quinta-feira, 25 de setembro de 2014

LOJAS CIDADE DE BELÉM DE MESTRES MAÇONS DA MARCA E NAUTAS DA ARCA REAL

A Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil assentou sua pedra angular no estado do Pará.
Neste ultimo dia 20 de setembro de 2014, na cidade de Belém, foi constituída e consagrada a Loja Cidade de Belém de Mestres Maçons da Marca 24 e a Loja Cidade de Belém de Nautas da Arca Real 24. Num dia de profícuo trabalho os Grandes Oficiais capitaneados pelo Soberano Grão Mestre Irmão Fernando Cavalcante Gomes fizeram sessões de avançamento ao Grau da Marca, elevação ao Grau da Nautas da Arca Real, consagram as Lojas e instalaram o Venerável Mestre e o Venerável Comandante.
As cerimônias do Grau da Marca foram presididas pelo Soberano Grão Mestre Irmão Fernando Gomes e seus Grandes oficiais, enquanto que as da Nautas da Arca Real pelo presidente da Antiga Ordem da Fraternidade da Arca Real Irmão Roberto Expedito Casemiro.
Num trabalho do Irmão Carlos Flores, que depois de participar de todas as Ordens de Aperfeiçoamento presentes no Brasil viu seu sonho ser realizado ao levar aos Irmãos do Pará, em especial aqueles ligados ao Rito de York, os ensinamentos desses bonitos Graus. Depois de muitas viagens e contatos as Lojas foram consagradas neste ultimo final de semana para júbilo dos Irmãos do Pará.
As cerimônias contaram com a participação do Soberano Grão Mestre Irmão Fernando Cavalcante Gomes, do Eminente Grão Mestre Adjunto Irmão Gerald Koppe Junior, do Eminente Grão Mestre Assistente Irmão Luiz Adive Palmeira, do Muito Respeitável Presidente da Antiga Fraternidade da Arca Real Irmão Roberto Expedito Casemiro e dos Respeitáveis Grande Oficias Douglas Cetertik, Grande Fiel de Registros, Stefano Mordendi, Grande Primeiro Vigilante e Joselito Romualdo Arcorde, Grande Chanceler de Relações Exteriores, que desse modo estabeleceram mais um marco na maçonaria da Marca no Brasil.
Os trabalhos foram realizados no Templo da Loja Aurora 242 do GOB-PA e correram num clima entusiasmo pelos novos conhecimentos e congraçamento pelas características dos Graus que são a Amizade e a Fraternidade, assim os Maçons paraenses já podem usufruir dos ensinamentos dos Graus da Marca e da Nautas da Arca Real.
Ao final o Irmão Carlos Flores falou de sua caminhada para atingir esse momento e agradeceu o Soberano Grão Mestre e sua comitiva por permitir que os Irmãos do Pará tenham mais uma Ordem de Aperfeiçoamento e quem ficar de fora perderá o bonde da história.
O Irmão Fernando Cavalcante Gomes falou em nome da Grande Loja agradecendo os Irmãos do Pará pela calorosa acolhida da sua equipe, enalteceu o trabalho do Irmão Carlos Flores e conclamou a todos para que trabalhem em prol da maçonaria da Marca lembrando que um dos seus objetivos é levar aos Irmãos do Grande Oriente do Brasil uma das mais tradicionais ordens da maçonaria inglesa. Falou da ligação da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil com outras Ordens de aperfeiçoamento maçônico presentes no Brasil e do trabalho do Irmão Wagner Veneziani Costa e que o momento requer serenidade e trabalho. Disse ainda que o espírito da amizade, presente no Grau da Marca, e da fraternidade, foco do Grau da Nauta, sejam os guias para esse novo universo aberto aos Maçons do Pará.
Ao final dos trabalhos os Irmãos fizeram um tour pela bela Belém do Pará e apreciaram as iguarias da região amazônica.

