segunda-feira, 2 de maio de 2011

GRANDE PRIORADO DO BRASIL DA ORDEM DOS CAVALEIROS BENFEITORES DA CIDADE SANTA

O Rito Escocês Retificado

(CAVALEIRO BENFEITOR DA CIDADE SANTA)

História e Origem
Os Cavaleiros Beneficentes da Santa Cidade, mais conhecidos como Chevalieurs Bienfaisants de la Cite Sainte (CBCS), surgiram após uma Convenção realizada em Wilhelmsbad em 1782, tratando-se da mais antiga Ordem ligada à Maçonaria que tenha existência contínua. Ela deriva do Rito da Estrita Observância erigido em 1754, cuja fundação é atribuída ao barão Von Hund, que propunha a teoria de que a Maçonaria se originara diretamente dos Templários Cruzados, incorporando a idéia de que a Ordem seria governada por “superiores desconhecidos”. Ela chegou a possuir muitas Províncias espalhadas pela Europa, mas lentamente, após 28 anos, a influência da Estrita Observância diminuiu e a Ordem foi finalmente reconstruída para se tornar o Rito Escocês Retificado (CBCS). Os Graus da Ordem (não trabalhados por completo por todos os Priorados) são aqueles praticados na Loja de Santo André e na Ordem do Interior, que operam sob o Grande Priorado da Helvetia. Os Graus do Rito são estruturados como se segue:

Conferidos em uma Loja de Santo André
4. (a) Mestre Escocês
    (b) Mestre Escocês de Santo André
Conferidos em uma Jurisdição do Comandante e Capítulo da Ordem Interna
5. Escudeiro Noviço
6. Cavaleiro Beneficente da Santa Cidade

Além da Suíça, existem na atualidade outros OITO Grandes Priorados no mundo, situados nos seguintes países: Estados Unidos da América (erigido em 1934), França (1935), Inglaterra (1937), Bélgica (1986), e ainda Portugal (1995), Brasil (2008), Togo e Espanha (2008).

Estrutura e Qualificação
Cada Grande Priorado é governado por um Mui Reverendo Grão-Prior/Grande Mestre Nacional, que são eleitos. Ele é apoiado por um Grão-Prior Adjunto, um Grande Chanceler (Grande Secretário) e um conjunto de Grandes Oficiais, enquanto os membros são denominados Reverendos Cavaleiros. O ingresso a essa Ordem é cuidadosamente controlado, estando a prerrogativa do convite nas mãos da Hierarquia; dessa forma, raramente se faz referência à Ordem nos círculos maçônicos, com exceção talvez dos próprios membros do CBCS. A qualificação é restrita aos Mestres Maçons Regulares.

Paramentos

O Grau de Mestre Escocês: O paramento no primeiro Grau de Mestre Escocês consiste de um avental branco com acabamento de seda verde, possuindo aba quadrada verde com acabamento em vermelho, contendo três rosetas vermelhas colocadas nas posições de costume. No Grau de Mestre Escocês de Santo André o candidato é também investido com um colar de seda verde e bordas em vermelho, do qual é suspenso um medalhão perfurado de bronze contendo uma coroa de folhas laureadas sobrepostas por uma coroa imperial.

No seu centro existem dois triângulos entrelaçados com raios e com a divisa da letra H, possuindo adicionalmente um esquadro e compassos acima e abaixo, respectivamente, os quais são emoldurados por um nível e um prumo (perpendicular) esmaltados em vermelho. O reverso da joia também possui o padrão triangular entrelaçado, com a figura sobreposta de Santo André crucificado.

Escudeiro e Cavaleiro Beneficente: Os paramentos do primeiro dos dois Graus plenos compreendem uma túnica branca lisa e um collarette vermelho com acabamento em cadarço dourado do qual é suspensa a cruz peitoral da Ordem. Ao ser elevado à Cavalaria, o collarette permanece, a túnica lisa é trocada por um manto branco contendo uma cruz pateada vermelha no ombro esquerdo; e o candidato é investido com uma faixa branca com bordas douradas e uma cruz bordada vermelha no centro, na qual é suspensa a cruz da Ordem. (O CBCS, na capa, sobre o lado esquerdo do peito, tem bordado seu brasão).

Os Graus
O quarto Grau do Rito, que não possui qualquer ligação com a Escócia, foi conferido quando duas seções dentro de uma Loja de Santo André provavelmente se separaram de um simples Grau original de mesmo nome.
Mestre Escocês de Santo André: Esse Grau faz referência à tradição divina do Templo de Salomão e à presença permanente da Santa Shekinah. Infere-se também que, enquanto o Primeiro Templo foi deixado em ruínas, ainda permaneceu dentro dele o conhecimento sagrado do Deus de Israel.

Aqui temos o desenvolvimento da lenda de construção do Segundo Templo, exortando o verdadeiro investigador a penetrar a tumba de Hiram à procura da Palavra Perdida. Seus trabalhos são recompensados pela personalidade alegórica do Mestre Construtor sendo elevada como um véu para revelar o Cristo ressuscitado, que mostra, desse modo, uma interpretação cristã das letras que formam o nome de nosso Grão-Mestre; e também alude à vinda da Nova Jerusalém, a Sion mística.

Escudeiro Noviço: No quinto Grau, o candidato é submetido a um período de reflexão dentro de um Colégio Escocês, antes de ser juramentado no Capítulo de noviços. A lenda conta que, nos primórdios da Era Cristã, Magos Sábios e iluminados que residiam na Cidade Santa foram convertidos ao Cristianismo por

São Marcos. O trabalho esotérico de iniciação exigia que sua doutrina fosse transmitida por tradição oral secreta, o que era feito e culminava nos Cavaleiros Templários, que eram reputados em serem os últimos depositários desse divino conhecimento.

Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa: No sexto e final Grau, é revelado ao Noviço, em seu enobrecimento dentro de uma “Prefeitura”, um Convento. Idêntico ao Cristianismo Antigo, no zênite da antiga civilização egípcia, equiparado a Orfeu, Pitágoras e Platão. Também lhe é explicado que a Cavalaria da Cidade Santa se manifestava em obras beneficentes que eram o caminho perfeito para Deus, e pela difusão desses trabalhos, assegurando a maior bondade para a família humana e a obtenção final da verdadeira iluminação.
Em todo o ritual está impresso as virtudes da Fé, Esperança e Caridade. Ligados as mensagens de Amor e Tolerância, Tradição Templária, em termos de herança espiritual e muito próximo da GNOSE CRISTÃ...

Eu Sou,
Wagner Veneziani Costa
Grande Visitador Geral