quinta-feira, 8 de outubro de 2009

UM CONTO DO VELHO OESTE - SINCERITY LODGE #132

Maçons, seus familiares e amigos estão convidando todo o país e o redor do mundo a irem à Greenville, sábado 27 junho de 2009, para ajudar a comemorar o 150º aniversário da Sincerity Lodge #132 (Loja Sinceridade nº 132) de Maçons Livres e Aceitos.
A Loja não esteve sempre em Greenville, e a designação de seu nome é um daqueles contos que só pode vir do Velho Oeste, onde por alguma estranha razão, tudo na vida parece girar em torno de uísque e mulheres.
O testemunho da história seguinte é retirado de um diário de um mineiro de Rich Bar que esteve diretamente envolvido com a criação de Sincerity Lodge #132, e compilado por um maçom de Greenville Oarn "Pete" Hargraves.
Parece que duas das minas de Rich Bar não estavam produzindo muito ouro, assim os mineiros começaram a procurar outros meios de fazer dinheiro.

Um dos dois donos das minas, que era proprietário de uma taberna em Missouri, sugeriu que eles construíssem uma destilaria e começassem a fazer uísque. O outro sócio concordou, e assim se foram ao ferreiro do lugar discutir com ele este assunto.
Ele informou aos homens que a construção de um alambique não era problema, mas aonde eles deveriam obter os grãos e açúcar, necessários para o fazer bom uísque?
Um dos parceiros, disse que ele estava pensando sobre isso, e que ele iria até Marysville, comprar os ingredientes necessários, e carrega-los até Rich Bar de carroça.
Então eles foram em frente com o projeto e fizeram uísque. Durante o tempo que levou para a mistura fermentar e tornar-se pronta para destilar, eles se reuniram para extrair madeira e outros materiais necessários para construir uma espécie de balcão para servir seu uísque.
O projeto foi tão bem planejado que quando finalmente saiu um lote de uísque, eles estavam abertos para negócio.
Este empreendimento provou ser muito rentável. As coisas estavam indo bem para eles, pois eles tinham a cada dia mais clientes. Isto continuou por vários dias, e logo um monte de mineiros estavam gastando mais tempo nessa taverna do que trabalhando em seus negócios.
Isso irritou logo as boas senhoras do lugar, cujos maridos, filhos e irmãos eram alguns dos clientes da taverna, de modo que organizaram uma liga da temperança, e em poucos dias decidiram cuidar desse incômodo de uma vez por todas.
Elas reuniram machados, martelos e tochas, e marcharam do outro lado do rio para este antro de iniquidade, e começaram a destruir todo o conteúdo do edifício. Eles atearam fogo na estrutura que queimou e veio ao chão.
Dois homens que as viram chegar percebendo o que estava para acontecer juntaram, como podiam, muitos jarros de uísque e saíram correndo para a parte de trás da taverna e os esconderem nas pedras e arbustos, na esperança de uso futuro.
Bem, tudo voltou ao normal: os mineiros voltaram a trabalhar em suas minas, e serem bons maridos, filhos e irmãos.
Apesar de tudo isso foi acontecendo reuniões de alguns dos maçons do lugar que estavam com esperança de formar uma nova Loja.
Havia um bom número de mineiros interessados neste projeto, então eles adquiriram um edifício no lugar uma vez que eles precisavam de um lugar de encontro, quando eles fossem bem sucedidos na formação de uma Loja.
Bem, as boas senhoras do lugar foram notando os encontros dos homens, neste edifício, muitas vezes, e assumiram que eles estariam construindo outra taverna, então elas reagruparam-se e marcharam até lá uma noite.
Confrontando os homens que estavam presentes na reunião, as mulheres informaram que elas achavam que eles estavam preparando-se para abrir outra taverna, e elas estavam preparadas para queimá-la como fizeram com a outra.
Mas os homens explicaram que estavam tentando formar uma loja maçônica, e que nenhum álcool jamais seria servido na mesma. Embora não fosse uma igreja, a maçonaria, teve suas raízes na religião, e que seria uma coisa boa para o lugar.
Esta explicação pareceu satisfazer as senhoras, por um tempo, e serviu pelo menos, para os homens seguirem em frente com sua reunião.
Um homem pelo nome de Simms, que tinha sido nomeado como Veneravel Temporario, informou aos homens que a primeira coisa a fazer era chegar a algo concreto para ficarem livres das senhoras. Se esse tipo de comentário sobre a conduta local chegasse ao Grão-Mestre em Sacramento, então suas chances de formar uma nova Loja seriam nulas.
Assim, um dos homens sugeriu que eles colocaram essa linguagem no regimento interno que estavam em processo de elaboração que serviria para convencer as senhoras de sua sinceridade na formação da Loja, e também a Grande Loja.
Depois de um pouco de discussão são estes os estatutos que foram criados:
"Esta Loja será conhecida pelo nome de Loja Sinceridade de Maçons Livres e Aceitos, e seus quadro de oficiais é composto por um Venerável Mestre, um Primeiro e Segundo Vigilantes, um tesoureiro, um secretário, um Primeiro e Segundo Diáconos, dois mordomos, um Marshall, um cobridor , e demais oficiais que Loja achar ser conveniente designar. As reuniões da Loja serão realizadas na quarta-feira, ou na semana seguinte, da lua cheia de cada mês.A contribuição desta Loja é um dólar por mês, a ser paga trimestralmente com antecedência."
"Além das obrigações acima se aplica o seguinte, a qualquer membro deste Loja ou qualquer Mestre Maçom da competência deste Loja, que for considerado culpado de jogatina, embriaguez, ou qualquer outra conduta anti-maçonica em detrimento de si próprio ou da família, elevando assim o desrespeito acima da fraternidade, devem ser objeto de censura pelo Venerável Mestre, suspensão ou expulsão, se a Loja achar por bem."
Estando satisfeitas as damas boas do local, que não causaram mais problemas, em 13 maio de 1859, a Carta foi concedida pela Grande Loja e dada o número de 132. Na primeira reunião o secretário leu cinco novas petições e uma filiação.
Isto feito, os irmãos se sentirma orgulhosos de suas realizações, o Venerável Mestre disse que sentiu que deveria ter algum tipo de comemoração.
Todos os Irmãos concordaram, e um Irmão que tinha sido um parceiro no fiasco da taberna disse o seguinte para o Veneravel Mestre:

