domingo, 26 de setembro de 2010

O MAÇOM MARCOS JOSÉ DA SILVA

Era final de novembro de 2008, o momento era de expectativa. Nosso CA (Centro Administrativo) estava finalmente concluído, para entregarmos aos Maçons do Grande Oriente do Brasil – Mato Grosso do Sul planejávamos uma grande festa. Uma festa que pudesse demonstrar o quando estávamos felizes por ter conseguido concluir parte de nosso projeto para o GOB-MS.
A ocasião requeria muitos convidados, e o ponto alto seria a presença do nosso Soberano Grão Mestre Geral Marcos José da Silva. As negociações para a presença do soberano foram iniciadas e finalmente agendamos a data, seria dia 12 de dezembro de 2008.
Com uma agenda bastante apertada nosso Soberano Irmão Marcos, chega a Campo Grande na manhã do dia 12 de dezembro, após o encontro com nosso Eminente Grão Mestre Estadual Irmão Gessírio Domingos Mendes, fomos para o almoço, o local escolhido foi à Casa do Peixe, restaurante reconhecido nacionalmente pela elaboração de pratos à base de peixe e pertencente ao nosso querido Irmão Sergio Oyadomari. Ao terminarmos o almoço com uma conversa agradável, o Irmão Marcos diz-me que gostaria de visitar um Irmão que tivesse enfermo. Nesse momento senti a grandeza de caráter do Maçom Marcos José da Silva, todos estávamos pensando em ir para nossos lares a fim de fazermos a sesta, coisa comum no lugar, e nosso Soberano em busca de praticar os mais sagrados preceitos de nossa Ordem, confortar os Irmãos em momentos difíceis.
Lembrei-me então de um Maçom com quem tive a honra de conviver e conhecer sua história, Edson Gianotti, membro da ARLS Edificadores de Templos nº 2013, agora enfermo e com pouca mobilidade, liguei para a cunhada, Glorinha, que alegre pelo contato, relatou que o “Gia” iria ficar muito contente com a visita. Ao chegarmos à residência do Irmão Gianotti fomos gentilmente recebidos pela cunhada Glorinha, carioca, tal qual nosso Soberano, e iniciou-se uma agradável conversa junto ao Gianotti.
Despedimo-nos e o Irmão Marcos, pede-me para levá-lo ao hotel, pois teria que ver seus e-mails e estudar a edição do Ritual da Marca, que o Irmão Gerson Magdaleno havia revisado e fazer alguns contatos.
A inauguração do Centro Administrativo chamado de Barão de Batovi, em homenagem ao primeiro Venerável Mestre de Mato Grosso do Sul, estava prevista para as 20 horas, passo no hotel ás 18 horas e nosso Soberano já está a postos.
A solenidade acontece, o Irmão Marcos recebe o Titulo de Visitante Ilustre, concedido pela Câmara Municipal de Campo Grande, uma grande festa, banda da Policia Militar, autoridades civis e maçônicas. Passamos ao salão de festas para o jantar, uma deliciosa obra prima da culinária de Campo Grande. O Soberano deveria participar na manhã do dia 13 da sessão da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa do GOB-MS, porém uma noticia vinda de Brasília, antecipa sua volta.
O voo sai às 03h50min horas, e prontifico-me a levá-lo, independentemente de sua vontade. Despedimo-nos e vejo entrar na sala de embarque um dos maiores Maçons que conheço, algo que não se deve ao cargo que ocupa, e que para mim deve ser cultuado com um Rei, pois ser Grão Mestre de uma potência maçônica como o Grande Oriente do Brasil, além de conduzir milhares de homens livres e de bons costumes, é participar dos destinos do país.
Um maçom que pratica a solidariedade humana sem ostentação, sem vaidade, sem orgulho, com a verdadeira humildade maçônica, guardando deste ato profundo segredo; e que agora indevidamente eu exponho.


Luiz Adive Palmeira
MI da ARLS 8 de MAIO 2083 – GOB-MS
CAMPO GRANDE/MS

5 comentários:

  1. Caro Irmão Palmeira,

    Tenho-o em alta conta, e bem sabes dissso, porém não poderia me furtar a comentar sua recente postagem no blog Três Janelas.

    O maçom Marcos José da Silva, que infelizmente nunca tive o prazer de conversar pessoalmente por mais de dois minutos, sempre me pareceu um homem centrado, coerente e ciente de suas obrigações maçônicas.

    Já o Grão-Mestre Geral do GOB, Marcos José da Silva, se apresenta como figura polêmica no meio maçônico, e as informações que nos chegam em nosso pequeno GOB-MS, chegam na base do "disse-me-disse", não tendo qualquer prova sido apresentada aos nossos, seja para acusação ou defesa de suas atitudes.

