimos quatro anos, têm vindo a descer ladeira. Apraz-me dizer que isto é agora uma coisa do passado. A remoção do local de reunião da NWMP Barracas para a cidade de Regina, que teve lugar no dia 4 de outubro de 1906, tem-se revelado de grande bem-estar para a Maçonaria. Desde a reunião de 4 de outubro a Loja aumentou de dezesseis para cinqüenta.

A Loja é agora N.W.M. Polícia só no nome, mas o nome será um marco, quando a Polícia foi para a província de Saskatchewan.

Em 1904, o Rei Edward VII membro honorário da Força conferiu o título de "Real" de modo que a força era conhecida como a Real Polícia Montada do Noroeste. A Loja, no entanto, manteve o nome N.W.M. Polícia.

Em 1920 a Força aumentou de tamanho e foi rebatizada para Real Polícia Montada do Canadá. Poucos anos depois, as Províncias lhes pediram para assumir o trabalho da polícia e em 1932 a Polícia Montada policiada de seis províncias, em 1950 as restantes províncias de New found land e British Columbia seguiram o exemplo.
Por muitos anos, uma equipe de Grau da Royal Canadian Mounted Police realizava anualmente uma média de dez cerimônias de Graduação e duas ou três exemplificações. A 'equipe' tem realizado em muitas lojas no Canadá, bem como nos Estados Unidos: em Indiana, Ohio, Massachusetts, Nova York e Vermont. Nos últimos anos, porém a equipe foi dissolvida, por Montada, no entanto muitos continuam maçons ativos, qualquer apoio oficial ou incentivo à sua participação já desapareceu.
Nelson King é editor do proeminente jornal americano de investigação maçônica, The Philalethes. Ele também é um autor e um orador bem conhecido dos grupos maçônicos na América do Norte.

sábado, 21 de novembro de 2009

A ARLS 20 de Agosto n° 2670 do GOB-MS, do Oriente de Dourados/MS, realiza sessão magna de Elevação

A ARLS 20 de Agosto n° 2670 do GOB-MS, do Oriente de Dourados/MS, elevou nesta ultima quinta-feira, 19 de novembro de 2009, o Irmão Antonio Francisco Crepaldi ao Grau de Companheiro Maçom. A sessão que contou com a presença do Irmão Grissom Soares de Carvalho VM da Loja Aquidaban nº 4 do Grande Loja de Mato Grosso do Sul, Irmão Geraldo Menezes, do Poderoso Irmão Luiz Adive Palmeira, Secretário de Planejamento do GOB-MS e de Irmãos de diversas Lojas da região de Dourados.
O Irmão Palmeira agradeceu a recepção que teve na Loja, disse ao novo companheiro que não basta estar no caminho da virtude, para nela continuarmos, para atingir a perfeição são necessários muitos esforços, e que o esforço do Irmão Crepaldi o levou ao novo Grau e que deve continuar seu trabalho para atingir o Mestrado.O Ilustre Irmão MI Leocir, no cargo de Orador da Loja, fez um pronunciamento alertando o Irmão Crepaldi, para que continue estudando para no futuro se transformar num verdadeiro Mestre, agradeceu a presença dos Irmãos Visitantes.O Ilustre Irmão Marcio Fortine, VM da 20 de Agosto, lembrou ao novo Companheiro que a responsabilidade irá aumentar, agradeceu aos Oficiais que trabalharam na sessão e convidou a todos para o ágape fraternal que foi servido no salão de eventos da Loja

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ILLUMINATI

Na noite sinistra do dia 30 de abril de 1.776, um grupo de homens reunidos em um bosque da Baviera, no sul da Alemanha, juraram a consecução de objetivos comuns. Era o fim do inverno, que dava início a uma comemoração céltica, que incluía grandes fogueiras. A luz dessas fogueiras iluminou e alimentou a mística dos congregados nos bosques bávaros e a partir de então o mundo conheceu o culto a um ser torturado, embora poderoso, Lúcifer, o anjo da Luz.