"Escolha a hora e local para a celebração", disse ele. "Eu tenho o uísque."

Posteriormente, após todo o fim do ouro em Rich Bar, a Loja mudou-se para "Taylorville", 10 de maio de 1865. Mais tarde, em 16 de outubro de 1896, a Greenville Lodge # 249, que foi constituído em outubro de 1878, foi incorporada com a Loja Sinceridade.
A Loja mais tarde mudou-se para Greenville, comprando por US$ 3.300, em 1913, o Armazém McBeth e Compton, que foi erguido em 1878 na esquina das ruas Principal e Mill.
Em 1 de maio de 2001, a Westwood Lodge #501, que foi fundada em 1919, foi incorporada com a Loja Sinceridade. Maçons de ambos municípios Plumas e Lassen reúnem-se em Greenville, para reuniões, festas e outros eventos.
A Westwood Lodge foi construída pelo grupo Red River Lumber Company, sob a direção do carpinteiro George Peltier, que também era membro da loja. Sua empresa pagou por tudo, incluindo a manutenção, e o prédio era aquecido com vapor da usina. O edifício era usado para reuniões da cidade e até mesmo por uma escola. Quando as lojas foram fundidas oito anos atrás, havia 45 homens que transferiram suas filiações para a Loja Sinceridade, incluindo o Venerável Mestre da Sinceridade Bernard "Ben" Jennelle.

Para reservas, ligue para Ben Jennelle em 258-2766, por volta das 17 horas, 17 de junho.

Alicia Knadler
Indian Valley Editor