Por ordem do Primeiro Principal, E.Comp. Benjamin José
Machado, o Capítulo Carlos Augusto Ramos Filho n° 64 de Maçons do Arco Real do
Supremo Grande Capítulo do Brasil, convida a todos os Mestres Maçons, com mais
de quatro semanas de exaltados, a ingressarem no Arco Real em sessão, de
emergência, a ser realizada em 04/10/2011 as 20:00 horas, no Templo da ARLS Virtus
Et Labor nº 2836 situado na Rua Nicomedes Vieira de Resende, 1347 – Vilas Boas
– (Atrás da Associação dos Engenheiros) - Campo Grande – MS.
Solicitamos aos Irmãos interessados entrar em contato com o
Ir Palmeira, através do telefone (67) 8118 1880, apresentando atestado de
regularidade da Loja Simbólica da qual faz parte e cópia da identidade
maçônica.
Joaquim Pedro Martins Vieira
Secretário
O que é o Arco Real?
Trabalho elaborado
pelo E. Companheiro Luiz Adive Palmeira, Membro do Capítulo Royal Edward 5566,
de Maçons do Arco Real da Inglaterra, subordinado ao Grande Capitulo Distrital
da América do Sul – Divisão Norte e Past Primeiro Principal do Capítulo 8 de Maio
n° 63 de Maçons do Arco Real do Supremo Grande Capítulo do GOB.
Por mais de dois séculos, para a grande maioria dos Maçons
de todo o mundo, o Arco Real tem sido o complemento indispensável da educação
dos Mestres Maçons.
Na época em que a Maçonaria inglesa encontrava-se dividida
em duas Grandes Lojas rivais, Laurence Dermott (1720-1791), o famoso Grande
Secretário dos Antigos, dizia que o Arco Real era "a raiz, o coração e o
cerne da Maçonaria". A Grande Loja dos Antigos, a Ancient Grand Lodge,
praticava o Arco Real desde a sua fundação e o considerava tão importante que
chegou a ser conhecida como a "Grande Loja dos Quatro Graus". Seu
brasão, que só ostenta elementos simbólicos do Arco Real, mostra isso.
Quando veio a União das duas Grandes Lojas, dos Modernos e
dos Antigos, o Arco Real acabou por se encaixar-se nos Graus Simbólicos. Com
isso, ao invés de constituir-se em um grau acima, foi considerado um Grau
lateral.
Para um melhor entendimento do que trata o Grau transcrevo
abaixo uma explicação publicada pelo E. Comp. Roy A. Wells, GDCA, Escreva E. Domatic Chapter
of Instruction Nº177, A.Q.C. vol. LXXVIII, 1965. (Condensação) e
traduzida para o português por E. Comp. Alberto Victor Castellet, Membro do
Capitulo Atrium N° 04.
“Descrito como a perfeição e completa realização da
Maçonaria, este grau trata do longo período que seguiu ao final do glorioso
reinado do Rei Salomão. O Templo de Jerusalém havia sido destruído, o reinado
de Judá dividido em tribos escravas. Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande,
para converter-se parte do poderoso império da Pérsia. Este governante, muito
humano, liberou os escravos judeus, e os convidou a voltar a Jerusalém, para
iniciar a reconstrução do Templo. Esta lenda está baseada na restauração dos
segredos genuínos do Mestre Maçom, e isto é realizado por operários que fazem
um descobrimento importante durante seu trabalho e conseguindo uma interessante
e iluminada explicação da natureza de Deus.”
O Arco Real tem quatro cerimônias: a exaltação como é
chamada a cerimônia de admissão de novos membros e uma cerimônia de instalação
para cada um dos três dirigentes. A cerimônia de exaltação está dividida em
duas partes: uma apresentação bastante dramática dos princípios da Ordem
seguida de três palestras na qual a história, simbolismo e os princípios do
Arco Real são melhores explicados. Tal como a Maçonaria Simbólica, o Arco Real
está aberto aos Irmãos de todos os credos.
O Maçom entusiasta achará no Santo Arco Real, muito do que
estava procurando no terceiro grau, e além do grande ensinamento simbólico e da
imponente cerimônia, achará que entre os membros do Capítulo se encontram os
mais ativos Obreiros da Franco Maçonaria.
A Maçonaria do Arco Real não é em absoluto excludente,
competitiva, ou incompatível com nenhum dos Graus do Escocísmo, e a prova disto
é que tantos Irmãos estão atuando simultaneamente em ambos os Corpos Maçônicos.
Bibliografia: Texto do E. Comp. Roy A. Wells, GDCA,
publicado na Revista Grande Loja em Destaque, edição de fevereiro 2004,
publicação da Grande Loja de São Paulo.
Site do Supremo Capítulo da Inglaterra:
Revista Engenho & Arte, Numero 07, Primavera de 2000.
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