sábado, 21 de abril de 2012

Irmão Palmeira é filiado na Virtus Et Labor nº 2386 do GOB-MS

Aconteceu nessa ultima quarta-feira, dia 18 de abril de 2012, a filiação do Irmão Luiz Adive Palmeira na ARLS VIRTUS ET LABOR N° 2386 do GOB-MS, a cerimônia desenvolveu-se no templo da Loja, que está em fase de conclusão.
A ARLS VIRTUS ET LABOR N° 2386 do GOB-MS, Rito de York, foi fundada no dia 21 de abril de 1986, no Oriente de Campo Grande/MS, e teve como seus fundadores os Irmãos Benilo Allegretti, João Roberto Ambrosio, Sebastião Alves Pereira, Valdemir Pinto Costa, Salvador Ferreira dos Santos, José Aedo Camilo, João Sperdião Junior, Wiliam Felício da Mota, Orlando Lopes e Domingos Sávio Rondon.
Seu primeiro Venerável Mestre foi o Irmão Benilo Allegretti, que nos relata que numa viagem a Ponta Porã, o Irmão Max Jegger, Garante de Amizade da Áustria com o GOB, propôs ao então Grão Mestre do GOB-MS, Irmão Fadel T. Yunes a criação de uma Loja para trabalhar no rito inglês, e que estando presente, tomou para si a incumbência da criação da nova Loja.
Surgia assim a Virtus Et Labor, que nos primeiros dias de sua existência contou com o auxilio de alguns Irmãos do Rio de Janeiro, pertencentes às Lojas Inglesas, entre eles o Irmão Carlos Augusto Ramos Filho, hoje na Grande Loja Celestial e que foi homenageado pela Loja com o nome do Capitulo do Arco Real “Carlos Augusto Ramos Filho n° 64 do Supremo Grande Capitulo do Brasil, patrocinado pela Loja.
Para o Irmão Palmeira “O Ritual de Emulação, criado em 1816, após a união das duas Grandes Lojas Rivais na Inglaterra, e praticado pela Virtus proporciona excepcional entendimento do trabalho maçônico. A pratica do ritual, que tem como objetivo a preparação de Mestres Maçons para assumirem a cadeira de Venerável Mestre é sem duvida de grande beleza. E é com esse objetivo que me junto aos Irmãos da Virtus, trabalhar para formar Mestres Maçons preparados para transmitirem os princípios maçônicos puros e imaculados”.
Disse ainda “Ao me ligar a Loja Virtus estou mais próximo das Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico, das quais sou grande admirador, e que são a extensão do Simbolismo e adotadas pelas Lojas que praticam o Ritual de Emulação. Temos o Capítulo do Arco Real, Loja de Marca, Loja de Nauta e já estamos trabalhando para a fundação de um Preceptorio de Cavaleiros Templarios. Assim sinto me muito agradecido de poder estar nesse time que dele fazem parte grandes Homens e Maçons, e para não esquecer ninguém só cito o Irmão Benilo Allegretti, com quem eu estou aprendendo a ser uma melhor pessoa e melhor Maçom”.
A sessão foi também marcada pela qualidade do trabalho apresentado pelo Irmão Companheiro Ildeberto de Santana, que explanou sobre a Escada de Jacó, na Tábua de Delinear do Primeiro Grau, chegando até um paralelo com o Rito Escoces, e foi dirigida pelo Irmão Angelo Donato Pescumo, que é Venerável Mestre da Loja. O Irmão Benilo falou sobre sua participação juntamente com o Irmão Palmeira e Moezes na sessão de instalação da Loja Campos Salles 5565, do Distrito Ingles em São Paulo/SP, onde foi instalado o Irmão Lubas. O Irmão Herbert Assunção de Freitas, Presidente do TEC-GOB-MS, felicitou a Loja pela filiação do Irmão Palmeira. Ao final os Irmãos foram brindados com um delicioso churrasco na área de lazer da Loja.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Instalação do Venerável Irmão Euralito Aquino Lubas