Naquela noite fatídica nasceu a “Ordem dos Perfectibilistas”, mais conhecida como Ordem dos Iluminados da Baviera, ou simplesmente Illuminati, que, com o tempo, iria se converter na mais poderosa das sociedades da antitradição.

O fundador Adam Weisphaupt, era catedrático da Universidade de Ingolstadt. Cresceu órfão, embora fosse judeu converteu-se ao cristianismo e estudou em colégios Jesuítas, onde destacou-se por sua memória fantástica. Tomou contato com filósofos e começou a interessar-se pela maçonaria após ter conhecido Maximilien Robespierre. Mais tarde conheceu um místico dinamarquês chamado Kolmer, que vivera anos no Egito. Fascinado pelo misticismo, acabou descoberto pelos jesuítas que o expulsaram de sua ordem.

Convencido de que os desígnios de Deus não lhe serviriam em um mundo materialista, procurou outro tipo de iluminação espiritual, exatamente o oposto daquela que aprendera. Para tanto necessitaria de um grupo de trabalho que lhe permitisse aprofundar seus anseios enquanto, ao mesmo tempo, aplicava suas idéias sobre o mundo físico.

Decidiu que teria que fundar uma organização parecida com a dos jesuítas e com a maçonaria, mas que caminhasse em direção diversa. Assim, naquela noite, após redigir o regulamento, um meio termo entre as ordens jesuíta e maçônica, usou como simbolo, o Olho que tudo vê.

Seus primeiros adeptos foram quatro alunos de sua cátedra, todos de excelente situação financeira. Não se poderia ingressar na ordem sem convite, a ordem era “poucos mas ricos”. Logo conseguiu o apoio econômico daquele que passou para a história como um dos homens mais ricos da história: Meyer Amschel Rothschild. Os Rothschild são uma das principais personagens deste trabalho.

Logo um adepto de alta posição social filiou-se ao grupo, O Barão protestante de Hannover, Adolph Franz Friederich Ludwig Von Kinigge, maçom regular, que introduziu em nossas colunas o mestre da Iluminati. Rapidamente a loja multiplicou por dez seus quadros, incorporando nobres, príncipes e profissionais liberais. Dois anos depois, menos de vinte de seus membros eram estudantes.

Para os freqüentadores da loja, Weisphaupt pregava postulados louváveis, fazendo-os acreditar que o mundo deveria substituir a velha ordem reinante pelos Illuminati, que atuariam como comando supremo para conduzir a humanidade para uma era jamais vista antes de paz e prosperidade racional. Pregava um mundo em que todos seriam iguais, sem distinção de raça cor ou credo. O próprio Weisphaupt escreveu: “Qual é em resumo nossa finalidade? A felicidade da raça humana!”.

Mas a verdade só era conhecida por poucos, os lugares-tenentes e esta era:
1. Aniquilação da monarquia e de todo governo organizado segundo o antigo regime
2. Abolição da propriedade privada para indivíduos e sociedades
3. Supressão dos direitos de herança em todos os casos
4. Destruição do conceito de patriotismo e substituição por um governo mundial
5. Desprestígio e eliminação do conceito de família clássica
6. Proibição de qualquer tipo de religião tradicional


Weisphaupt pensava que dominar o Oriente seria mais fácil em virtude do misticismo ser maior naqueles povos. O problema seria o Ocidente, onde a população tornara-se materialista e dominada pela Igreja Católica, que punia brutalmente qualquer idéia que pudesse ameaçar seu domínio, o que tornava a empreitada muito perigosa.

Concluiu que para alcançar seu intento deveria infiltrar membros no comando da igreja e dos governos para que as coisas mudassem enquanto pareciam ser as mesmas.

