quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

179 ANOS DO SUPREMO CONSELHO DO BRASIL PARA O GRAU 33º DO REAA - SÃO CRISTOVÃO



O Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito foi fundado em 12 de novembro de 1832, tendo funcionado, até o ano de 1976, no prédio da Rua do Lavradio nº 97, na cidade do Rio de Janeiro, sede do Grande Oriente do Brasil. Atualmente, tem sede no Campo de São Cristóvão nº 114, na cidade do Rio de Janeiro, RJ - Brasil. É pessoa jurídica de direito privado, e uma instituição maçônica de caráter iniciático, filosófico, educativo e filantrópico, sem finalidade lucrativa, com jurisdição em todo território nacional, tendo foro na cidade do Rio de Janeiro.
      Sua fundação, em 12 de novembro de 1832, deu-se por intermédio de FRANCISCO GÊ ACAIABA DE MONTEZUMA, o Visconde de Jequitinhonha, autorizado que fora por uma Carta-Patente expedida em 1829 pelo então Supremo Conselho dos Países Baixos, atual Bélgica, quando Montezuma se encontrava exilado na Europa desde 1823, em face de seu descontentamento com a situação política à época reinante no governo do Império. Em seu retorno ao Brasil, em 1831, após abdicação de D. Pedro I, pôde Montezuma desenvolver todos os atos necessários para a instalação do nosso Supremo Conselho, o que veio a ocorrer no ano seguinte. 
      Sua doutrina, que tem por base as Grandes Constituições Gerais de 1762 e 1786, com as resoluções aprovadas em congressos internacionais posteriormente realizados, é fundamentada na hierarquia de 33 (trinta e três) graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, sob o lema "DEUS MEUNQUE JUS", tendo por objetivo desenvolver entre os maçons, através da prática de um culto ecumênico, os seguintes princípios:

 • A existência de um Princípio Criador, o Grande Arquiteto do Universo;
 • A investigação constante da verdade;
 • O culto da fraternidade;
 • A obediência à lei e a prática da justiça;
 • O combate à intolerância;
 • O trabalho incessante em prol da Ordem, da Pátria e da Humanidade.
       O Supremo Conselho do Brasil é administrado por um grupo de membros denominado Sacro Colégio, presidido e dirigido por um Soberano Grande Inspetor Geral do Rito, com o título de Soberano Grande Comendador, eleito pela maioria absoluta dos membros dessa Administração.
      Atualmente o Supremo Conselho do Brasil tem 48 Órgãos: 29 Delegacias Litúrgicas, 2 Representações e 17 Colégios dos Grandes Inspetores Gerais sediados nas regiões mais desenvolvidas de cada Estado. Há também 851 Corpos Filosóficos: 356 Lojas de Perfeição, 310 Capítulos Rosa-Cruz, 114 Conselhos Filosóficos de Kadosch e 71 Consistórios de Príncipes do Real Segredo, totalizando mais de 27000 Obreiros em harmônica união com um Grande Oriente Do Brasil, cujo universo de Obreiros é superior a 80% de maçons do Rito Escocês.
     Por intermédio do trabalho digno e eficiente de seus Delegados Litúrgicos e Diretores dos Órgãos e Corpos de suas jurisdições, nosso Supremo Conselho do Brasil, difunde os objetivos salutares da doutrina e estudo do Rito Escocês, cultivando a fraternidade, o labor incessante em prol da Ordem Maçônica e a permanente pregação da esperança e da solidariedade entre os povos de todas as partes do Mundo. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Capítulo 8 de Maio n° 63 de Maçons do Arco Real

Por ordem do Primeiro Principal, E.Comp. Helio Antonio dos Santos Filho, o Capítulo 8 de Maio n° 63 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do Brasil, convida a todos os Mestres Maçons, com mais de quatro semanas de exaltados, a ingressarem no Arco Real em sessão, regular, a ser realizada em 25/02/2012 as 09:00 horas, no Templo da ARLS 8 de Maio nº 2083 situado na Rua Spipe Carlarge, 2411 – Jardim Morumbi – (Proximo ao Rádio Clube Campo) - Campo Grande – MS.
Solicitamos aos Irmãos interessados entrar em contato com o Ir Palmeira, através do telefone (67) 8118 1880, apresentando atestado de regularidade da Loja Simbólica da qual faz parte e cópia da identidade maçônica.