Aconteceu neste ultimo sábado, dia 14 de abril de 2012, a sessão de instalação do Irmão Euralito Aquino Lubas como Venerável Mestre da Campos Salles Lodge nº 5565, do Distrito América do Sul – Divisão Norte, da Grande Loja Unida da Inglaterra.
A Loja Campos Salles foi fundada em 1921, no Rito Brasileiro, sob nº 996, no Grande Oriente do Brasil, adotou o Ritual Emulação em 1923, juntou-se ao Grande Capitulo do Rito de York em 1924. Com a criação em 1935 do Distrito Inglês passou a ser subordinada a Grande Loja Unida da Inglaterra, através do Distrito Brasileiro.
O Ritual Emulação é o ritual criado após união das duas Grandes Lojas em Londres os Antigos e Modernos, e aconteceu em 1813, e junho em 1816 a Grande Loja Unida da Inglaterra aprovou a forma de um Ritual para as Cerimônias dos três Graus elaborado pela Loja de Reconciliação. A Loja de Emulação para Aperfeiçoamento de Mestres Maçons (Emulation Lodge Of Improvement for Masters Masons), de onde se deriva o nome do Ritual reúne-se semanalmente, todas as sextas-feiras, de outubro a junho, na Freemason’s Hall desde 1823, sendo sua primeira reunião em 2 de outubro daquele ano. Esta Loja de Instrução foi formada especificamente para Mestres Maçons que desejavam aperfeiçoarem-se para assim estarem preparados para a sucessão à cadeira do Venerável Mestre.
A sessão conduzida pelo VM Carlos Alberto Mafasoli foi marcada pela perfeição na pratica do Ritual e emoção pelo carinho que os Irmãos têm pela pessoa do Irmão Lubas, refletida na presença de cerca de 150 Irmãos de diversas partes do país. O Irmão Lubas, é sul mato-grossense de Anastácio.
Do Mato Grosso do Sul, estiveram presentes o Irmão Benilo Allegretti, Grão Mestre Adjunto Honorário do GOB-MS, os Irmãos Luiz Adive Palmeira, Moezis José dos Santos, Pedro da Loja XV de Novembro nº 50, da Grande Loja de Mato Grosso do Sul e Geraldo Aquino Lubas, Irmão do Venerável Mestre instalado.
Do Distrito Inglês participaram o Grão-Mestre Adjunto, W.Bro. Paul Edward Platt e Grandes Oficiais Presentes e Passados. Também estiveram presentes autoridade do GOB, Irmão Garante de Amizade Manoel Leite, GOB-SP, Irmão Secretário Adj. Ritualística Gerson Magdaleno, da Grande Loja de São Paulo e da Grande Loja do Espirito Santo.




sexta-feira, 6 de abril de 2012

Fundadas as Lojas de Marca Academia Maçônica de Estudos nº 17 e Nautas da Arca Real Academia Maçônica de Estudos nº 17

No dia 24 de março de 2012, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no Templo Nobre do Palácio Maçônico do Lavradio foram fundadas e consagradas as Lojas de Marca Academia Maçônica de Estudos nº 17 e Nautas da Arca Real Academia Maçônica de Estudos nº 17, pelo Soberano  Grão-Mestre da Grande Loja de Marca do Brasil Irmão Gerson Magdaleno.
As Lojas estão vinculadas a ARLS Academia Maçônica de Estudos nº 4008, que também tem a ela ligada o Capítulo Academia Maçônica de Estudos nº 75, numa demonstração da vontade de progresso na maçonaria por parte dos Irmãos do seu quadro, é composta por um grupo de Irmãos jovens e dinâmicos que buscam desenvolver um trabalho pioneiro e eficiente.
Prestigiaram a histórica Sessão o Soberano Grão-Mestre do GOB Marcos José da Silva, o Grão-Mestre Distrital da Grande Loja Unida da Inglaterra, distrito Brasil, o RW Irmão Colin Foster e o VW Irmão Francis McCormick, detentor da maior condecoração maçônica da Inglaterra a OSM (Order of Service to Masonry), e Grão Mestre Distrital Passado do distrito Brasil da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra.  Trinta e oito Irmãos do foram Avançados ao Grau da Marca e Elevados ao Grau de Nautas em uma sessão de grande aprendizado maçônico. 















quarta-feira, 4 de abril de 2012

XLII Conclave de Cavaleiros Rosa-Cruzes – 2012

Meus Irmãos
Nesta 5ª feira (05 de Abril), estaremos reunidos na Câmara Filosófica Ariovaldo Vulcano para Iniciação de alguns Irmãos nos mistérios do Grau 18. Nessa ocasião realizaremos também o XLII Conclave cujo tema escolhido para este ano é “ESPERANÇA” e onde os Cavaleiros Rosa Cruzes reúnem-se para realização da Ceia do Grau 18.
Nesse sentido, e para mais uma oportunidade de confraternização, convidamos aos Irmãos do Grau 18º ao 33º  e acima para participarem conosco de mais este evento dos Graus Filosóficos.
EVENTO: XLII Conclave
LOCAL: Câmara Filosófica Ariovaldo Vulcano, Rua São Felix, 789, Vilas Boas, Campo Grande/MS.
DATA E HORÁRIO: 05 de Abril, as 19:00 hs (ocasionalmente nesta sessão iniciaremos mais cedo que o horário habitual)
CUSTO ÀGAPE R$ 20,00 (Confirmar presença)
MEDALHA E DIPLOMA: R$ 45,00 (Opcional, solicitar antecipadamente)
Fraternalmente,
Omar Ayub
Presidente do Capitulo  Rosa Cruz Aurora II