    Sabemos aquilo a que temos acesso: uma revista semanal de grande circulação nacional apresentou a denúncia de possível favorecimento pessoal do Grão-Mestre ao registrar em seu próprio nome junto à Biblioteca Nacional os rituais maçônicos adotados pelo GOB, e não em nome do GOB, pessoa jurídica de direito para tal.

    Ainda que nobre a razão a que deu causa esse registro, a maneira como teria sido feito, segundo informa a matéria jornalística, está completamente equivocada.

    Se algo tivesse que ser feito nesse sentido, o proprietário deste registro deveria ser o GOB, e não seu dirigente máximo, uma vez que os rituais tratam de tradições e simbolismos humanos, e não do pensamento de uma pessoa, o que lhe garantiria direitos autorais dos quais o Grão-Mestre não tem direito algum, a não ser o de cumprir e cobrar seu cumprimento.

    Partindo para questões filosóficas, não concordo que rituais, tratados e documentos sagrados aos maçons devam ser divulgados sob qualquer forma ou pretexto, o que ocorre quando se registra uma obra na Biblioteca Nacional.

    Sem contar as implicações legais (não cito aqui a justiça profana, mas as leis Maçônicas), que nos proíbem de utilizar qualquer meio para gravar, rabiscar, escrever ou revelar de alguma forma qualquer coisa que possa divulgar nossa simbologia e ritualística, sobre as quais todos os iniciados prestaram um juramento, entrando assim na questão moral do ato.

    Não estou atacando o Maçom Marcos José da Silva, mas uma atitude monocrática do dirigente maior do GOB.

    Como disse no início, só sabemos o que nos chega às mãos, e o que nos chegou foi esta grave denúncia, o que a faz mais grave ainda por ter chego através de meio de comunicação profano.

    Para finalizar, acredito que a frase encaminhada em seu e-mail chamando ao acesso ao blog: "Aqui em Campo Grande tens nosso total e irrestrito apoio para os seus projetos para a Maçonaria do Grande Oriente do Brasil" tenha sido lavrado como opinião pessoal, uma vez que não observei qualquer consulta às lojas em nossa cidade para tratarmos desse sério assunto, pois caso contrário seria uma alusão monárquica às manifestações que deveriam ser discutidas democraticamente.

    Respeito todo o seu conhecimento e o reconheço como um verdadeiro Maçom, no mais amplo sentido da palavra, portanto peço que não tome minha postagem como pessoal, tanto a você quanto ao Ir.'. Marcos José da Silva.

    T.'.F.'.A.'.

    Ir.'. Lucio Nogueira Gonçalves
    V.'.M.'. Loja 26 de Abril, 2218.
    GOB-MS

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  2. Querido Irmão Lucio,
    Começando pelo final do seu e-mail quando usei o pronome possessivo nosso foi significando modéstia e não a opinião de um grupo ou instituição.
    Você mesmo usou tal recurso quando escreveu "Como disse no início, só sabemos o que nos chega às mãos".
    Seu comentário demonstra o quanto estamos esparsos no nosso (agora sim, meu e seu) GOB-MS.
    Quando foi que você foi convidado para uma reunião de Veneráveis?
    Talvez se não fosse o estado critico de saúde de nosso (meu e seu) Grão Mestre esse assunto tivesse sido tratado com a devida atenção que merece.
    Pois bem, as informações que me chegam de Irmãos de diversas partes do país dão conta que a atitude de nosso(meu e seu e de todo o GOB) soberano foi a mais adequada para a situação.
    Depois de ler o e-mail do nosso (meu e seu) Irmão Gerson Madgaleno, nos (eu) convencemos de que o Irmão Marcos merece nossa(minha modesta) confiança.
    E como forma de apoio ao Irmão Marcos decidi, como relato no e-mail, publicar o texto sobre sua visita à Campo Grande.
    Na tentativa de elucidar o acontecimento do Registro dos Rituais na BN transcrevo o e-mail do Irmão Gerson:

    Anexo também um texto do Irmão Marcos sobre o fato ocorrido.
    Espero ter contribuído para o melhor esclarecimento quanto aos registros na BN.
    Finalmente quero dizer que também o tenho como um verdadeiro Maçom, pois assim dizemos MMIICTMR e convida-lo para acessar nosso(agora de um grupo) projeto A Maçonaria Que Queremos.
    http://www.amaconariaquequeremos.blogspot.com/

    Fraternalmente
    Luiz Adive Palmeira
    MI da ARLS 8 de Maio 2083 do GOB-MS
    Campo Grande/MS