Seu intento não poupou a maçonaria. Sabia que para fazer-se bem sucedido precisaria de controle e este adviria da organização maçônica. Pessoas acostumadas ao segredo e ao cerimonial, de boa índole passaram a acreditar nas falsas idéias dos Illuminati. Utilizando-se de sua própria experiência adquirida nos rituais maçônicos, Weisphaupt organizou grupos concêntricos, onde um iniciado recebia informações de acordo com sua utilidade e fidelidade, ascendendo na hierarquia, de tal maneira que somente os dirigentes máximos da ordem sabiam os verdadeiros objetivos.

Criou então treze graus para os Illuminati:

1. Preparatório;
2. Noviciado;
3. Minerval;
4. Iluminado menor;
5. Aprendiz;
6. Companheiro;
7. Mestre;
8. Iluminado maior;
9. Iluminado dirigente;
10. Sacerdote;
11. Regente;
12. Mago;
13. Rei.

Ademais, todos os adeptos adotavam nomes simbólicos. Von Kinigge era Fílon, Goethe era Abaris e Weisphaupt Espártaco, porque via-se como um herói.

Em 1.782 diversas obediências maçônicas reuniram-se no convento de Wilhelmsbad. Weisphaupt aproveitando-se de seu grande prestígio já adquirido, planejou um grande golpe para unificar dominar toda a Maçonaria Européia. Conseguiu aprovar um acordo para refundir os três primeiros graus de todas as obediências, deixando o resto ao livre arbítrio das lojas, de tal modo que a loja iluminista pudesse fazer valer seu próprio círculo concêntrico de evolução.

Inúmeros maçons ingressaram nas fileiras dos Iluminados da Baviera e estes infiltraram-se nas demais lojas, ampliando seu espectro de influência.

Porém, a Grande Loja da Inglaterra e o Grande Oriente da França opuseram-se aos postulados Illuminati, fazendo fracassar o conselho e levando a grande maçonaria a enfrentar as forças ocultas lideradas por Weisphaupt.

A partir de então, os Illuminati passaram a enfrentar ataques coordenados e bem planejados por aqueles para quem Deus tem os desígnios do mundo e à ele e seus postulados da boa-venturança deve-se fidelidade.

Traições passaram a freqüentar as fileiras Illuminati e Joseph Utzschneider, sabendo dos interesses dos Illuminati avisou a grã-duquesa Maria Anna da Baviera da trama que planejava destituí-la de seu trono e extinguir da Europa o cristianismo e a monarquia.

A partir de 1.784 a Baviera proibiu a constituição de sociedades secretas em seu território bem como baniu Weisphaupt que acabou por ser acolhido por um de seus seguidores, o Duque de Saxe, de cujo filho foi tutor.

Ainda, na noite de 10 de julho deste mesmo ano, um enviado de Weisphaupt, o Abade Lanz, foi atingido por um raio quando galopava em meio a uma tempestade. Seu cadáver não foi recuperado por membros da ordem, mas por pessoas do lugar que, ao ver seus hábitos, o recolheram com cuidado e o transportaram para a Capela São Emmeran. Ali, entre as suas roupas, encontraram documentos importantes e comprometedores que revelavam os planos secretos da conquista mundial. Isso selou definitivamente o destino oficial dos Illuminati, que a partir desse momento se transformaram em uma organização maldita.
A polícia Bávara descobriu todos os detalhes da conspiração e o imperador Francisco da Áustria tomou conhecimento de que estava se tramando contra todas as monarquias, especialmente contra a francesa, encabeçada por seu genro, Luis XVI e sua filha Maria Antonieta. Ambos foram informados, porém a revolução Francesa estava em estado por demais avançado e já não havia mais meios de impedi-la.

Marcio Rodrigues

ARLS Cavaleiros da Fraternidade III, nº 2342 - GOB-MS
Costa Rica/MS



Bibliografia:
Koch Paul H., Illuminati: os Segredos da Seita Mais Temida Pela Igreja Católica, Ed. Planeta, 2007
Brown Dan, O Código Da Vinci, Sextante, Brasil, 2003