O GRAU
O 18º grau, Cavaleiro Rosa-Cruz, também chamado de Cavaleiro da Águia Branca ou Cavaleiro do Pelicano, é um Grau especial e um dos mais importantes, espiritualmente, tem como tema principal a procura da Palavra Perdida e a realização da fraternidade universal, por meio do amor, da Nova Lei, de que fala São João Batista. Historicamente, todavia, o grau situa-se na época de Jesus, quando a Judéia, conturbada pela dominação romana e pelas seitas que disputavam o poder temporal e espiritual, entrava em processo de desagregação, que levaria à destruição de Jerusalém.
A vida religiosa, em torno do segundo templo, sempre foi muito intensa e tendente a preservar a pureza e a autenticidade das tradições hebraicas, constantemente ameaçadas pelos invasores, que se sucediam, no domínio da palestina. Sob o domínio romano (a partir de 68 a.C.), o país seria, desde 37 a.C., governado por Herodes Magno, preposto de Roma, o qual governaria até 4 a.C., tendo, para marcar sua administração, feito demolir o templo de Zorobabel, para, no mesmo local, edificar o terceiro templo, a partir de 19 a.C. . E foi em torno desse terceiro templo que a vida religiosa foi mais incrementada e agitada, pois a rivalidades políticas e as divergências teológicas haviam dado origem a três seitas, ou partidos religiosos: a dos saduceus, a dos fariseus e a dos essênios.
Os saduceus formavam o partido sacerdotal e dos poderosos, baseando sua conduta na intransigente fidelidade à Torá (o Pentatêuco), defendendo a supremacia do povo eleito e a grandeza espiritual do templo. Para eles, só as formas legais e as crenças presentes na Torá é que determinavam a fé de Israel. Daí sua extrema severidade em matéria penal e o fato de não aceitarem especulações e interpretações sobre o texto da lei, recebida no monte Horeb, no Sinai. Apegados, ferrenhamente, ao templo, desapareceram com ele (no ano 70). Os fariseus (do hebraico: perushin = separados), admitiam, além da tradição escrita da Torá, uma extensa tradição oral, que dava, aos doutores da lei, autoridade, autoridade para interpretar o texto da Torá, adaptando-o às diversas circunstâncias concretas da História. Sendo uma espécie de ordem religiosa, ao mesmo templo contemplativa e docente, o farisaísmo definiu os conceitos religiosos básicos do judaísmo, os quais iriam ser, em larga escala, utilizados pelo cristianismo: a justiça de Deus e a liberdade do homem; a imortalidade pessoal; o julgamento depois da morte; o paraíso, o purgatório e o inferno; a ressurreição dos mortos; o reinado de glória. Todos esses pontos doutrinários foram levados  à Igreja nascente por Saulo --- canonizado como São Paulo --- que se dizia "fariseu, filho de fariseus".
A atividade dos essênios, embora descrita pelos historiadores da época e posteriores, como Flávio Josefo, Filon, Plínio, Dion e Prúsio, só se tornou bem mais conhecida a partir da descoberta dos manuscritos de Cumram (rotulados como "manuscritos do Mar Morto"). Homens e mulheres, vindos de todos os centros comunitários de Israel, viviam agrupados em comunidades, que se consagravam ao ideal da vida religiosa, do silêncio, da oblação e do amor. A entrada nesse círculo de monarquismo implicava o compromisso de viver, conforme a lei mosaica, uma vida de prece, obediência, pobreza, pureza e submissão à vontade de Deus. Na solidão dessa vida retirada é que os ritos religiosos tradicionais iriam adquirir o seu pleno sentido: a purificação pela água, a comunhão dos irmãos no vinho consagrado e o pão dividido no curso das refeições, na cerimônia denominada kidush (sagrado), origem da eucaristia.
Nesse ambiente é que surgiu Jesus e esse é o momento histórico abordado no 18º grau, no qual, inclusive, são encontrados costumes e ritos tradicionais, embora lhe tenham, também, sido enxertados símbolos reavivados por agrupamentos místicos medievais.
José Castelani