Wellington Gradelha Marthos
Secretário

O que é o Arco Real?
 Trabalho elaborado pelo E. Companheiro Luiz Adive Palmeira, Membro do Capítulo Royal Edward 5566, de Maçons do Arco Real da Inglaterra, subordinado ao Grande Capitulo Distrital da América do Sul – Divisão Norte e Past Primeiro Principal do Capítulo 8 de Maio n° 63 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do GOB.
Por mais de dois séculos, para a grande maioria dos Maçons de todo o mundo, o Arco Real tem sido o complemento indispensável da educação dos Mestres Maçons.
Na época em que a Maçonaria inglesa encontrava-se dividida em duas Grandes Lojas rivais, Laurence Dermott (1720-1791), o famoso Grande Secretário dos Antigos, dizia que o Arco Real era "a raiz, o coração e o cerne da Maçonaria". A Grande Loja dos Antigos, a Ancient Grand Lodge, praticava o Arco Real desde a sua fundação e o considerava tão importante que chegou a ser conhecida como a "Grande Loja dos Quatro Graus". Seu brasão, que só ostenta elementos simbólicos do Arco Real, mostra isso.
Quando veio a União das duas Grandes Lojas, dos Modernos e dos Antigos, o Arco Real acabou por se encaixar-se nos Graus Simbólicos. Com isso, ao invés de constituir-se em um grau acima, foi considerado um Grau lateral.
Para um melhor entendimento do que trata o Grau transcrevo abaixo uma explicação publicada pelo E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, Escreva E. Domatic Chapter of Instruction Nº177, A.Q.C. vol. LXXVIII, 1965. (Condensação) e traduzida para o português por E. Comp. Alberto Victor Castellet, Membro do Capitulo Atrium N° 04.
“Descrito como a perfeição e completa realização da Maçonaria, este grau trata do longo período que seguiu ao final do glorioso reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém havia sido destruído, o reinado de Judá dividido em tribos escravas. Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande, para converter-se parte do poderoso império da Pérsia. Este governante, muito humano, liberou os escravos judeus, e os convidou a voltar a Jerusalém, para iniciar a reconstrução do Templo. Esta lenda está baseada na restauração dos segredos genuínos do Mestre Maçom, e isto é realizado por operários que fazem um descobrimento importante durante seu trabalho e conseguindo uma interessante e iluminada explicação da natureza de Deus.”
O Arco Real tem quatro cerimônias: a exaltação como é chamada a cerimônia de admissão de novos membros e uma cerimônia de instalação para cada um dos três dirigentes. A cerimônia de exaltação está dividida em duas partes: uma apresentação bastante dramática dos princípios da Ordem seguida de três palestras na qual a história, simbolismo e os princípios do Arco Real são melhores explicados. Tal como a Maçonaria Simbólica, o Arco Real está aberto aos Irmãos de todos os credos.
O Maçom entusiasta achará no Santo Arco Real, muito do que estava procurando no terceiro grau, e além do grande ensinamento simbólico e da imponente cerimônia, achará que entre os membros do Capítulo se encontram os mais ativos Obreiros da Franco Maçonaria.
A Maçonaria do Arco Real não é em absoluto excludente, competitiva, ou incompatível com nenhum dos Graus do Escocísmo, e a prova disto é que tantos Irmãos estão atuando simultaneamente em ambos os Corpos Maçônicos.
Bibliografia: Texto do E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, publicado na Revista Grande Loja em Destaque, edição de fevereiro 2004, publicação da Grande Loja de São Paulo.
Site do Supremo Capítulo da Inglaterra:
Revista Engenho & Arte, Numero 07, Primavera de 2000.








sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

10 RAZÕES PARA SE TORNAR UM MESTRE MAÇOM DA MARCA


1. Reuniões - As Lojas da Marca se reúnem apenas 4 vezes por ano, tornando mais fácil encaixá-las em sua agenda maçônica já tão ocupada.

2. As anuidades das Ordens de Aperfeiçoamento são menores que uma mensalidade de uma Loja simbólica.

3. Complete o seu Segundo Grau Maçônico - o grau da Marca é dito simbolicamente a parte "Operativa" do Grau de Companheiro Maçom.

4. Complete o seu conhecimento sobre a Tábua de Delinear do Terceiro Grau - Quando você foi feito um Mestre Maçom, certas partes da Tábua de Delinear do Terceiro Grau não foram explicadas para você, estas informações são reveladas no Grau de Mestre Maçom da Marca.

5. Abrir o caminho para outros graus - Ter sido iniciado Mestre Maçom da Marca é um pré-requisito para receber outros graus maçônicos, incluindo NAUTAS DA ARCA REAL, Mestres Reais e Escolhidos, Ordens aliadas e os Graus da Sociedade dos Maçons Livres e Maçons de Obras Rústicas, Telhados, Pavimentação, Reboco e Alvenaria de Tijolos (The Operatives).

6. Amizade - O grau de Mestre Maçom, da Marca é conhecido como o "Grau Amigável".
Não só pelo motivo de o candidato fazer novos amigos ao ser iniciado a está ordem, mas também em referencia as dificuldades ocorridas enquanto da criação da "Grande Loja da Marca" em 1856 na Inglaterra.

7. Desfrute de um dos mais belos rituais Maçonaria.
"Ao contrário de muitas outras ordens esse grau (a Marca) combina o pensamento maçônico com uma leveza de toque, mas não é fútil. Não só o candidato aprende mais sobre o lugar dos maçons na construção real e especulativa do Templo, mas ele irá apreciar mais profundamente, tanto as alegrias e tristezas dentro de sua própria jornada maçônica, bem como a falibilidade do homem e da necessidade de absoluta humildade diante de Deus, o ritual é cheio de beleza".

