segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O GRAU DE MESTRE MAÇOM DA MARCA

“Há alguma evidência de que supostamente o grau deva ter 400 anos, mas os primeiros registros Ingleses são de 1769, quando o grau foi trabalhado no Friendship Royal Arch Chapter No.257 em Plymouth. No entanto, um livro datado de 1599 de uma Loja de Edimburgo, afirma que vários irmãos especulativos tinham anexado a sua marca após seus nomes.
O Grau de Mestre Maçom da Marca é aberto a todos os Mestres Maçons. A cerimônia, em que um irmão será "avançado", termo usado na admissão do candidato, pode se dizer que compreende de dois graus, a primeira parte em que ele é reconhecido como um homem da Marca e depois a segunda, onde ele se torna um Mestre Maçom da Marca.
A marca referida no seu título leva o nome de marca ou símbolo com que o pedreiro é identificado pelo seu trabalho e ainda pode ser encontrada em muitas catedrais e construções importantes. Essa marca pessoal e comercial não só funcionou como uma marca, mas provavelmente também como uma forma de publicidade.
O Grau faz uso das Sagradas Escrituras para instruir o candidato e os irmãos na história, e serve para ensinar que a verdadeira mensagem é a contemplação de um dos pontos fortes e fraquezas humanas. Em termos cronológicos o grau é um complemento do Segundo Grau simbólico.
O paramento "é constituído por um avental e jóia. O avental é de couro de carneiro branco com uma ponta triangular delimitado com uma fita de duas polegadas azul com bordas vermelhas. Tem rosetas semelhantes ao Mestre Maçom em azul com bordas vermelhas e para os Past Masters as rosetas são substituídas por taus invertidos prateados. A jóia da ordem é uma pedra chave anexada a uma fita que combina com o avental e tem um maço e cinzel, que são as ferramentas da ordem. A pedra fundamental, que tem alguns caracteres, é parte integrante da cerimônia.”
John Luttrell

Provincial Grand Secretary
Provincial Grand Lodge of Mark Master Masons of Bedfordshire

David Mitchell, no seu livro O Grau da Marca - Madras Editora 2005, nos relata que atualmente, na Inglaterra, os Maçons da Marca sentem-se orgulhosos de serem conhecidos como pertencentes ao “Grau Amigável”. “No bar do Mark Masons’ Hall, St. James, em Londres, eu ouvi, por acaso, um comentário: “ Em todos os meus anos como Maçom da Marca, jamais encontrei alguém que não gostasse de pertencer a este Grau”. Eu não somente endosso essa afirmação, como acrescentaria, ainda, que, em meus trinta e cinco anos como Maçom da Marca, adorei as reuniões e os encontros, desfrutando da amizade dos Irmãos em Londres, nos Condados locais e nas Províncias em toda a Inglaterra e Wales. Nós somos de fato, o “Grau Amigável” que trouxe uma especial ênfase ao Amor Fraternal e colocou sobre o Irmão os mais altos valores, como amigo e companheiro.”

No Brasil temos a Grande Loja Distrital de Mestres Maçons da Marca do Brasil, ligada a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra, cujo Grão Mestre Distrital é o Irmão John C. Woodrow, com as Lojas  Saint Paul’s nº 961, Wanderers nº 1137, Guanabara nº 1156, Campos Salles nº 1355,  Fenix nº 1817, Moses Montefiore nº 1819, Barão de Mauá nº 1852, Harmonia  nº 1854The Goose and Gridiron nº 1888, Centenary nº 1908, Santa Catarina nº 1926.


No Brasil, e com reconhecimento da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra, temos a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Brasil, cujo Grão Mestre é o Irmão Gerson Magdaleno, tendo com adjunto o Irmão Paulo Roberto de Medeiros  e assistente o Irmão Marco Antônio Queixada e que está em pleno crescimento em todo o território nacional.



Luiz Adive Palmeira, Membro da GUANABARA LODGE OF MARK MASTER MASONS Nº 1156 da Grand Lodge Of Mark Master Masons Of England – District of Brazil