sexta-feira, 24 de julho de 2009

II COPA MAÇÔNICA DE FUTEBOL 7 SOCIETY

II COPA MAÇÔNICA DE FUTEBOL 7 SOCIETY
CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL

Meus Irmãos,
As Lojas maçônicas interessadas em participar da II Copa Maçônica de Futebol, procurem os coordenadores de sua Potencia Maçônica para efetuar as inscrições.Prazo para inscrições até o dia 05/08/2009 - abertura do evento 15/08/2009 noBelmar Fidalgo.
Esperamos contar com todos nesta confraternização da família maçônica.


TFA
Kiko

COORDENADORES

1- Wilson Benedito Guedes
Celular 9221-7989 – 3314-3466
Wb.guedes@uol.com.br
2- Francisco da Silva Bandeira – Kiko
Celular 9608-4634 – 3029-5108
kikobandeira@click21.com.br
3- GOB-MS
Wellington M. Mello - Lepe
Celular 8122-7433
sinodont@hotmail.com
lepemello@hotmail.com
4- GOMS
Baldomero Bezerra da Silva
Celular 9221-3611 – 3313-6400
acbaldomero@uol.com.br
5- Grande Loja
Julio Mercadante
Celular 9963-0567 - 3326-1685
julionat@terra.com.br

Três Janelas

TRÊS JANELAS
Três Janelas estão representadas no "Quadro de Aprendiz": a primeira a Oriente, a segunda ao Meio-Dia e a terceira a Ocidente; nenhuma janela se abre para o Norte. Essas três janelas são cobertas por uma rede de arame. "Elas representam, diz Plantageneta, as três portas do Templo de Salomão, e essa evocação, se considerarmos isoladamente a Oficina Maçônica, poderia parecer, no mínimo, paradoxal. Mas não é nada disso. A rede que protege essas aberturas lembra que o trabalho dos operários é subtraído à curiosidade do profano, cujo olhar não sabe penetrar no Templo; mas sublinha que, se o olhar do Maçom não for detido pelo mesmo obstáculo, suas perspectivas são essencialmente diferentes. Com efeito, ele não pode olhar materialmente a vã agitação da rua, pois ao seu redor tudo está fechado, mas nem por isso, espiritualmente, ele deve determinar o movimento do mundo sensível encarado do ponto de vista em que ele se encontra".
"A Loja do Aprendiz não recebe nenhuma luz do exterior", escreve Wirth, que acrescenta: "Ela lembra, por esse detalhe, as criptas subterrâneas cavadas no flanco das montanhas, os hipogeus do Egito ou da Índia, o antro de Trofônio, etc. A Loja do Companheiro, em contrapartida, está em comunicação com o mundo exterior graças às três janelas..."
Ora, pelo que pudemos constatar, os antigos rituais maçônicos fazem menção de três janelas no grau de Aprendiz. Oswaldo Wirth suprimiu-as um tanto levianamente, para poder adaptar sua explicação à sua concepção.
Quanto a Plantageneta, ele fala das três portas do Templo de Salomão. Ora, na Bíblia se diz (I Livro dos Reis, VI, 4): "O rei fez na casa (no Templo) janelas com grades fixas". Ignora-se tudo a respeito do número dessas janelas e de sua disposição. Sabe-se, apenas, com certeza, que o Templo se abria de leste para oeste, como na maioria de nossas igrejas catedrais; desse modo, o Templo era iluminado pelo Sol ao nascer. A orientação geral era a mesma que a das igrejas, isto é, a construção estava orientada, em seu comprimento, no sentido Leste-Oeste, mas o Sol é que ia ao encontro do Santo dos Santos.
Os Maçons construtores sempre orientaram os Templos com a entrada para o Ocidente e de modo que as três janelas do "Quadro" sigam a marcha do Sol. Não existe janela ao Norte, porque o Sol não passa por aí.
As janelas são protegidas por redes não para impedir que os profanos olhem para o interior do Templo — pois se o Templo, fosse iluminado interiormente, uma simples rede de metal não seria suficiente para impedir que se visse o que acontecia dentro deles — mas simplesmente para impedir o acesso ao Templo.
O Templo fica isolado do mundo profano e o Maçom não deve sofrer nenhuma tentação para se tornar espectador do mesmo. Pelo contrário, é preciso que, ao sair do Templo, depois de ali ter haurido novas forças, o Maçom volte a ser um agente no meio à multidão anônima e aí distribua a Sabedoria, a Força e a Benignidade que adquiriu no Templo.
A janela do Oriente traz a doçura da aurora, sua renovação de atividade; a do Meio-Dia, a força e o calor; a do Ocidente dá uma luz que, à medida que se torna mais fraca, convida ao repouso. O Norte, escuro, como não recebe nenhuma luz, não precisa de janela.
Os trabalhos dos Maçons começam, simbolicamente, ao Meio-Dia e terminam à Meia-Noite. Começam ao Meio-Dia, quando o Sol brilha com toda a sua força no Templo.
Os Aprendizes são colocados ao Norte porque têm necessidade de serem esclarecidos; eles recebem assim toda a luz da janela do Meio-Dia. Os Companheiros, colocados ao Meio-Dia, precisam de menos luz, e a sombra provocada pela parede do Templo ilumina-os suficientemente. Na mesma ordem de idéias, notar-se-á que o Venerável e seus assessores recebem de frente apenas a luz do crepúsculo. Em contrapartida, os Vigilantes são alertados desde a aurora pela luz que os atinge em cheio.


Fonte: JULES BOUCHER, A Simbólica Maçônica — Ed. Pensamento, págs. 171-173