8. Histórico. Participar da Implantação e Fundação deste Corpo Maçônico no Brasil.

9. “Abrir a possibilidade de ampliar o seu círculo de visitações em outros Países (além das lojas simbólicas), integrando também as oficinas destas Ordens localizadas além das fronteiras brasileiras”.

10. A Décima Razão- descobrir por que há dez motivos e não onze?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Reunião do Capítulo Geral do Grande Priorado do Brasil das Ordens dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa


Neste ultimo dia 11 de fevereiro de 2012 as 09h00minh, aconteceu a Reunião do Capítulo Geral do Grande Priorado do Brasil das Ordens dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, na sede do GOB-SP em São Paulo, na ocasião foi instalado com Grão Prior e Grão Mestre Nacional o Mui Revendo Cavaleiro Irmão Wagner Veneziani Costa, tendo com Grão Prior Adjunto o Revendo Cavaleiro Irmão Custódio Junqueira Ferraz.
Na sessão o Grão Prior e GM Nacional Santiago Ansaldo de Aróstegui de Lerín y de Contreras outorgou honrarias aos que colaboraram com o Priorado, além de instalar o Soberano Irmão Marcos José da Silva, Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil, o Sapientíssimo Irmão Claudio Roque Buono, o Eminente Irmão Marinho, Grão Mestre do GOB-SP, o Eminente Irmão Tullio Colacioppo, Grande Secretário de Relações Exteriores do GOB, todos como Grão Prior de honra.
O Grão Prior Irmão Wagner Veneziani Costa, procedeu à instalação do Mui Revendo Irmão Santiago Ansaldo com Grão Prior Fundador do Grande Priorado, em seguida deu posse aos novos oficiais do Priorado. Participaram da sessão o Eminente Irmão Wagner Sandoval Barbosa, Grão Mestre do GOB-SC, Poderoso Irmão Benilo Allegretti, Grão Mestre Adj. de Honra do GOB-MS, Eminente Irmão Fernando Nery de Sá, presidente da PAEL-RJ, Eminente Irmão Ronaldo Junqueira, Grande Secretário de Administração do GOB. Da Grande Loja de Maçons da Marca do Brasil, estiveram presentes o Grão Mestre Soberano Irmão Gerson Magdaleno, o Grão Mestre Adjunto Irmão Paulo Roberto de Medeiros e o Grão Mestre Assistente Irmão Marco Antonio Queixada. Também estiveram presentes os Irmãos do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, Soberano Lugar Tenente Comendador Irmão Cid Ney Filardi Ramos, Soberano Grande Secretário de Administração, Poderoso Irmão João Baptista Maciel Monteiro, Delegado Liturgico do Mato Grosso do Sul e Irmãos de diversas partes do país.
Com a instalação do Irmão Wagner Veneziani o Priorado começa uma nova fase, a de expansão, uma vez que o bonito trabalho do Irmão Santiago Ansaldo foi de implantação e consolidação da Ordem no Brasil.
No Brasil o Regime se iniciou sob os auspícios do Grande Priorado Independente da Lusitânia que outorgou as Cartas Constitutivas das primeiras Lojas de Santo André e logo das primeiras Prefeituras, constituindo-se uma Delegação Nacional com sede no Brasil e nomeando-se como seu Delegado ao Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS.
Em 7 de Setembro 2008 o Grande Priorado da Helvetia, Mãe do Mundo, e com o acordo unânime e presença de todos os Grandes Priorados, outorgou Carta Patente e sagrou o Grande Priorado do Brasil da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa, com jurisdição nacional exclusiva, instalando como seu primeiro Grão Prior/Grão Mestre Nacional ao Mui Reverendo Cavaleiro Santiago Ansaldo de Aróstegui, CBCS, GCT e seu primeiro Grão Prior Adjunto ao Reverendo Cavaleiro Manoel Oliveira Leite, CBC, GCT.
Igualmente e seguindo a Tradição Templária constituiu a XIª Província denominada Terras de Vera Cruz, que abrange o território da República Federativa do Brasil.
O Grande Priorado do Brasil está posto sob o governo supremo de um Grão Prior/Grão Mestre Nacional que dirige a Ordem assistido por um Diretório composto de Grandes Oficiais. Um Grande Capítulo constitui o órgão deliberante e se reúne ao menos uma vez ao ano. Por outra parte, um Rei de Armas cuida do Armorial do Grande Priorado.
As Prefeituras estão dirigidas por um Prefeito e reúne os C.B.C.S. e os Escudeiros Noviços do território. Do Prefeito dependem as Lojas de Mestres Escoceses de Santo André a ele vinculadas.
Imagens: Irmão Adler Friozi e Rede Colmeia