Continuemos marcando bem!







domingo, 7 de setembro de 2014

O Rito Escocês Retificado e os Cavaleiros Beneficentes da Santa Cidade

O Rito Escocês Retificado

(CAVALEIRO BENFEITOR DA CIDADE SANTA)

História e Origem
Os Cavaleiros Beneficentes da Santa Cidade, mais conhecidos como Chevalieurs Bienfaisants de la Cite Sainte (CBCS), surgiram após uma Convenção realizada em Wilhelmsbad em 1782, tratando-se da mais antiga Ordem ligada à Maçonaria que tenha existência contínua. Ela deriva do Rito da Estrita Observância erigido em 1754, cuja fundação é atribuída ao barão Von Hund, que propunha a teoria de que a Maçonaria se originara diretamente dos Templários Cruzados, incorporando a idéia de que a Ordem seria governada por “superiores desconhecidos”. Ela chegou a possuir muitas Províncias espalhadas pela Europa, mas lentamente, após 28 anos, a influência da Estrita Observância diminuiu e a Ordem foi finalmente reconstruída para se tornar o Rito Escocês Retificado (CBCS). Os Graus da Ordem (não trabalhados por completo por todos os Priorados) são aqueles praticados na Loja de Santo André e na Ordem do Interior, que operam sob o Grande Priorado da Helvetia. Os Graus do Rito são estruturados como se segue:

Conferidos em uma Loja de Santo André
4. (a) Mestre Escocês
    (b) Mestre Escocês de Santo André
Conferidos em uma Jurisdição do Comandante e Capítulo da Ordem Interna
5. Escudeiro Noviço
6. Cavaleiro Beneficente da Santa Cidade

Além da Suíça, existem na atualidade outros OITO Grandes Priorados no mundo, situados nos seguintes países: Estados Unidos da América (erigido em 1934), França (1935), Inglaterra (1937), Bélgica (1986), e ainda Portugal (1995), Brasil (2008), Togo e Espanha (2008).

Estrutura e Qualificação
Cada Grande Priorado é governado por um Mui Reverendo Grão-Prior/Grande Mestre Nacional, que são eleitos. Ele é apoiado por um Grão-Prior Adjunto, um Grande Chanceler (Grande Secretário) e um conjunto de Grandes Oficiais, enquanto os membros são denominados Reverendos Cavaleiros. O ingresso a essa Ordem é cuidadosamente controlado, estando a prerrogativa do convite nas mãos da Hierarquia; dessa forma, raramente se faz referência à Ordem nos círculos maçônicos, com exceção talvez dos próprios membros do CBCS. A qualificação é restrita aos Mestres Maçons Regulares.

Paramentos

O Grau de Mestre Escocês: O paramento no primeiro Grau de Mestre Escocês consiste de um avental branco com acabamento de seda verde, possuindo aba quadrada verde com acabamento em vermelho, contendo três rosetas vermelhas colocadas nas posições de costume. No Grau de Mestre Escocês de Santo André o candidato é também investido com um colar de seda verde e bordas em vermelho, do qual é suspenso um medalhão perfurado de bronze contendo uma coroa de folhas laureadas sobrepostas por uma coroa imperial.

No seu centro existem dois triângulos entrelaçados com raios e com a divisa da letra H, possuindo adicionalmente um esquadro e compassos acima e abaixo, respectivamente, os quais são emoldurados por um nível e um prumo (perpendicular) esmaltados em vermelho. O reverso da joia também possui o padrão triangular entrelaçado, com a figura sobreposta de Santo André crucificado.

Escudeiro e Cavaleiro Beneficente: Os paramentos do primeiro dos dois Graus plenos compreendem uma túnica branca lisa e um collarette vermelho com acabamento em cadarço dourado do qual é suspensa a cruz peitoral da Ordem. Ao ser elevado à Cavalaria, o collarette permanece, a túnica lisa é trocada por um manto branco contendo uma cruz pateada vermelha no ombro esquerdo; e o candidato é investido com uma faixa branca com bordas douradas e uma cruz bordada vermelha no centro, na qual é suspensa a cruz da Ordem. (O CBCS, na capa, sobre o lado esquerdo do peito, tem bordado seu brasão).

Os Graus
O quarto Grau do Rito, que não possui qualquer ligação com a Escócia, foi conferido quando duas seções dentro de uma Loja de Santo André provavelmente se separaram de um simples Grau original de mesmo nome.
Mestre Escocês de Santo André: Esse Grau faz referência à tradição divina do Templo de Salomão e à presença permanente da Santa Shekinah. Infere-se também que, enquanto o Primeiro Templo foi deixado em ruínas, ainda permaneceu dentro dele o conhecimento sagrado do Deus de Israel.