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  3. "Meus Irmãos deste distinto Grupo, boa tarde!
    Vejo em vários Grupos Irmãos condenando a atitude do Soberano no episódio do Registro dos Rituais. Condenam-o baseados em uma notícia mentirosa e manipulada, principalmente no que refere-se a ele receber os valores de direitos autorais dos Rituais, quando é público que essa é uma notícia completamente sem fundamento, mentirosa e descabida.
    Os acusadores, aproveitam-se do desconhecimento e da ignorância da maioria dos Irmãos sobre o assunto, para induzí-los a julgar e condenar o Soberano de forma injusta, vil e tendenciosa.... Vou resumir aqui o que já escrevi em outras oportunidades sobre o episódio, que julgo de relevante importância para entendermos o caso e percebermos que essa acusação é improcedente, mentirosa, tendenciosa e mal intencionada.
    Inicialmente é necessário sabermos, uma coisa é o Registro do Direito Autoral, outra é o recebimento dos valores referentes ao Registro dos Direitos Autorais
    O Registro do Direito Autoral só pode ser pedido por pessoa física, pessoa jurídica não é autor de nada, pessoa juridica não escreve livros, nem Rituais, portanto não pode pedir Registro de Direito Autoral. Quem escreve é pessoa física, portanto, é quem pode solicitar Registro e Direito Autoral
    O GOB é pessoa jurídica, e como tal não pode ser autor, coautor, tradutor ou organizador de nenhum livro, de nenhuma obra literária, consequentemente, de nenhum Ritual.
    Quem é o representante Legal, civil e criminalmente, no GOB? Quem é o único Irmão do GOB que tem autoridade legalmente constituída para responder pelo GOB? Quem foi eleito pelos Maçons para exercer esse Cargo e essa responsabilidade? O Soberano Marcos José da Silva, correto? Portanto só ele é quem pode ser o responsáevel legal para solicitar o registro dos direitos autorais dos nossos Rituais.
    Acredito, pelo que percebi no conteúdo de outros e-mails, ser importante explicar porque houve essa preocupação do Soberano com relação aos registros dos nossos Rituais, coisa que nunca havia sido pensada anteriormente.
    Há algum tempo, descobriram que algumas dessas "potências" não reconhecidas, que conhecemos e sabemos existir aos montes em nosso território, estavam utilizando nossos Rituais, (os Rituais do GOB) para uso em suas Lojas (só trocavam a capa). Quando o Soberano soube disso, imediatamente foi a uma delegacia prestar queixa, fazer um BO. Qual não foi a sua surpresa quando o Delegado pediu a ele que mostrasse o documento confirmando que os Rituais pertenciam ao GOB? Nesse momento, com a negativa da posse desse documento pelo Soberano, o delegado disse para ele mais ou menos o seguinte : "Entendo que seu pedido é justo, mas se não tiver registro, eu nada posso fazer, inclusive, aconselho o Sr. a providenciar o registro desses seus Rituais, pois, se algum malandro ou aproveitador o fizer, vocês passarão de vítima a Reu, mesmo que de fato esses Rituais sejam de vocês. Porque o que vale em um inquérito ou queixa crime é o documento de registro."

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  4. Diante dessa situação, nosso Soberano, preocupado com NOSSOS interesses, começou o procedimetno administrativo legal para regularizar nossos Rituais, através do Registro de seus Direitos Autorais.
    Percebam a injustiça......ele estava sofrendo um processo de Impeachement por preocupar-se em preservar e assegurar nossos direitos, através da proteção do Patrimônio do GOB, que é de todos nós.
    Pois bem, é importante informar que quando fazemos o Registro de Direito Autoral podemos fazê-lo em três modalidades principais (neste nosso caso específico): 1- Autor da Obra; 2 - Tradutor da Obra; 3- Organizador da Obra.
    Quando o Soberano foi indagado em qual dessas modalidades se enquadrava, mostrando a lisura no proceder e seu caráter ilibado, pensou: " Autor não sou, pois isso foi escrito há muito tempo - Tradutor não sou, pelo mesmo motivo anterior. Organizador pode ser."
    Porque organizador? , Porque a ele coube, como Sapientíssimo na Gestão anterior, a pedido do então Soberano Laelso Rodrigues, rever todos os Rituais do GOB. Portanto, esse é o motivo pelo qual ele está relacionado como Organizador dos Rituais no processo de Registro de Direitos Autorais. Simples não?
    Ato contínuo, repito, ato contínuo, passou como cedente do recebimento dos valores referentes aos Direitos Autorais de nossos Rituais, o Grande Oriente do Brasil. Pois neste caso uma Pessoa Jurídica pode ser o beneficiário do Direito Autoral da Obra. Não existem Livros que tem seus direitos destinados à Instituições filantrópicas? Pois é, neste caso o GOB é quem se benificia em receber esses valores.
    Não há nada de ilícito, não há nada de criminoso e não houve em nenhum momento no processo de Registro a intenção do Soberano em receber o que não lhe pertencia. Não precisam acreditar em mim, verifiquem junto à Secretaria Geral de Administração e Patrimônio, junto à Secretaria Geral de Finanças quem é o beneficiário dos Direitos Autorais dos Rituais e verão que essa acusação feita contra ele é injusta, improcedente e imoral.
    Peço que todos os Maçons do Grande Oriente do Brasil procurem conhecer os fatos antes de tomarem partido em notícias inverídicas, difamatórias e caluniadoras contra o Soberano Marcos José da Silva.
    Continuando, durante o processo de Registro, tinha-se conhecimento da necessidade de não deixar os Rituais expostos aos olhos profanos na Biblioteca Nacional. Existe um documento, de um diretor da B.N., informando e tranquilizando o Soberano de que os Rituais não ficariam expostos na B.N. aos profanos. Eu vi esse documento, ninguém me contou.... qual não foi a surpresa do Soberano ao tomar conhecimento que alguns Irmãos haviam conseguido não só ter acesso aos Rituais, como ainda os fotografaram. Ao saber disso o Soberano ficou incrédulo, pois tinha um documento de um diretor da B.N. afirmando que isso nçao ocorreria. Imediatamente tomou as medidas necessárias, para que fosse cumprido o compromisso anteriormente assumido, documentalmente avalizado. Bem, depois de muitas e desgastantes conversas, ele conseguiu impedir que olhos curiosos tivessem acesso aos nossos Rituais na Biblioteca Nacional. Hoje, ninguém mais consegue ter acesso a eles....houve até Irmão que

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  5. tentou conseguí-los de forma insistente, pessoalmente, por telefone e por e-mail, temos como provar essa insistência. Mas não conseguiu obtê-los, mostrando portanto, que não houve perjuro por parte do Soberano, que ele não divulgou nossos segredos aos profanos, como acusaram-no na SAFL, mas sim um problema interno de comunicação na B.N..
    Agora eu pergunto:
    E a reportagem da Revista Isto É? Quem foi que deu o material para ser publicado na Revista? Esse sim é um perjuro, visto que expôs no meio profano assuntos que só dizem respeito a nós, não é? E a transcrição da parte de nosso juramento que lá foi divulgada? Ter o P. C., a L. A. e o C. E. nas areis do mar, onde o F. e R. das ondas o mantenha em P.E....quem vai ser responsabilizado por isso? E a exposição difamatória e caluniosa que o Soberano e seus Secretários Gerais que lá aparecem, quem será responsabilizado e punido? Elas não devem ser tratadas no mínimo com o mesmo rigor, interesse e seriedade com que foi tratado o caso do Soberano?
    Pois é, quem é o perjuro? o Soberano ou seu algóz? O perjuro é o Soberano ou quem enviou material para a revista Isto É, expondo ao mundo profano assuntos de nosso único e exclusivo interesse?
    Pedido de Impeachement contra o Soberano na Assembleia foi aberto com a acusação de revelar os nossos segredos aos profanos, sem que ele soubesse e agora? Quais as medidas serão tomadas para punir quem foi real, comprovada e intencionalmente perjuro?
    Bem meus Irmãos, desculpem-me pelo texto extenso, mas o assunto precisava e merecia esses esclarecimentos, antes de encerrar, pelo exposto acima, reforçando o pedido do nosso Irmão Dr. Marcio Rodrigues, peço que os Deputados Federais que representam o GOB-MS, votem pela punição exemplar de quem tornou público através da revista Isto É, um assunto estritamente maçônico e votem também pela punição exemplar daqueles que habil e ardilosamente manipularam fatos para acusar irresponsavel e injustamente nosso Soberano Marcos José da Silva.
    Nós não temos por obrigação a busca insessante da verdade? De combatermos as injustiças, os preconceitos e os erros?
    Eu, como Maçom regular e ativo de quatro Lojas Simbólicas filiadas ao GOSP e Federadas ao GOB, espero ver o mesmo empenho e dedicação de todos os nobres Deputados da SAFL demonstrados até agora, no esclarecimento e punição exemplar dos responsáveis pela nossa exposição em uma revista semanal.
    Fraternalmente

    Gerson Magdaleno - M.I.
    ARLS Livres Pensadores 2304 - Benfeitora da Ordem
    ARLS Madras 3359
    ARLS Tempo de Estudos 3830
    ARLS Sublime Imprensa Maçônica 3999"

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