Aqui temos o desenvolvimento da lenda de construção do Segundo Templo, exortando o verdadeiro investigador a penetrar a tumba de Hiram à procura da Palavra Perdida. Seus trabalhos são recompensados pela personalidade alegórica do Mestre Construtor sendo elevada como um véu para revelar o Cristo ressuscitado, que mostra, desse modo, uma interpretação cristã das letras que formam o nome de nosso Grão-Mestre; e também alude à vinda da Nova Jerusalém, a Sion mística.

Escudeiro Noviço: No quinto Grau, o candidato é submetido a um período de reflexão dentro de um Colégio Escocês, antes de ser juramentado no Capítulo de noviços. A lenda conta que, nos primórdios da Era Cristã, Magos Sábios e iluminados que residiam na Cidade Santa foram convertidos ao Cristianismo por

São Marcos. O trabalho esotérico de iniciação exigia que sua doutrina fosse transmitida por tradição oral secreta, o que era feito e culminava nos Cavaleiros Templários, que eram reputados em serem os últimos depositários desse divino conhecimento.

Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa: No sexto e final Grau, é revelado ao Noviço, em seu enobrecimento dentro de uma “Prefeitura”, um Convento. Idêntico ao Cristianismo Antigo, no zênite da antiga civilização egípcia, equiparado a Orfeu, Pitágoras e Platão. Também lhe é explicado que a Cavalaria da Cidade Santa se manifestava em obras beneficentes que eram o caminho perfeito para Deus, e pela difusão desses trabalhos, assegurando a maior bondade para a família humana e a obtenção final da verdadeira iluminação.
Em todo o ritual está impresso as virtudes da Fé, Esperança e Caridade. Ligados as mensagens de Amor e Tolerância, Tradição Templária, em termos de herança espiritual e muito próximo da GNOSE CRISTÃ...

A Ordem no Brasil
No Brasil o Regime se iniciou sob os auspícios do Grande Priorado Independente da Lusitânia que outorgou as Cartas Constitutivas das primeiras Lojas de Santo André e logo das primeiras Prefeituras, constituindo-se uma Delegação Nacional com sede no Brasil e nomeando-se como seu Delegado ao Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS.
Em 7 de Setembro 2008 o Grande Priorado da Helvetia, Mãe do Mundo, e com o acordo unânime e presença de todos os Grandes Priorados, outorgou Carta Patente e sagrou o Grande Priorado do Brasil da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, com jurisdição nacional exclusiva, instalando como seu primeiro Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional ao Mui Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS, GCT e seu primeiro Grão-Prior Adjunto ao Reverendo Cavaleiro Manoel Oliveira Leite, CBC, GCT
Igualmente e seguindo a Tradição Templária constituiu a XIª Província denominada Terra de Vera Cruz, que abrange o território da República  Federativa do Brasil
 O Grande Priorado do Brasil está posto sob o governo supremo de um Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional que dirige a Ordem assistido por um Diretório composto de Grandes Oficiais. Um Grande Capítulo constitui o órgão deliberante e se reúne ao menos uma vez ao ano. Por outra parte, um Rei de Armas cuida do Armorial do Grande Priorado. 
As Prefeituras estão dirigidas por um Prefeito e reúne os C.B.C.S. e os Escudeiros Noviços do território. Do Prefeito dependem as Lojas de Mestres Escoceses de Santo André a ele vinculadas.
No dia 11 de Fevereiro 2012 foi regularmente eleito e instalado em Assembleia Geral para Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional o Mui Reverendo Cavaleiro Wagner Veneziani Costa, MH, GCCS, GCT, e seu quadro de Grandes Oficiais, com o comparecimento das mais altas autoridades maçônicas do Grande Oriente do Brasil. O Irmãos Wagner Veneziani Costa foi reeleito, para mais um período, e está atualmente como Grão Mestre.
A Ordem tem prosperado em solo brasileiro e já temos várias Prefeituras e inumeras Lojas de Santo André distribuidas em vários Estados da federação.

Adaptação doTexto de:
Wagner Veneziani Costa, MH, GCCS.
Fotos Rede Colmeia.


















terça-feira, 2 de setembro de 2014

CONVOCAÇÃO DOS CAPÍTULOS 8 DE MAIO N° 63 E CARLOS AUGUSTO RAMOS FILHO Nº 64 DE MAÇONS DO ARCO REAL

Por ordem dos Primeiros Principais, EE.Compp. Welligton Gradelha Martos e João Roberto Ambrosio, os Capítulos 8 de Maio n° 63 e Carlos Augusto Ramos Filho, nº 64 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do Brasil, convida a todos os Mestres Maçons, com mais de quatro semanas de exaltados, a ingressarem no Arco Real em sessão a ser realizada em 06/09/2014 as 9:30 horas, no Templo da ARLS Oito de Maio nº 2083 situado na Rua Spipe Calarge, 2411 (Proximo ao Radio Clube Campo) em Campo Grande/MS.
Solicitamos aos Irmãos interessados entrar em contato com o Irmão Palmeira, através do telefone (67) 8118 1880, apresentando atestado de regularidade da Loja Simbólica da qual faz parte e cópia da identidade maçônica.


O que é o Arco Real?

Trabalho elaborado pelo ME. Companheiro Luiz Adive Palmeira, Past Primeiro Principal do Capítulo 8 de Maio n° 63 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do Brasil, Grande Inspetor do Supremo Grande Capítulo do Brasil de Maçons do Arco Real e Membro do Capítulo Royal Edward 5566, de Maçons do Arco Real da Inglaterra, subordinado ao Grande Capitulo Distrital da América do Sul – Divisão Norte.

Por mais de dois séculos, para a grande maioria dos Maçons de todo o mundo, o Arco Real tem sido o complemento indispensável da educação dos Mestres Maçons.
Na época em que a Maçonaria inglesa encontrava-se dividida em duas Grandes Lojas rivais, Laurence Dermott (1720-1791), o famoso Grande Secretário dos Antigos, dizia que o Arco Real era "a raiz, o coração e o cerne da Maçonaria". A Grande Loja dos Antigos, a Ancient Grand Lodge, praticava o Arco Real desde a sua fundação e o considerava tão importante que chegou a ser conhecida como a "Grande Loja dos Quatro Graus". Seu brasão, que só ostenta elementos simbólicos do Arco Real, mostra isso.
Quando veio a União das duas Grandes Lojas, dos Modernos e dos Antigos, o Arco Real acabou por se encaixar-se nos Graus Simbólicos. Com isso, ao invés de constituir-se em um grau acima, foi considerado um Grau lateral.
Para um melhor entendimento do que trata o Grau transcrevo abaixo uma explicação publicada pelo E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, Escreva E. Domatic Chapter of Instruction Nº177, A.Q.C. vol. LXXVIII, 1965. (Condensação) e traduzida para o português por E. Comp. Alberto Victor Castellet, Membro do Capitulo Atrium N° 04.

“Descrito como a perfeição e completa realização da Maçonaria, este grau trata do longo período que seguiu ao final do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém havia sido destruído, o reinado de Judá dividido em tribos escravas. Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande, para converter-se parte do poderoso império da Pérsia. Este governante, muito humano, liberou os escravos judeus, e os convidou a voltar a Jerusalém, para iniciar a reconstrução do Templo. Esta lenda está baseada na restauração dos segredos genuínos do Mestre Maçom, e isto é realizado por operários que fazem um descobrimento importante durante seu trabalho e conseguindo uma interessante e iluminada explicação da natureza de Deus.”

O Arco Real tem quatro cerimônias: a exaltação como é chamada a cerimônia de admissão de novos membros e uma cerimônia de instalação para cada um dos três dirigentes. A cerimônia de exaltação está dividida em duas partes: uma apresentação bastante dramática dos princípios da Ordem seguida de três palestras na qual a história, simbolismo e os princípios do Arco Real são melhores explicados. Tal como a Maçonaria Simbólica, o Arco Real está aberto aos Irmãos de todos os credos.
O Maçom entusiasta achará no Santo Arco Real, muito do que estava procurando no terceiro grau, e além do grande ensinamento simbólico e da imponente cerimônia, achará que entre os membros do Capítulo se encontram os mais ativos Obreiros da Franco Maçonaria.
A Maçonaria do Arco Real não é em absoluto excludente, competitiva, ou incompatível com nenhum dos Graus do Escocísmo, e a prova disto é que tantos Irmãos estão atuando simultaneamente em ambos os Corpos Maçônicos.
Bibliografia: Texto do E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, publicado na Revista Grande Loja em Destaque, edição de fevereiro 2004, publicação da Grande Loja de São Paulo.
Site do Supremo Capítulo da Inglaterra:
http://www.grandchapter.org.uk/royal-arch/index.htm
Revista Engenho & Arte, Numero 07, Primavera de 2000.